Análise amor de perdição

1639 palavras 7 páginas
Amor de perdição é uma obra do ultra romantismo português, esse movimento é a segunda fase do romantismo português. É muito semelhante ao “romantismo tradicional”, porém, é um pouco mais exagerado, com maiores conflitos e mais “catastrófico”. Esse livro é uma espécie de transição entre romantismo e realismo. Estamos no final do romantismo, na fase ultra romântica e já temos indícios de realismo na obra. A obra é basicamente ultra romântica, devido ao amor levado ao extremo por Teresa e Simão e também por Mariana. Porém, em partes como a que fala de pessoas que bebem no convento, que riras fazem coisas que não dizem respeito à religião, sendo, muitas vezes, imorais...Fatos como esse denunciam a hipocrisia da sociedade da época – assim como …exibir mais conteúdo…

forma o triangula amoroso (Simão,Teresa , Mariana) , assim como em Iracema (Martin, Iracema, Irapuã ou Martin, Iracema e a pretendente da Europa). É uma personagem romântica, por que é uma personagem com muitos conflitos não resolvidos e sofre muito também.

Domingos José Corrêa Botelho: Homem muito autoritário, egoísta, flautista, pai de Simão e Manuel. Era corregedor em Viseu, sendo influente poderoso. Tinha uma frieza incalculável, quando, o seu filho iria ser condenado à forca, ele iria permitir, no permitiu por honra própria, porque sujaria o nome da família e porque um parente seu, que era bem mais velho, o exigiu. não demonstrou em momento algum ter sentimentos de um homem piedoso. Fazia questão que seu filho estivesse preso ou morto porque, então, não se casaria com Teresa, que era inimiga da família. Aparece na estória para ser parte do conflito também ( típico do romantismo), pois não quer ajudar seu filho, sua crueldade mexe com a emoção dos leitores. D.Rita Botelho: Esposa de Domingos Botelho era uma mulher submissa, sem voz ativa. mesmo ao ver que seu filho estava à beira da morte, não podia fazer nada se seu marido não decidisse; quando queria ajudar Simão, tinha que ser escondido. Era submissa, sendo um modelo das mulheres da época em relação à submissão. João da Cruz: João da Cruz, ferreiro , homem de baixa classe social , pai de Mariana , reflete o amigo

fiel . É fiel até o fim por Simão. Ele tem

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