Análise do poema "Liberdade" - Fernando Pessoa
Português
Prof. Filomena Fialho
Contrato de leitura
Liberdade
Fernando Pessoa
Trabalho elaborado por:
- Maria Marcelino, nº 23, 12º B
Índice
Biobibliografia do autor Página 3
Poema
Página 4
Análise externa
Página 5
Análise interna
O sujeito poético e a temática do poema
Página 7
A linguagem
Página 9
Apreciação crítica
Página 11
Biobibliografia do autor Fernando António Nogueira Pessoa (1888-1935) foi um poeta português, que nasceu em Lisboa, no seio de uma família abastada e culta. Fernando Pessoa criou vários heterónimos, tornou-se um poeta “plural”, como ele próprio se apelidou. Cada um tem a sua biografia e diferentes personalidades. Entre eles …exibir mais conteúdo…
Os mesmos versos formam, com o terceiro verso da última estrofe, duas rimas interpoladas, ambas pobres. Na mesma estrofe, os dois últimos versos formam uma rima emparelhada pobre. Cada um deles forma, com o quarto verso da quinta estrofe uma rima interpolada rica. Por último, os dois primeiros versos da quinta estrofe formam, entre si, uma rima emparelhada rica.
Ao observar a estrutura do poema, podemos verificar que as sílabas métricas são bastante irregulares. A título de exemplo:
Tetrassílabo
(4 sílabas métricas)
Redondilha menor/ heptassílabo (7 sílabas métricas)
Decassílabo
(10 sílabas métricas)
Eneassílabo
(9 sílabas métricas)
Análise interna
O sujeito poético e a temática do poema
O título do poema em análise, Liberdade, significa isto mesmo. A possibilidade de um agir como este quer, desde que não interfira com outros. Liberdade refere-se ao sentimento que uma pessoa alcança quando as suas obrigações e deveres são postas de parte, quando uma pessoa decide que deverá fazer aquilo que lhe apetece. Liberdade pode ser entendida como ousadia.
Ora, o título relaciona-se com o tema do poema que é, também, a liberdade. Todo o poema nos fala acerca da liberdade que se sente quando até os mais comuns atos do sujeito são realizados consoante a sua vontade (ou falta dela). O poema retrata também a liberdade, por exemplo, da Mãe Natureza, a que nada importa a “literatura” ou a “edição original” – as coisas ocorrem naturalmente,