Atividades de interpretação
Thiago tinha onze anos e, freqüentemente, ia pescar no cais junto à casa de campo da sua família. Era uma diversão para ele e um momento de ficar com seu pai.
A temporada de pesca de carpas estava proibida par a reprodução e só seria liberada no dia seguinte, mas ele e o pai saíram no fim da t ar de par a pegar tilápias e douradas, cuja pesca era liberada.
Thiago amarrou uma isca e começou a praticar ar remessos, provocando ondulações coloridas na água.
Quando o caniço vergou, ele soube que havia algo enorme do outro lado da linha. O pai olhava com admiração enquanto Thiago, habilmente, puxava o peixe.
Finalmente ,com muito cuidado, ele levantou o peixe exausto da água. Era o maior que tinha visto, mas era uma carpa, cuja pesca só era permitida na temporada.
Thiago e o pai olharam par a o peixe, tão bonito, as guelras par a t r ás e par a f rente sob a luz da lua.
O pai acendeu um fósforo e olhou par a o relógio. Eram dez da noite e faltavam duas horas para a abertura da temporada. O pai olhou para o peixe, depois para Thiago.
_ Você tem que devolvê-lo à água, filho.
_ Mas, papai!!!
_ Vai aparecer outro peixe. Disse o pai.
_ Não tão grande como este. Respondeu Thiago, quase chorando...
O menino olha à volta do lago. Não havia ninguém. Olhou novamente par a o pai.
Mesmo sem ninguém por perto, Thiago sabia, pela clareza da voz do pai, que a decisão não era negociável.
Devagar tirou o anzol da boca do enorme peixe e o devolveu à água escura. Feito