Arte paleocristã
A música litúrgica era organizada em cada região de forma diferente e própria: São Efrém, em Bizâncio, organizou os cantos litúrgicos e criou novos hinos estróficos; Santo Ambrósio fez o mesmo em Milão, dando nova organização musical às festas do ano litúrgico e sistematizando os quatro primeiros modos - escalas musicais - eclesiásticos; São Hilário e São Isidoro, em Poitiers e Sevilha, respectivamente, também organizaram à sua maneira os cantos religiosos.
Quando Gregório Magno se tornou Papa, de 590 a 604, teve uma importante preocupação: unificar a música cristã que estava muito diversificada nos diferentes locais. Selecionou os melhores cantos, acrescentou novos hinos, sistematizou-os …exibir mais conteúdo…
Nesses locais, a pintura é simbólica.
3.2.- Para entender melhor a simbologia:
Jesus Cristo poderia estar simbolizado por um círculo ou por um peixe, pois a palavra peixe, em grego ichtus, forma as iniciais da frase: "Jesus Cristo de Deus Filho Salvador".
Outra forma de simboliza-lo é o desenho do pastor com ovelhas "Jesus Cristo é o Bom Pastor" e também, o cordeiro "Jesus Cristo é o Cordeiro de Deus".
3.3.- Passagens da Bíblia também eram ali simbolizadas, por exemplo:
Arca de Noé; Jonas engolido pelo peixe e Daniel na cova dos leões.
Ainda hoje podemos visitar as catacumbas de Santa Priscila e Santa Domitila, nos arredores de Roma.
3.4. - Os cristãos foram perseguidos por três séculos, até que em 313 d.C. o imperador Constantino legaliza o cristianismo, dando início à 2a fase da arte paleocristã:
A fase basilical.
Tanto os gregos como os romanos, adotavam um modelo de edifício denominado "Basílica" (origem do nome: Basileu = Juíz) , lugar civil destinado ao comércio e assuntos judiciais. Eram edifícios com grandes dimensões: um plano retangular de 4 a 5 mil metros quadrados com três naves separadas por colunas e uma única porta na fachada principal.
Com o fim da perseguição aos cristãos, os romanos cederam algumas basílicas para eles pudessem usar como local para as suas celebrações.
O mosaico, muito utilizado pelos gregos e romanos, foi o material escolhido para o revestimento interno das basílicas,