A semana da arte moderna
Um pouco de História
As primeiras décadas do século XX – o país a caminho da modernidade
A introdução de nosso país na modernidade possui íntima ligação com o vertiginoso crescimento industrial de São Paulo, que se deu a partir do inicio do século XX.
A chegada de um número cada vez maior de imigrantes, especialmente italianos, gerando mão de obra barata, e a necessidade de suprir a carência de produtos antes importados da Europa (uma decorrência da Primeira Guerra Mundial) conjugaram-se para imprimir um ritmo acelerado ao processo de urbanização e industrialização de São Paulo. A cidade torna-se, assim, símbolo de trabalho, de progresso, de modernização.
Configura-se o “status” de uma nova burguesia, que se …exibir mais conteúdo…
Exposições de quadros de Vicente do Rego Monteiro, em Recife e no Rio de Janeiro, explorando a temática indianista.
Mostra de desenhos e caricaturas de Di Cavalcanti, denominada “Fantoches da meia-noite”, na cidade de São Paulo.
Oswald de Andrade escreve a série Os mestres do passado, analisando esteticamente a poesia parnasiana que estava no auge da reputação literária e mostrando a necessidade de superá-la, porque a sua missão já fora cumprida.
Oswald de Andrade publica um artigo sobre os poemas de Mário de Andrade, intitulando-o O meu poeta futurista. A partir de então, apesar da recusa de Mário de Andrade em aceitar a designação, a palavra “futurismo” passar a ser utilizada indiscriminadamente para toda e qualquer manifestação de comportamento modernista, em tom na maioria das vezes pejorativo. Em contrapartida, os modernistas chamam de “passadistas” os defensores da tradição em geral.
Principais Participantes
Anita Malfatti
Di Cavalcanti
Graça Aranha
Manuel Bandeira
Mário de Andrade
Menotti Del Picchia
Oswald de Andrade
Tarsila do Amaral
Villa-Lobos
Anitta Malfatti
Anita Malfatti é considerada a primeira representante do modernismo no Brasil. Ela nasceu em São Paulo em 2 de dezembro de 1889 e faleceu aos 74 anos, em 6 de novembro de 1964. Aos 19 anos Anita formou-se professora pela Escola Normal e em 1910 mudou-se para Berlim onde, no ano seguinte, matriculou-se na Academia