As Relações etnicos raciais para a construção de uma sociedade justa, igual, e equanime

1433 palavras 6 páginas
O PAPEL DA GESTÃO EMPRESARIAL SOCIALMENTE RESPONSÁVEL PARA UMA SOCIEDADE SUSTENTÁVEL

descritor: XAVIER, A. L. (2014)

As Relações Étnico-Raciais como Projeto para a Construção de uma Sociedade Justa, Igual e Equânime

RIBEIRO (1997), diz que trabalhar com o tema das relações raciais não significa diminuir a questão principal que é o direito humano, mas que o campo das reações raciais é um dos muitos espaços de descriminação, preconceito e dominação, e colocar-se nesse espaço particular é se comprometer com uma luta maior em favor dos direitos humanos.
Ao longo da história, discriminação, racismo e preconceito sempre fizeram parte do cotidiano da vida da população afrodescendente, refletindo-se ainda mais na vida de mulheres,
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Esses cidadãos e cidadãs passaram a se olhar com mais orgulho, a se aceitar como pessoa negra, é possível que se tenha libertado do sofrimento de ter vergonha da sua origem africana e desta forma, viver alienado da sua própria realidade, de ser negro e ter direitos iguais aos dos brancos de pertencer a uma comunidade da qual se deve orgulhar. Assim como orientam a juventude negra para a cidadania a partir da valorização da sua origem e cultura, os(as) intelectuais negros(as), também podem contribuir para a educação das crianças negras também no espaço escolar. Podem ainda contribuir com a educação de pessoas não negras que desconhecem e discriminam a origem e cultura africana.
As afirmações de Oliveira (2003) confirmam que tem sido difícil introduzir o tema afro na esfera das políticas públicas e jurídicas. Foi necessário que se abrissem espaços de discussão contra impérios conceituais que apagam nossas realidades com as concepções de que todos somos mestiços e, portanto, somos iguais, concluindo assim que vivemos em uma democracia racial,nada mais conveniente quando se pretende manter um padrão de hierarquização social e racial orientado na acentuação da pejoratividade das diferenças. Para alterar os paradigmas construídos por tais impérios conceituais, Oliveira (2003) defende a ideia de que precisamos garantir a vez e a voz dos marginalizados da cultura dominante, aprendendo a compreender a diferença e a diversidade como fator

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