A condição feminina na França Revolucionária
Como era retratada a mulher omo se sabe o papel da mulher quase sempre consistiu em única e exclusivamente cuidar da casa, do marido e dos filhos. O pensador iluminista Jean-Jacques Rousseau dizia mesmo que “ às mulheres estava reservado o papel que a sua natureza feminina frágil assim o fizera, a sua felicidade estava associada à vida da casa com a tarefa de cuidar do marido e dos filhos”.
À mulher não era permitido participar nos assuntos relacionados com a vida pública. Para percebermos o contraste entre homem e mulher que existia na altura o professor francês Michelle Perrot comparou os dois sexos afirmando que “o homem público é uma honra; a mulher pública é uma vergonha”. Porém, e apesar de serem poucos, existiram também homens que ao contrário de Jean-Jacques Rosseau defenderam a igualdade entre sexos. Foi o caso de Condorcet e de Montesquieu.
As mulheres, mesmo impedidas de exercerem os direitos políticos, como por exemplo votar ou reunirem-se juntamente com os homens em associações, foram bastante importantes para a revolução francesa e vice-versa.
A Constituição de 1791 institui o casamento civil podendo ser dissolvido pelo divórcio, por qualquer um dos cônjuges apesar de Napoleão anos mais tarde, em 1804, com o Código Civil ter restringido o direito ao divórcio, ficando a mulher sujeitada novamente à decisão do marido.
A mulher na revolução francesa
Ao pesquisarmos a participação da mulher na