Psicopedagogia institucional e formação do/a psicopedagogo/a numa perspectiva paradigmática: breve relato de uma experiência em processo
Este artigo busca relatar alguns relevantes aspectos da experiência do autor
no campo da Psicopedagogia institucional e da formação do/a psicopedagogo/a
considerando uma experiência em processo. A partir de uma breve
discussão sobre competências e habilidades em Psicopedagogia e
sobre a construção do olhar do psicopedagogo/a, tece algumas idéias
sobre criatividade e metodologias ativas, sobre a metodologia de
oficinas psicopedagógicas, sobre o Paradigma Luz Borges, além
de fazer referencias aos processos de construção de conhecimento
e estabelecimento de vínculos positivos em aprendizagem.
Palavras-chave:
Competências e habilidades em Psicopedagogia, construção
do olhar, Criatividade e metodologias ativas, formação do/a psicopedagogo/a,
oficinas psicopedagógicas, Paradigma Luz Borges, processos de construção
de conhecimento, vínculos em aprendizagem.
Enquanto "ensinanteaprendente"
compreender a idéia de conhecimento como rede tem sido uma constante
em minha trajetória. Em diversos outros momentos, sistematizei
idéias sobre este tema e no intuito de intercambiar esse movimento, tenho
publicado textos, conferências, entrevistas e pequenos artigos que visam
encontrar a interlocução necessária para que esta produção
ganhe significação e possa, efetivamente, contribuir para o debate
acerca dos processos de formação do /a psicopedagogo/a.3
Aqui busco relatar/registrar/reorganizar
alguns movimentos dos meus pensares sobre uma experiência de formação
que tenho compartilhado um grupo de profissionais envolvidos no curso de formação
e especialização em Psicopedagogia da Faculdade São José,
em Itaperuna RJ. Esta equipe, cuja inclusão é recente em minha
trajetória, busca desenvolver suas significativas ações pedagógicas
dentro do Paradigma Luz Borges, elaborado por Aglael Luz Borges, fundadora do
Grupo SEJA - Saúde e Educação ao Jovem Aprendiz.
Este paradigma, que tenho estudado
no intuito de ampliar minha própria visão de construção
transdisciplinar do conhecimento, compreende nossa experiência vivencial
como sendo um complexo feixe de movimentos onde cognição, afeto
e inserção social possa efetivamente contribuir para
nossos processos de aprendizagem e desenvolvimento enquanto seres humanos.
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