A revolução cientifico-tecnológio e a expansão do capitalismo

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- A Revolução Centífico-tecnológica e a Expansão do Capitalismo

O universo urbano industrial se encontra diretamente vinculado ao capitalismo e suas profundas transformações. Dentre essas transformações a serem citadas, cabe ressaltar a Segunda Revolução Industrial, ou mais corretamente, a Revolução Científico-tecnológica, que por sua vez impulsionou o imperialismo no mundo. A Revolução Científico-tecnológica, como está sugerida no próprio nome, uniu a ciência e tecnologia em prol da modernização contemporânea. Ela trouxe consigo o surgimento de novos procedimentos técnicos e novas fontes de energia e matérias primas. Nesse cenário, a ciência teve papel fundamental, pois criou condições para que suas descobertas fossem aplicadas
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Diante desse cenário, a tendência era concentrar-se nos centros urbanos. Voltando ao que se diz respeito ao imperialismo, ou neocolonialismo, estabelecia-se no mundo a partir daquele momento uma nova divisão econômica entre os países: de um lado estavam os países industriais produtores de bens de consumo, e do outro os consumidores desses bens industriais e fornecedores de matéria-prima. Os países industriais apresentavam uma necessidade crescente de mercados consumidores e matéria prima, enquanto os países que os forneciam esse tipo de serviço dependiam diretamente dos produtos industrializados desses. Em seu artigo sobre esse assunto, Adriana Jordão de Souza complementa: “A divisão do globo entre as principais potências do mundo e a expansão de um modo de produção e consumo capitalista leva a alterações também no próprio sistema capitalista. Em busca de maiores lucros e menores gastos, surge no bojo dessas conquistas e transformações tecnológicas incessantes, um tipo de capital diferente do até então vinculado e mais propenso às pretensões hegemônicas de uma parcela de países ditos “desenvolvidos” em relação aos chamados “países atrasados”: o capital financeiro, que é a fusão do capital industrial com o bancário. Este capital é bem mais rentável, pois, através de financiamentos das potências imperiais aos “países atrasados” - para a expansão de suas redes ferroviárias, de comunicação, etc - gera lucros exorbitantes aos

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