Arte e Percepção Visual Rudolf Arnheim
Resumo de introdução ao livro:
Nossos olhos foram reduzidos a instrumentos para identificar e para medir; por isso sofremos de uma carência de idéias exprimíveis em imagens e de uma capacidade de descobrir significado no que vemos. Geralmente procuramos significado num meio mais familiar: as palavras.
A primeira tarefa é a descrição dos tipos de coisas que se vêem e quais os mecanismos perceptivos que se devem levar em consideração para os fatos visuais.
Se alguém quiser entender uma obra de arte, deve antes de tudo encará-la como um todo.
Resumo: Capítulo 1 Equilíbrio
A estrutura oculta de um quadrado:
Ao ver um quadrado e em seu interior um círculo em escala menor, posto aleatoriamente, a impressão inicial que temos é de enxergar as distâncias entre esses objetos. Não se vê círculo e quadrado separadamente. Sua relação espacial dentro do todo faz parte do que se vê. Ver algo implica em determinar-lhe um lugar no todo: uma localização no espaço, uma posição na escala de tamanho, claridade ou distância. A experiência visual é dinâmica, o que uma pessoa ou animal percebe não é apenas um arranjo de objetos, cores e formas.
O desenho de um círculo incompleto parece um círculo completo com uma falha.
Existem fatores estruturais ocultos em um quadrado, são forças ocultas. Um padrão visual consiste de algo mais que formas registradas pela retina.
Que são forças perceptivas?
O termo "força" foi admitido como reais em ambos