Antonio sant elia
Nasceu a 30 de abril de 1888 em Como, Itália e faleceu a 10 de Outubro de 1916 em Monfalcone. Sant’ Elia este ligado ao Futurismo, tendo sido o principal divulgador influenciado por Otto Wagner e pelas cidades industriais dos EUA. O grande impacto aconteceu quando produziu a sua “Cidade Nova” com escala monumental de megalópoles com arranha-céus, passarelas e vias suspensas para veículos. Abriu um atelier em Milão e apesar do vasto número de trabalhos, Sant’ Elia não conseguiu concretizar nenhum dos seus projetos tendo sido morto em combate durante a Primeira Guerra Mundial, em Monfalcone, Itália.
Cidade Nova
Sant’Elia idealizou a “Cidade Nova” entre 1913 e 1914, quando Itália apenas tinha começado a revolução …exibir mais conteúdo…
Contestação
Após a morte de Sant’ Elia, o termo “futurista” aplicado no mesmo, foi contestado devido ao facto de Marinetti, após a morte de Sant’Elia, se tenha aproveitado para fazer crescer o seu nome, aparecendo sempre nas tentativas de diminuir Sant’Elia no futurismo, tendo sido ele que fundou as bases ideológicas e projectuais da arquitetura futurista. Sant’ Elia teve a sua primeira exposição com características futuristas em 1914, onde exibiu os seus primeiros trabalhos para a “cidade nova”, tendo como prefácio a essa mesma exposição a “mensagem”, elaborada com a ajuda de Nebbia. A “mensagem” especificava a forma que a arquitetura deveria adoptar no futuro, relacionando assim com a teoria de Marinetti.
Apesar de não aparecer a palavra “Futurismo” na “mensagem”, os ideais nela estão contidos, ao existir uma rejeição do passado, da monumentalidade e do classicismo, bem como na sua insistência nas mudanças revolucionarias na vida cultural, forjadas pela ciência e pela técnica.
Corria o ano de 1914 quando foi publicado o Manifesto da Arquitetura Futurista para reconhecimento publico de Sant’ Elia como futurista, aparecendo uma nova versão para a “mensagem” assinada apenas por Sant’ Elia e publicada por Marinetti. O Manifesto pouco acrescentou na “mensagem” para além da utilização do termo “futurista”, excepto alguns excertos como “as nossas casas durarão menos do que nós e cada geração precisará construir a suas”,