A utopia- thomas morus
INTRODUÇÃO ÀS
CIÊNCIAS SOCIAIS
A UTOPIA – THOMAS MORUS
GRUPO 3– IE/UFRJ
10/10/2011
SUMÁRIO
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
1.1 Vida de São Thomas More ..................................................................4
1.2 Obra de São Thomas More .................................................................5
1.3 Contexto Histórico da Utopia ...............................................................6
CAPÍTULO II – RESUMO DO LIVRO .................................................... 8
CAPÍTULO III – TEMAS DE DEBATE.....................................................11
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“Enojado com o artificialismo dos costumes na côrte de Henrique VIII, Thomas More observou que a mentira política, quanto mais …exibir mais conteúdo…
Sendo profundo conhecedor de teologia e de direito canônico, e por ser um homem religioso - ao ponto de se mortificar por Deus - More via na anulação do sacramento do casamento uma matéria da jurisdição do papado, e a posição do Papa
Clemente VII era claramente contra o divórcio em razão da doutrina sobre a indissolubilidade do matrimônio. Contrário às Reformas Protestantes então já efetuadas e percebendo que na Inglaterra poderia acontecer o mesmo (devido às questões pessoais do soberano que conduziram à crise político-diplomática com
Roma), More - apoiador das decisões da Santa Sé e arraigadamente católico - deixa seu cargo de Lord Chancellor do rei em 16 de maio de 1532, provocando desconfiança na Corte e em Henrique VIII particularmente.
A reação de Henrique VIII foi atribuir a si mesmo a liderança da Igreja na
Inglaterra, sendo o sacerdócio obrigado a um juramento ao abrigo do Ato de
Supremacia, que consagrava o soberano como chefe supremo da Igreja. More escapara, entretanto, a uma tentativa de lhe implicar uma conspiração. Depois, ofendeu mortalmente Ana Bolena, recusando-se a assistir à sua coroação e a prestar fidelidade a seus descendentes. Foi condenado à prisão perpétua e ao confisco de
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todos os seus bens. Pouco tempo depois, foi condenado à morte por crime de alta traição e decapitado em Londres em 1535.
A sua cabeça foi exposta na ponte de Londres durante um mês e foi