A história do rum
“Isso não é um sonho. Se fosse haveria rum!”.
Independente de suas questionáveis qualidades como pirata, o capitão Jack Sparrow mandou muito bem nessa frase, que demonstra de maneira bem clara a importância histórica da bebida que falaremos hoje: o Rum. A origem do Rum ainda é controversa, contudo acredita-se que tenha surgido em meados de 1500 quando os espanhóis plantavam cana-de-açúcar nas ilhas do Caribe, durante suas explorações. Alguns defendem que a palavra rum deriva de Rumbullion ou Rumbustion, que são expressões inglesas para descrever os excessos provocados pelos bêbados, (ou seja, todas as bizarrices habituais de um bebum). Outros defendem que sua origem é latina, mais precisamente da palavra saccharum (açúcar). O rum começou a ser conhecido no século XVIII, quando foi divulgado como um poderoso medicamento, usado nas mais diversas enfermidades e capaz até de exorcizar os “demónios” do corpo. Sua inevitável ligação com a pirataria nos mais diversos meios (cinema, arte, literatura, música…) tem explicação: seu alto teor alcoólico, de 40° a 70° GL, tornou o rum muito famoso entre piratas do século XIX, os encorajando antes de combates e servindo até como moeda de troca de escravos.
Métodos de produção O Rum pode ser obtido de duas maneiras: a agrícola e a industrial. Em ambas o resultado é uma bebida cristalina, que pode se tornar amarelada por meio de envelhecimento em barris de carvalho ou pela adição de corantes caramelo.
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