A financeirização do capital
Teve como ponto de partida a década de 70 e se expandiu em busca do lucro pelos países da “Europa, EUA e Japão”, constituindo assim a chamada Tríade.
Os países imperialistas se fortaleceram e hoje são a força do capital e assim é denominada a “Financeirização do Capital”.
Na organização econômica contemporânea não interessa apenas os negócios internos, porque é nas transações internacionais que o capital torna-se mais forte e presente nas relações econômicas, pois há uma organização de normas e regras que regem as transações e tem como principal norma o monopolismo.
De acordo com David Harvey, nas relações internacionais há uma distribuição de renda voltadas à poucas pessoas, das quais consideradas ricas que ao manipular esse sistema fraudulento as tornaram ainda mais ricas. Esse processo tem suporte na gigantesca concentração do sistema bancário e financeiro, que no decorrer dos últimos trinta anos, foi acompanhada pela concentração geral que era operada pela economia capitalista.
Uma razão essencial da financeirização é que ela resulta da superacumulação e, ainda, da queda das taxas de lucro dos investimentos industriais registrada entre os anos 70 e meados de 80.
Segundo Husson, o capitalismo é um sistema econômico que prefere não produzir do que produzir sem lucro, conclui-se que um montante fabuloso de capital disponibilizou-se então sob a forma de capital-dinheiro.
O livro foca repetidamente em partes anteriores do texto, que