Página anterior Voltar ao início do trabalhoPágina seguinte 


Relato de uma aula sobre o cuidado como valor (página 2)

Wilson F. Correia

"INDIVÍDUO x CIDADÃO – HELOIZA AMARAL

SAÚDE PÚBLICA - Morte anunciada – Caso de Sebastiana Tereza alerta para a precariedade do atendimento nos postos de saúde em Goiânia

A sessão da quinta-feira, 25[05.2006], na Câmara Municipal de Goiânia, foi marcada por imagens tristes, que causaram indignação em toda a sociedade. Imagens gravadas pela TV Câmara na terça-feira, 23, quando a equipe acompanhava o atendimento no Cais da Vila Nova, mostraram a agonia e morte de Sebastiana Tereza, 99 anos. A senhora veio de Itumbiara na esperança de conseguir um tratamento melhor em Goiânia, mas, depois de não receber o socorro necessário, teve um ataque cardiorrespiratório, enquanto esperava uma ambulância para ser transferida para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), sentada numa cadeira de rodas. Nem uma maca foi providenciada para diminuir o sofrimento da doente, que aparece na filmagem se contorcendo de dor.

O atendimento a Sebastiana Tereza foi precário desde o começo. A filha Ângela Maria Tereza conta que, quando a mãe começou a passar mal, ainda em casa, ligou para o Samu, que não tinha condições de socorrê-la. A família arrumou um veículo e a levou para o Cais. Assim que chegaram ao local, os parentes pediram que fornecessem oxigênio para Sebastiana, mas o Cais também não tinha. Mesmo assim, Ângela aprovou o tratamento dado no Cais, já que a mãe havia sido atendida prontamente. O diagnóstico apontou caso grave e necessidade de transferência para o Hugo. Começou aí a segunda parte da agonia de Sebastiana, retratada na reportagem da TV Câmara. Os familiares, depois de cerca de uma hora de espera pela ambulância, reclamam da fraqueza da paciente e da demora do socorro. Enquanto a filha chora em frente à câmera, o genro carrega Sebastiana Tereza e sai correndo. Minutos depois era divulgada a notícia de sua morte. Inconformados, os parentes pedem atenção ao município para que o caso não se repita. ‘Nunca pensei que minha mãe fosse morrer. Achei que ela fosse eterna’, desabafa Ângela. A Secretaria Municipal de Saúde tem 25 ambulâncias e nenhuma foi disponibilizada para a idosa, fato que, é provável, se repete diariamente, sem que as câmeras da imprensa tenham a oportunidade de registrar.

O médico Cláudio Tavares, que integra a gestão de urgências da secretaria, garante que foi feito todo o possível para salvar Sebastiana Tereza. Ela teria, inclusive, segundo ele, sido atendida com aparelhos da sala de animação. O médico também nega que a senhora tenha esperado uma ambulância por uma hora. Não teria demorado mais que 15 ou 20 minutos. O prefeito (...) lamentou o ocorrido e prometeu construir um novo Cais na Vila Nova. O problema é que não foi a falta de um Cais que motivou a morte de Sebastiana Tereza, mas a precariedade do serviço prestado. No mínimo, o novo posto será batizado com o nome da senhora, numa homenagem emocionante por parte da prefeitura."

"A agonia passo a passo"
1 e 2: Sebastiana Tereza se contorce de dor na cadeira de rodas, esperando a chegada da ambulância. 3: A paciente é carregada pelo genro no momento em que tem o ataque cardiorrespiratório que a levaria à morte.  4: Ângela Maria Tereza, filha de Sebastiana: ‘Não acredito que minha mãe morreu. Pensei que ela fosse eterna.’"

Como essa matéria é daquele tipo que pode ser denominada de auto-significante, que fala por si mesma, urge confrontá-la com as disposições legais que normalizam o serviço em busca do qual a cidadã Sebastiana Tereza pereceu.

2.2 A lei e os princípios
Segundo a Constituição Federal brasileira, em seu Artigo 196, "A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação" (BRASIL, 1988). Reforça-se na Carta Magna o dispositivo que assegura a saúde como "direito de todos e dever do Estado", o qual requer a articulação coerente entre "políticas sociais e econômicas" que ofereçam os serviços de saúde segundo uma filosofia preventiva, e não apenas curativa. Trata-se de um direito ao qual o acesso deve ser "universal e igualitário", sem o que as ações de promoção da saúde ficam à mercê dos mais fortes em nossa sociedade. Sem contar que zelar da saúde também significa promover e recuperar.
Também os princípios norteadores das ações do SUS reforçam a saúde como direito e a coloca como parte dos bens coletivos os quais devem ser socialmente produzidos e apropriados.

"Baseado nos preceitos constitucionais, a construção do SUS se norteia pelos seguintes princípios doutrinários.

UNIVERSALIDADE. É a garantia de atenção à saúde, por parte do sistema, a todo e qualquer cidadão. Com a universalidade, o indivíduo passa a ter direito de acesso a todos os serviços públicos de saúde, assim como àqueles contratados pelo poder público de saúde. Saúde é direito de cidadania e dever do Governo: municipal, estadual e federal.

EQÜIDADE. É assegurar ações e serviços de todos os níveis de acordo com a complexidade que cada caso requeira, more o cidadão onde morar, sem privilégios e sem barreiras. Todo cidadão é igual perante o SUS e será atendido conforme suas necessidades até o limite do que o sistema pode oferecer para todos.

INTEGRALIDADE. É o reconhecimento na prática dos serviços de que: cada pessoa é um todo indivisível e integrante de uma comunidade; as ações de promoção, proteção e recuperação da saúde formam também um todo indivisível e não podem ser compartimentalizadas; as unidades prestadoras de serviço, com seus diversos graus de complexidade, formam também um todo indivisível configurando um sistema capaz de prestar assistência integral. Enfim: o homem é um ser integral, bio-psico-social, e deverá ser atendido com esta visão integral por um sistema de saúde também integral, voltado a promover, proteger e recuperar sua saúde" (ABC DO SUS).

A concepção antropológica que configura a pessoa humana como ser que se constitui como "bio-psíquico-social" é a que sustenta o princípio da "universalidade" e da "eqüidade", haja vista que seria incoerente conceber o ser humano como integral, mas, simultaneamente, dicotomizá-lo em sua dimensão social. Se "universalidade" pressupõe o entendimento de que todos os serviços de saúde do SUS são para todos, a "eqüidade" significa o tratamento diferente a seres humanos que são diferentes, serviços diversificados aos desiguais, pois os desiguais, para que sejam respeitados perante a eqüidade, têm de ser cuidados de maneira desigual. Tratar de modo igual àqueles que são desiguais seria uma injustiça e um contra-senso em face daquilo que o próprio SUS preconiza como seus imperativos éticos e morais.
É esse o entendimento que pode consubstanciar a compreensão sobre o que seja o princípio da integralidade, o qual aparece como merecedor de atenção nas políticas públicas de saúde por volta dos anos 80 do século passado.

Desde essa época esse conceito integra as políticas governamentais, programas de intervenção e o movimento sanitário brasileiro. Primeiramente, esse conceito implicava a articulação entre aparatos institucionais e a integração dos setores público e privado. Em seguida, foi compreendido como problema de gerência de serviços e como elemento constituinte do SUS, vindo a nortear projetos técnico-sociais e as ações efetivas que buscam materializá-lo nos serviços prestados à população, conjugando as aspirações pela complementaridade das dimensões técnica e social. Segundo Kell

"Como se dá a construção coletiva e social da prática sanitária? Este é um processo dialético e pode-se supor que estejam envolvidas instâncias distintas, ligadas às dimensões política e técnica:
– A primeira refere-se às condições institucionais, com o surgimento de consensos, que, através do processo político, se estruturam em princípios constitucionais, passando pela regulamentação de dispositivos legais e seus respectivos mecanismos de financiamento.

– A segunda é aquela ligada ao conhecimento que, segundo modelos teóricos, passa a dar concretude e a reger a organização e a gestão do sistema de saúde e, finalmente, a definir o conjunto de tecnologias que as ciências oferecem. Estas, uma vez combinadas, segundo sua relação de custo-efetividade, resultam em práticas de saúde e assistência voltadas para as necessidades de indivíduos, famílias e comunidades" (KELL, s./d, p. 4).

Para que esses níveis político-social, técnico-cientíco, gestão-ação e organização-atuação profissional se articulem, de modo a manter a integralidade, faz-se necessária a reestruturação da sociedade naquilo que podemos conceber como seus pilares essenciais, quais sejam: a economia, a política e a cultura. Sem uma compreensão renovada dessas dimensões cruciais à consolidação de um modelo societário que faça jus aos imperativos da justiça social e respeito ao bem comum e à coisa pública, de maneira a garantir a todos a produção e apropriação de bens e serviços nas esferas materiais, sociais e culturais, tal anseio não passará de quimera.

2.3 Os dados e a vida

Segundo o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE (2000), o Brasil possui o número de 169.590.693 habitantes e 5.507 municípios. Desses municípios, 88,58% possuem população que gira em torno de 2.000 e 50.000 habitantes. Nas regiões metropolitanas residem 40,04% da população. Os 15 municípios com maior número de população concentram aproximadamente 21,36% (IBGE, 2000).
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do IBGE, de 1998, mostra que o Brasil contava com 39 milhões de pessoas protegidas por planos de saúde, com predominância nas áreas urbanas, sendo a maior parte delas do sexo feminino e com idades entre 40 e 64 anos. Entre as pessoas que se serviam dos sistemas de saúde, 41,8% faziam-no em postos ou centros de saúde, 21,5% buscavam os ambulatórios de hospitais, 19,7% preferiam os consultórios particulares e 8,3% usavam ambulatórios ou consultórios de clínicas. A totalização dos dados evidencia que 91,3% faziam uso dos serviços ambulatoriais eletivos. Apenas 0,1% utilizavam serviços de agentes comunitários de saúde (IBGE, 1998).

A PNAD de 1998 mostra, ainda, que 1/3 da população brasileira usufrui os serviços regulares de saúde; cerca de 5 milhões de pessoas, ainda que apresentassem necessidades, não procuravam os serviços de saúde disponibilizados pelo Estado brasileiro, pesando nessa decisão a falta de recursos materiais. Das pessoas que se serviram dos serviços de saúde, 50% delas utilizaram o atendimento prestado pelo SUS. O que salta aos olhos é a abstinência do uso dos serviços médicos por falta de condições econômicas por parte da população.

A considerar os números estatísticos do DataSUS, atualmente o Brasil possui 6.134 hospitais. O Estado de São Paulo concentra 1.046 deles, realiza aproximadamente 175 mil internações por mês, mas somente 40 mil desses atendimentos são realizados pela rede pública. O seguimento privado no setor saúde investe, a cada ano, perto de R$ 20 bilhões (DATA SUS, 2003). O número de faculdades de medicina conta 118 instituições, as quais apresentam infra-estrutura técnica e humana bastante diversificadas, sendo que muitas delas não se encontram preparadas, institucional e humanamente falando, para ministrarem o currículo mínimo proposto pelo Ministério da Educação (MEC).

O relatório sobre o estado sanitário mundial de 1995, publicado pelo Fórum Mundial de Saúde (FMS, 1995) evidenciou que as doenças mais recorrentes nas populações de países em desenvolvimento não eram infecciosas, graves, mas que podiam ser facilmente debeladas. Além disso, mostrou que o gasto anual com saúde por habitante nesses países não chegava a quatro dólares. Segundo o mesmo documento, "...a esperança de vida em um dos países menos adiantados do mundo é de 43 anos, segundo estimativas de 1993, ao passo que um dos mais desenvolvidos alcança 78 anos, o que constitui uma diferença de mais de um terço de século. Isso significa que um homem rico e sadio pode viver o dobro que um pobre e doente..." (FMS, 1995).
O Brasil não foge desse norteamento mundial. Segundo Lima,

"As contradições apresentadas pelo sistema de saúde brasileiro são fruto das disputas de distintos e por vezes antagônicos projetos que se deram ao longo do tempo. A manutenção e a consolidação de um sistema de saúde universal, igualitário e de qualidade constitui-se em um processo de construção marcado por contradições, continuidades e rupturas. Este processo histórico conformou não apenas o atual sistema de saúde, mas também o legado com o qual teve de lidar. Este legado compreende, dentre outros, uma estrutura de ação verticalizada e centralizada no governo federal, um setor privado com forte influência na conformação das políticas públicas e predatório do estado e a fragmentação das ações de saúde, com privilégio das ações curativas. Além deste legado, o SUS enfrenta hoje os constrangimentos impostos por uma política econômica de corte neoliberal" (LIMA, 2006).

Uma vez que as políticas públicas brasileiras têm sido contaminadas pelas regras da sociedade de mercado neoliberal, a qual pressupõe a instauração do Estado mínimo para a sociedade e seus direitos e o Estado máximo para garantir o pleno desenvolvimento do capitalismo, não estranham as informações de que o setor saúde brasileiro também esteja padecendo com a falta de recursos, dadas as exigências por economia estatal e corte nos investimentos do setor público, motivados pela crença de que uma sociedade de mercados governados pela lei da oferta e da procura é o melhor e o mais apropriado dos caminhos que temos a seguir.
O resultado disso, evidentemente, harmoniza-se com as informações que campeiam o globo, sobretudo de que os países em vias de desenvolvimento não conseguem democratizar o acesso à saúde, apresentando, conseqüentemente, infrações sistemáticas aos princípios que os próprios sistemas nacionais se impõem. É o caso do Brasil, cujos princípios constitucionais e do SUS, com destaque para a integralidade, não se efetivam por conta de que seus pilares econômico, político e cultural não serem objetos de respeito e comprometimento institucional.
Ilustra essa nossa consideração o relato do jornal apresentado anteriormente, em que um caso concreto de óbito sintetiza de maneira exemplar o que se pode ver pelo sistema de saúde nacional. No Brasil, parece-nos, o cuidado como valor tem sido algo propalado em todos os discursos, mas um ilustre desconhecido nas práticas cotidianas de (des)cuido no nosso Sistema Único de Saúde.

3 Conclusão: a fábula e o cuidado

Em função do exposto anteriormente, talvez seja o momento de voltarmos às raízes, às origens do conceito de cuidado. Para fazermos isso, colocamos, a seguir, uma versão livre da Fábula sobre o Cuidado, de Higino.
"A FÁBULA DO CUIDADO

Higino – Livre Adaptação
Certo dia, atravessando um rio, Cuidado viu um pedaço de barro. Inspirado, começou a dar forma a esse barro. Ainda contemplando o que havia feito, viu Júpiter aparecer à sua frente, a quem pediu que assoprasse sobre o barro enformado, o que Júpiter fez de boa vontade.
Porém, quando Cuidado quis dar nome à criatura já moldada, mas Júpiter o proibiu e exigiu que a criatura se chamasse Júpiter também.
Esse desentendimento levou Júpiter e Cuidado à séria discussão. Enquanto debatiam, surgiu a Terra. Esta também desejou batizar a obra com o próprio nome, uma vez que feita de barro, parte da Terra. O debate transformou-se em embate generalizado.
Para se livrar do desentendimento, Terra, Júpiter e Cuidado entraram em acordo e convocaram Saturno para funcionar como juiz do caso, de quem obedeceriam a decisão.
Saturno decidiu:
– Você, Júpiter, deu-lhe o espírito. Quando esta criatura morrer, você receberá de volta o mesmo espírito.
– Você, Terra, deu-lhe o corpo. Quando esta criatura morrer, você receberá o corpo dela, pois, originalmente, este corpo lhe pertence.
– Quanto a você, Cuidado, quem primeiro moldou o barro, você ficará responsável por cuidar dessa criatura até a morte dela. E concluiu:
– E, uma vez que entre vocês há acalorada discussão acerca do nome dela, decido da seguinte maneira: esta criatura será chamada Homem, o que é feito de húmus, a terra fértil." (HIGINO, s./d.).

O homem, o húmus, a terra fértil. O ser bio-psíquico-social. O eterno candidato à cidadania. O homem e a mulher. O corpo a merecer cuidado, a mente a pedir sanidade e o social a pedir inclusão. Que o cuidado sopre sobre nossas cabeças e nos aponte saídas, talvez até pela poesia... O que não queremos é continuar a assistir os nossos concidadãos maltratados em filas intermináveis, em salas de atendimento apressadas porque a universalidade é sonho, a eqüidade é proposta e a integralidade uma simples aspiração.
Não queremos, ainda, ver a produção coletiva de riquezas ser injustamente tratada, seja pelo Estado, seja pelos sujeitos individuais do sistema capitalista. Já é tempo de acordar para a necessidade de fazer do conceito de cuidado, não apenas um penduricalho ético dos documentos e discursos sobre saúde, mas um valor efetivo que possa qualificar as razões públicas para a integralidade em saúde.
A integralidade requer não apenas uma concepção formal sobre as dimensões essenciais da pessoa humana, mas deve articular conseqüentemente o Estado e a sociedade, a economia e a política, a cultura e a ideologia, os sistemas e as pessoas, o atendimento e as necessidades, o saber e o fazer, o agir e o cuidar, o cuidado e o valor, a ética e a cidadania.
Nesse sentido, não vale apenas a conscientização por parte dos profissionais da saúde sobre o valor do cuidado e sobre o cuidado do valor, mas cabe, sobretudo, pensar em um sistema de prestação de serviços de saúde que a retire das redes das mercadorias e a insira no conjunto dos direitos a que todos possam acessar, usufruir e dele se apropriar.
Seria o caso de se falar em um Estado cuidador? Em um sistema de saúde vigilante do cuidado? Em profissionais compromissados com o humano porque ele lhe é semelhante, o qual espera um compromisso ético de solidariedade ôntica, biológica, psíquica e social? Seria o caso de se falar em um cidadão que tem consciência dos seus direitos, que luta para fazer valer os princípios que a sustenta e não se deixa manipular por sujeitos desalmados que apenas querem proveito pessoal ao explorarem a coisa pública e o bem comum?
As respostas podem ser encontradas na realidade. Se soubermos olhá-la com sede de vida, anseio por qualidade existencial e apego à vida, talvez as pressuposições que a priori pareçam utópicas se tornem realidade. Fora desse entendimento, talvez não faça sentido falarmos em ética do cuidado, o valor que deveria garantir à saúde alguma respeitabilidade e à vida, algum sentido e alguma cor.

4 Referências bibliográficas

ABC DO SUS. Disponível em: <http://www.ccs.ufsc.br/geosc/babcsus.pdf.>. Acesso em: 16.09.2007.
AMARAL, H. Indivíduo X Cidadão: a morte anunciada. Jornal Opção On-Line, 28 de maio a 03 de junho de 2006. Disponível em: <
http://www.jornalopcao.com.br/index.asp?secao=Des taques1&idjornal=187>. Acesso em: 16.09.2007.
CALAZANS, F. Pessoa: alquimia do verbo (18.06.2002). Disponível em: <http://
www.mundocultural.com.br/index.asp?url=http://www.mundocultural.com.br/artigos/Colunista.asp?artigo=492 >. Acesso em: 15.09.2007.
DATA SUS, 2003. Disponível em: <
http://www.datasus.gov.br>. Acesso em: 06/06/2003.
FÓRUM MUNDIAL DA SAÚDE (FMS). Informe sobre la salud en el mundo, 1995.
HIGINO. Fábula do Cuidado. Disponível em: <
http://elogica.br.inter.net/lumigun/fabu la.htm>. Acesso em: 20.08.2007.
IBGE. Tendências Demográficas: uma análise dos resultados da sinopse preliminar do censo demográfico 2000. São Paulo:IBGE, 2000.
IBGE. Pesquisa nacional por amostra de domicílios: acesso e utilização de serviços de saúde. Rio de Janeiro: IBGE, 1998.
LIMA, J. C. História das lutas sociais por saúde no Brasil. Trabalho Necessário, número 4, ano 4, 2006.
KELL, M. do C. G. Integralidade da atenção à saúde, s./d. Disponível em: <ww.opas.org. br/observatorio/Arquivos/Destaque69.doc>. Acesso em: 15.09.2007.
PIRANDELLO, L. Um, ninguém e cem mil. Barcarena: Editorial Presença, 1989.
VII SEMINÁRIO DO PROJETO INTEGRALIDADE. Razões Públicas para Integralidade em Saúde. Disponível em: <
http://www.lappis.org.br/vii_seminario.htm>. Acesso em: 16.09.2007.
TIBURI, M. Os 100 anos de Theodor Adorno e a filosofia depois de Auschwitz. Cadernos IHU Idéias. São Leopoldo, ano 2, n. 11, 2004.

Publicado em 26/09/2007 12:43:00

 

Wilson F. Correia

Desenvolve pesquisa de doutoramento na UNICAMP. É mestre em Educação pela UFU. Cursou especialização em Psicopedagogia pela UFG. Graduou-se em Filosofia pela UCG. É professor universitário. É autor de Saber Ensinar. São Paulo: EPU, 2006

wilfc2002[arroba]yahoo.com.br



 Página anterior Voltar ao início do trabalhoPágina seguinte 



As opiniões expressas em todos os documentos publicados aqui neste site são de responsabilidade exclusiva dos autores e não de Monografias.com. O objetivo de Monografias.com é disponibilizar o conhecimento para toda a sua comunidade. É de responsabilidade de cada leitor o eventual uso que venha a fazer desta informação. Em qualquer caso é obrigatória a citação bibliográfica completa, incluindo o autor e o site Monografias.com.