A importância da leitura na formação do cidadão
RESUMO O objetivo deste trabalho é mostrar qual a importância da leitura na formação social do individuo, ressaltando que é por meio da leitura que poderemos formar cidadãos mais críticos, fator indispensável para o exercício da cidadania, tornando o individuo capaz de compreender o significado dos inúmeros chamados que se manifestam no debate social e de pronunciar-se com sua própria voz tendo a consciência de todos os seus direitos e sabendo lutar pelos mesmos. Também fará parte deste trabalho, o mundo da leitura, a sua trajetória e como se desenvolveu dentro das grandes sociedades.
PALAVRAS – CHAVE: Leitura; desenvolvimento; aprendizagem; conscientização; …exibir mais conteúdo…
Desta forma o leitor passa a entender melhor o seu universo, transpondo assim as barreiras, deixando a passividade de lado e encarando melhor a realidade.
Numa sociedade ou numa cultura, não podemos nos esquecer, que a parte mais importante de todo este processo, somos nós. A leitura também faz parte de um contexto pessoal. Para irmos adiante temos que valorizá-la. Além de tudo o que se pode simplesmente ler, ir até onde nossa imaginação possa ser capaz de nos levar.
Sartre, em seu relato autobiográfico, mostra uma perspectiva mais realista, porém não menos interessante sobre a inicialização da leitura, em que nos mostra que ler está além das letras impressas num pedaço de papel. No seu trabalho ele nos fala como foram suas primeiras experiências com a leitura, sendo o seu primeiro livro intitulado: “Tribulações de um chinês na China”.
[...] transportei-me para um quarto de despejo; aí, empoleirado sobre uma cama de armar, fiz de conta que estava lendo: seguia com os olhos as linhas negras sem saltar uma única e me contava a história em voz alta, tomando o cuidado de pronunciar todas as sílabas (...) fiz com que me surpreendessem _, gritaram admirados e decidiram que era tempo de me ensinar o alfabeto. Fui zeloso como catecúmeno; ia a ponto de dar a mim mesmo aulas particulares; eu montava na minha cama de armar com o Sem família de Hector Malot, que conhecia de cor e, em parte recitando, em