A evolução do ensino brasileiro
Com a crise econômica de 29 e a revolução de 30, o quadro brasileiro econômico mudou. Houve uma grande migração para os centros urbanos, já que a economia rural mais tão rentável. Com isso, muitos trabalhadores rurais migraram para os centros urbanos em busca de trabalho, mas como são eram qualificados, necessitavam de escolas. Nesse período, houve a chance de crescimento no quadro educacional do país. Mas essa mudança foi apenas quantitativa, já que as classes dominantes ainda manteriam seu caráter eletista através da educação. Ainda nos anos 20, surgiram a ABE, e com ela o início das discussões sobre a qualidade da educação oferecida no país. Durante o período dos “Pioneiros da Educação”, com a criação do Ministério de Educação, o então ministro Francisco Campos, estabeleceu estruturas educacionais para os ensinos secundários, comerciais e superiores como forma de universalização territorial nacional. Foi a primeira vez que se montaram bases ideológicas nacionais de educação. Começava um intenso debate por parte dos escolanovistas sobre currículo e gestão nas escolas brasileiras. De um lado, educadores defendiam a laicidade do ensino, a co educação e a obrigatoriedade do Estado de assumir a educação. Por outro lado, educadores católicos eram contra esses ideais, já que a igreja católica ainda monopolizava o ensino, pois era previsto na primeira Constituição Federal de 1891.
“Ao combater a escola eletista a acadêmica tradicional,que se acha sob o monopólio da