PARAÍSO PERDIDO

Novo Hamburgo, Junho de 2012.

SUMÁRIO

1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS 4 2. ANÁLISE DA OBRA 5 2.1. Biografia do Autor: 5 2.2. Resumo da obra 7 2.3. Análise do enredo 9 2.4. Análise do espaço 13 2.4.1. O espaço ou ambiente físico em Paraíso Perdido 14 2.4.1.1. Jardim do Éden 14 2.4.1.2. Inferno 15 2.4.1.3. Caos 16 2.4.1.4. Céus 16 2.4.1.5. Empíreo 17 2.4.1.6. Mundo 17 2.4.2. Espaço ou ambiente social em “Paraíso Perdido” 18 2.4.3. Espaço ou ambiente psicológico em Paraíso Perdido 18 2.5. Análise do tempo 19 2.6. Análise dos personagens 24 2.7. Foco narrativo 28 2.7.1. Narrador Onisciente 28 2.7.2. Narrador onisciente neutro 28 2.7.3. Narrador onisciente seletivo …exibir mais conteúdo…

Paul’s School, em sua terra natal, e nesta escola ele permaneceu de 1620 a 1625. Logo depois ele ingressou no Christ’s College de Cambridge, onde estendeu sua formação por sete anos, concluindo-a com o título de mestre em Artes, no dia 3 de julho de 1632. A princípio ele seguiria sua vocação religiosa, mas sua disposição para a liberdade de pensamento o levou a desistir deste caminho. Datam dessa época os poemas que caracterizam a fase ideal de sua obra, como L'Allegro (1631) e Il Penseroso (1631). Além de poemas, nessa fase Milton também escreveu a peça teatral Comus, a Mask (1634), uma fábula pastoral e mitológica em que pela primeira vez aborda o conflito entre bem e mal, seu tema preferido por toda sua vida. Após sair de Cambridge, passou a morar com seu pai em Buckinghamshire, onde teve a oportunidade de dedicar-se intensamente aos estudos de Dante, Tasso e Petrarca, clássicos da época, além de acrescentar estudo à matemática, música e composição poética. Nesse momento de sua vida, com 25 anos, John Milton já se revelava um homem de mente e espírito privilegiados, tendo se graduado nas disciplinas de filosofia, teologia, política, ciências e literatura. Como se não bastasse, Milton era também um ambicioso escritor de sonetos e poemas em inglês, italiano e latim. Em 1638, após a morte de sua mãe, o escritor fez uma viagem à França e à Itália, onde entrou em contato direto com a arte renascentista que tanto admirava. Lá também conheceu o físico e pensador