“Choques externos e desestruturação interna a recessão de 1981-1983”
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CHOQUES EXTERNOS E DESESTRUTURAÇÃO INTERNA A RECESSÃO DE 1981-1983Capitulo – 11
1- SÍNTESE
Ultimo presidente do regime militar o General Figueiredo.
Simonsen era ministro do planejamento, no inicio do governo começou uma luta política com os ministros desenvolvimentista, pois Simonsen propunha u ajuste fiscal, corte nos investimentos não prioritários, melhoria da conta em transações correntes e o controle do endividamento externo e já Delfim Netto ministro da agricultura opunha a essa política, produzindo uma situação de conflito para a definição dos rumos econômicos.
Conflito político entre Simonsen ministro do planejamento e os ministros desenvolvimentistas Delfim Netto da agricultura e Mario Andreazza do interior.
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Foram iniciadas negociações com o FMI que ficou estabelecido um teto para o déficit em transações correntes, o que implicaria um superávit de US$ 6 bi e exportações líquidas de bens e serviços de US$ 4 bi. Para aumentar o volume das exportações, previu-se uma desvalorização do Cruzeiro a uma taxa mensal 1% maior do que a taxa de inflação. A meta da inflação para 1983 era de 78% e deveria ser alcançada com o controle das contas públicas, incluindo os gastos das estatais, além da contenção da demanda agregada via desindexação parcial dos salários.
Ao longo de 1981, adotaram-se outras medidas estritamente ortodoxas como o aumento da arrecadação do Imposto de Renda e do IOF nas operações de câmbio para importações, além de uma violenta contração da liquidez real e do crédito, com exceção da agricultura (para a qual seria expandida). Assim, registrou-se uma queda de 4,3% do PIB em 1981, a primeira do pós-guerra, e, entretanto, a inflação não sofreu grandes reduções, passando de 110% em 1980 para 95% em 1981, devido a um choque agrícola favorável.
A balança comercial apresentou um superávit, diferente de 1980 e as exportações aumentaram em 0,5% enquanto as importações caíram 1,2%. A produção industrial também caiu.
O cenário internacional se agravou. As taxas de juros internacionais aumentaram em 4% em 1981 – os juros da dívida