A revolução cientifica
O período da Idade Média foi marcado por significativas instabilidades no cenário religioso. Houve uma luta pelo poder entre a Igreja Católica e os pensadores da natureza – os filósofos. A Igreja, que estava sempre em ascensão e dominava o pensamento da época, tinha em sua defesa de que era a única instituição capaz de determinar uma verdade universal, inclusive sobre a natureza e, portanto, deveria ter o poder que limitaria os estudos acerca da natureza, impondo regras e punições severas.
Á esta transição deram o nome de Renascimento, que rege as transformações culturais, religiosas, politicas, econômicas e sociais, tendo como mudança marcante a mudança do feudalismo para o capitalismo e suas consequências no âmbito filosófico e cientifico. Abandonar o Teocentrismo era o passo para o Antropocentrismo, cuja principal característica é o Humanismo que consiste no uso da razão individual e da evidencia empírica para chegar á conclusões – ao contrário da Filosofia Escolástica em que dominavam os “pais da Igreja”.
A busca pela explicação da natureza, por um novo olhar sobre a relação do homem com a religião e pela defesa da vida ser vivenciada de forma plena foram os pensamentos que começaram a surgir na época e que tiveram forte apoio na ciência como um método empírico e concreto para se basear as leis do mundo.
A Revolução Cientifica se iniciou com Nicolau Copernico e o surgimento do Heliocentrismo – a teoria que afirmava a posição central do sol