Uma conferência, uma palestra, um artigo, um texto, um ensaio, um livro: movimentos de autoria percebidos no sentido da partilha e do compartilhar. Partilhamos entre os nossos iguais e compartilhamos com os diferentes? Sínteses possíveis que residem no campo do desejo. Espaços e tempos da pluralidade, da busca, da construção, da desconstrução, enfim.. Este artigo é uma tentativa de síntese da conferência intitulada "A subjetividade do aprendente", pronunciada no VIII Encontro Regional de Psicopedagogia – "Inclusão: Uma Visão Psicopedagógica", realizado pela ABPp - Seção Brasília, na Universidade Corporativa dos Correios, no dia o4/10/2008.
Palavras-chave: Aprendizagem, Subjetividade, Psicopedagogia.
Abstract:
A conference, a lecture, an article, a text, an essay, a book: the authors perceived movement towards sharing and the sharing. We share among our peers and share with the different? Summaries possible that reside in the field of desire. Spaces and times of plurality, the search, the construction, deconstruction, finally. This article is an attempt at synthesis of the conference entitled "The subjectivity of the learner", delivered at the VIII Regional Meeting of Psychopedagogy - "Inclusion: A Vision psychopedagogic" by ABPp - Section Brasilia, the Corporate University of Posts on 04/10/2008.
Key-words: Learning, Subjectivity, Psychopedagogy.
Resumen:
Una conferencia, una conferencia, un artículo, un texto, un ensayo, un libro, los autores perciben el movimiento hacia el intercambio y el intercambio. Compartimos entre compañeros y nuestro compartir con los distintos? Síntesis posible que residen en el campo del deseo. Espacios y tiempos de la pluralidad, la búsqueda, la construcción, la deconstrucción, por último. Este artículo es un intento de síntesis de la conferencia titulada "La subjetividad del alumno", presentado en la VIII Reunión Regional de Psicopedagogía - "Inclusión: Una Visión psychopedagogic" por ABPP - Sección de Brasilia, la Universidad Corporativa de Correos en 04 / 10/2008.
Palabras clave: Aprendizaje, la subjetividad, Psicopedagogía.
"Eu tenho uma espécie de dever,
Dever de sonhar, de SONHAR SEMPRE
Pois sendo mais do que um espectador de mim mesmo,
Eu tenho que ter o melhor espetáculo que possuo,
E assim me construo a ouro e sedas
em salas supostas invento palcos, cenários para viver o meu sonho
Entre luzes brandas e músicas invisíveis."
Fernando Pessoa
Nossa cotidianidade, enquanto profissionais de Educação e Saúde que somos, e sujeitos em processos de continuada formação, emerge repleta de novos e tensos dilemas, originados na complexidade de nossas existências. Nosso novo século, que inaugura terceiro milênio, está repleto de mudanças, o que me faz afirmar que vivemos não uma época de mudanças, mas sim, uma mudança de época. Novos são os tempos, novas as descobertas, complexos os problemas, incomensuráveis os avanços. Vivenciamos um mundo globalizado, onde a pobreza de muitos, ainda e infelizmente, alimenta a riqueza de poucos.
Dilemas sociais são vividos com a ilusão do controle remoto: não me interessa, fico "zapeando" e com isso, todos nós acabamos por nos distanciar da complexidade da vida e do inefável caminhar "evolutivo" humano: não me agrada, desconecto, desligo.
Diante desta configuração inicial, de certo modo, acabamos por estar todos envolvidos. Processos reflexivos mais densos nos faltam. Pensar virou quase que uma falácia: um verdadeiro desatino, um inusitado movimento de alguns poucos eleitos. Refletir com mais criticidade, com mais dedicação, parece coisa fadada ao fracasso ou, ainda, à moradia perene nos museus das idéias dos séculos que nos antecederam. Ficamos pasmados diante das mídias, dos fatos, do excessivo volume de informação. Estagnados estamos ou ficamos diante do medo, da solidão e "tudo que é sólido desmancha no ar", famosa frase de Karl Marx, que virou título de uma excelente obra de Marshall Berman (2).
O contexto da pós-modernidade reflete-se nas relações líquidas, no movimento do supérfluo, na trilha da falta de compromisso, no sentimento de isolamento social (3). Movimentos sociais mais amplos perdem espaços e é preciso reconsiderar perspectivas e proposições de trabalho, pois a máxima "o ser antes do fazer" parece esquecida, distanciada das questões vinculares, que nos permite tornarmos homo faber, aquele que produz, com significado e sentido, algo de importância para si e para os outros.
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