A gloria ao grande arquiteto do universo

6149 palavras 25 páginas
A GL . . D . . A . . D . . U . .
A Glória do Grande Arquiteto do Universo

MONOGRAFIAS MAÇÔNICAS

A MAÇONARIA E A REPÚBLICA NO BRASIL

Antes da Proclamação da República no Brasil e até mesmo antes da própria Independência do País houveram quatro tentativas malogradas de movimentos republicanos regionais que contaram com a presença e participação dos maçons brasileiros. A primeira tentativa foi o movimento apelidado nos manuais de história do Brasil de Inconfidência Mineira. O primeiro movimento de caráter autonomista surgido na cidade de Vila Rica, sede da Capitania de Minas Gerais, em 1789, teve como decorrência o descontentamento gerado pelo abuso tributário com que o reino português, já em pleno processo de
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Entre estes se encontrava o Padre Roma, um maçom ativo e combativo. O terceiro movimento foi a Confederação do Equador já com o Brasil independente e lutando pela sua unificação. Na Província de Pernambuco, os remanescentes da Revolução de 1817, reagiram contra a prerrogativa do Imperador de escolher livremente o presidente da Província. O líder dessa reação foi Joaquim do Amor Divino Rabelo e Caneca, o popular frade carmelita - frei Caneca - maçom, jornalista propagandista dos ideais republicanos, professor de filosofia, retórica e geometria. No seu jornal Tífis Pernambuco proferiu intensa campanha contra o então Imperador D. Pedro I, também maçom, desde a dissolução da Constituinte e a imposição e outorga da Constituição de 1824, a primeira constituição do país independente. A revolução rompeu com o Império recém-implantado, proclamou-se uma república com o nome de Confederação do Equador, alastrou-se para as províncias vizinhas com o apoio das lojas e dos maçons da região. A revolução foi prontamente domada pelas forças do nascente Império Brasileiro tanto que o presidente da Confederação – Manuel de Carvalho Paes de Andrade – também maçom, fugiu para os Estados Unidos, ajudado pelos Filhos da Viúva. Os demais líderes, contudo, não tiveram melhor destino, pois foram todos presos e, em seguida, enforcados, exceto Frei Caneca, que foi fuzilado. Frei Caneca pelo seu carisma, autoridade moral e principalmente

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