Análise do filme pink floyd the wall
“The Wall” conta a história de Pink, um astro do rock, a partir de suas memórias no exato momento em que ele está tendo um surto.
O filme começa com as lembranças de Pink quando ainda era uma criança. São nos apresentadas de início cenas violentas da plateia adentrando o local do show e sendo rechaçada pela polícia intercaladas com cenas da segunda guerra mundial, onde seu pai faleceu. Alheia à morte do marido, a mãe de Pink descansa em um jardim, ao lado do filho, ainda um bebê. Waters começa a criticar os males da sociedade do século XX.
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Temos agora que Pink, não conseguindo contatar por telefone a esposa na Inglaterra, passa a sentir a falta do carinho materno (o que é possível constatar na cena em que Pink está deitado na cama na posição fetal), evidenciando a relação edipiana entre mães e filhos, intercalando cenas de cuidado materno com cenas da evolução da sexualidade de Pink, indo desde as primeiras descobertas, passando pelo seu casamento e chegando à crise conjugal, onde Pink prefere o jogo de futebol a fazer amor com sua esposa. Esta, por sua vez, busca o carinho e o amor negado pelo marido nos braços de um amante.
A animação das flores representa o relacionamento amoroso, generalizando-o. No início, elas se esfregam e se acariciam. Num certo ponto, é evidente a representação nos desenhos de uma relação sexual quando as flores adquirem formas próximas dos órgãos sexuais. Até que, no fim, uma flor (a que representa a mulher) acaba engolindo a outra. Certamente, este desenho estende a característica de traidora a todas as mulheres, assim como foi feito com as mães e os professores.
Na sequencia, podemos ver mais uma critica através de animações, desta vez ao consumismo, retratando o duelo entre capitalismo x socialismo que assolou o mundo inteiro no período pós - segunda guerra mundial e guerra fria.
Eis que surge a questão da luxúria. Pink tenta se vingar devolvendo na mesma moeda. Ele leva uma das fãs ao seu apartamento, mas nada