Análise de poemas de mário de andrade

918 palavras 4 páginas
ANÁLISE DO POEMA “OS CORTEJOS” DE MÁRIO DE ANDRADE

Este poema foi publicado na obra “Paulicéia Desvairada”, primeiro livro de poemas modernista, a qual possuía como tema, a cidade de São Paulo.
Nessa obra de uma forma geral podemos perceber a liberdade estética e formal (que na verdade se transformou na marca registrada da poesia dele), verso livre e discurso fragmentado.

POEMA:
Monotonias das minhas retinas...
Quer dizer o quanto se repetem as coisas diante de seus olhos, tudo o que ele vê é igual, não muda nunca.
Serpentinas de entes frementes a se desenrolar...
Quer dizer que a cidade a vista como um amontoado de cortejos, tanto carnavalescos (serpentinas) quanto fúnebres (monotonias, que ele se refere anteriormente).
…exibir mais conteúdo…

Na visão do poeta, os homens se tornaram preconceituosos, e ignorantes.
Se por um lado, a cidade moderna poderia parecer a libertação e modernização das pessoas, por outro, era a prisão e o progredimento do homem, inserido agora na divisão do trabalho e sujeito ao poder apenas do dinheiro.

ANÁLISE DO POEMA “ACEITARÁS O AMOR COMO EU ENCARO?” DE MÁRIO DE ANDRADE

Aceitarás o amor como eu o encaro ?...
Se dirige a pessoa desejada.
Azul bem leve, um nimbo, suavementeMetaforicamente, diz que esse sentimento é sereno, tranquilo, e leve das tempestades geralmente atribuídas ao autor (amor não correspondido, proibido, etc...)Porém, não tão tranquilo, pois pode se tornar tempestativo e avassalador, logo que nimbo significa nuvem cinzenta.

Guarda-te a imagem, como um anteparo
Contra estes móveis de banal presente.
Tenta sedimentar a imagem sóbria do amor no interlocutor

Tudo o que há de melhor e de mais raro
Vive em teu corpo nu de adolescente,
A perna assim jogada e o braço, o claro
Olhar preso no meu, perdidamente.
Notamos que as referências nestes três versos são essencialmente carnais e altamente ligadas ao desejo sexual, instintivo. Pinta-nos o poeta uma cena de um corpo nu, membros expostos sensualmente e de um olhar na mesma medida lúbrico que, na concepção do eu-lírico, significam aquilo que há de mais desejável. Não há,

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