A invenção do nordeste - resenha crítica

936 palavras 4 páginas
RESENHA CRÍTICA
ALBUQUERQUE JÚNIOR, Durval Muniz de. Intodução. In.: A invenção do Nordeste e outras artes. 3ª Ed. Recife: FJN, São Paulo: Cortez, 2006, p. 19-37.
Durval Muniz de Albuquerque Júnior nasceu em Campina Grande, Paraíba, em 22 de junho de 1961, possui graduação em Licenciatura Plena em História pela Universidade Estadual da Paraíba, mestrado e doutorado em História pela Universidade Estadual de Campinas. Atualmente é colaborador da Universidade Federal de Pernambuco e professor titular da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Como também atua na presidência da ANPUH – Associação Nacional de História. Sua experiência na área de História tem como ênfase Teoria e Filosofia da História, atuando principalmente nos
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[p. 20]. A intenção de Durval ao longo do texto é mostrar que os discursos sobre o “Nordeste” são todos pronunciações da poderosa estratégia realizada pelo meio social, para reproduzir ao longo do século a imagem de um Nordeste seco, pobre e necessitado da ajuda dos sulistas, que na visão dos donos de poder é onde se encontram as riquezas brasileiras. Logo após, irá nos apresentar como o livro em si é divido “Geografia das Ruínas”, “Espaços da Saudade” e “Territórios da Revolta” [p. 34], mostrando a particularidade e o desenrolar da regionalização nordestina. Por fim, o livro nos faz ter um novo olhar a respeito do que realmente é o nordestino e a nordestinidade, podendo ser possível livrar a região dessa imagem estigmatizada, que o Nordeste, infelizmente, ainda possui, podendo ser tratado como instrumento de análise e alerta de uma região isolada pelos donos do poder, e incluído dentro de uma perspectiva redentora e valorativa da cultura do nosso país.

Dada a conclusão de autoria, percebe-se que o Nordeste, a partir do texto do professor Durval Muniz ainda está em processo de construção, na qual, foi marcado por uma virada na produção acadêmica e, sobretudo na história regional, provocando uma tradição no discurso historiográfico brasileiro.
Diante da metodologia utilizada pelo autor, percebemos que as fontes utilizadas foram: discursos acadêmicos, trechos de publicações em jornais de artigos ligados ao campo cultural, produção literária e poética dos

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