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"Somos todos seres desejantes. Talvez o desejo
seja a nossa experiência mais imediata e, ao mesmo tempo, mais profunda".
Leonardo Boff
Praticar uma determinada forma de ação educativa envolve sempre
muitos desejos e movimentos. Neste início de século atuar em educação
é movimentar-se no sentido de desvelar, a todo instante, um mundo onde
mudanças e transformações rápidas e constantes nos
exige novos posicionamentos diante da realidade.
Em nosso cotidiano, estamos sempre diante de projetos e fantasias, dilemas e
utopias que nos faz mover na busca de uma outra maneira de ser e estar no mundo.
E a conversa aqui iniciada perpassa por este tom: como re-significar nosso jeito
de ser e estar neste mundo, atuando no campo da formação continuada
de educadores – em sua grande maioria - nos cursos de especialização
em Psicopedagogia?
A cada novo grupo com o qual convivo, registro aspectos do vivido e percebido,
escrevo sobre esta prática. Esta é minha forma de refletir sobre
o fazer, sobre o sentido deste fazer, que se baseia essencialmente nos processos
de construção de significado e sentido para nosso viver, para
nossa prática, enfim, para nossa trajetória enquanto aprendentesensinantes
envolvidos em nossos próprios processos de autoria de pensamento.
Parto do principio que, enquanto formador, preciso encontrar outras possibilidades
de renovação da ação em sala de aula, indo além
dos estereótipos de agir, pensar e fazer de modo conservador infelizmente
ainda tão arraigados e presentes em nossos meios culturais, sociais e
acadêmicos.
Em minha humana trajetória enquanto aprendente e ensinante observei (e
ainda observo) a ausência de clareza, consistência e criatividade
no fazer educativo, tudo isso em prol de um determinado rigor cientifico que,
a meu ver, está absolutamente ultrapassado e que, de modo medíocre,
afasta os sujeitos de se envolverem efetivamente no produzir Ciência e
no buscar alternativas para as imensas dificuldades da própria vida,
do próprio ato de aprender.
A aprendizagem, em nosso tempo atual, deve ser encarada como um processo de
produção criativa de conhecimento e não mais como um modelo
estruturado de ensinar transmitido de modo tradicional e centrado na figura
do "mestre que ensina".
Vivemos num mundo onde informações e conhecimentos são
produzidos e divulgados de modo assustador e o que nos cabe, efetivamente, em
sala de aula é facilitar o processo de aquisição de um
modo de olhar para toda esta produção e nela, encontrar sentido,
validando cada sujeito que está inserido neste processo e motivando-o
na sua caminhada, que lhe é única, singular.
E aí entra a questão central deste escrito: onde aparece a teoria?
Em que fundamento tal prática se estrutura? De onde partem as idéias
que tento compartilhar nos encontros onde busco fazer a mediação
entre o conhecimento já organizado em livros, textos, autores, correntes
teóricas e a bagagem cultural e vivencial que cada aprendente trás
no seu histórico?
Desde meus iniciais estudos de graduação, leituras de Paulo Freire
acompanharam minha trajetória enquanto sujeito em formação
e em busca de um sentido para minha própria história enquanto
educador. Assim sinto-me como um ensinante que se vincula, tanto nos aspectos
práticos quanto teóricos, à Pedagogia Freireana. Na continuidade
de minha trajetória, em cursos de pós-graduação
(tanto lato quanto strictu sensu), apesar de tantos outros autores me deram
suporte, é inegável a imensa influência deste importante
autor brasileiro em minhas idéias, projetos e práticas educativas.
A Pedagogia de Paulo Freire está centrada efetivamente na dialogicidade,
no estarjuntocom de modo efetivo e voltado a um determinado objetivo.
Quanto me deparo na situação de mediador com um grupo humano que
inicia um curso de especialização em Psicopedagogia, estruturo
o tempoespaço de juntos estarmos para que se possa viver o que é
uma intervenção psicopedagógica num espaço institucional
e clínico, onde dificuldades obviamente surgem e dilemas, tensões
e desafios sempre estarão presentes.
É diferente a prática pedagógica
de um psicopedagogo: quanto em sala de aula, no papel de mediador, ele faz uma
intervenção, não apenas "dá aula" sobre
um determinado tema. E o que chamo de intervenção aqui? Levantar
hipóteses, rever conceitos, desconstruir determinadas crenças
sobre o aprender e o ensinar tão arraigados em nossos sistemas escolares
(desde a pré-escola até os cursos de pós-graduação)
e, assim, permitir a construção de um espaço de diálogo
e permuta de idéias e experiências, além de propor uma metodologia
onde o refletir e o pensar não seja tarefa sem prazer, sem alegria, repleta
de enfado, sem vida enfim.
"Não existem pessoas sem conhecimento.
Elas não chegam vazias. Chegam cheias de coisas, Na maioria dos casos
trazem juntas
consigo opiniões sobre o mundo , sobre a vida."
Paulo Freire
Como proposta de formação, as Oficinas Psicopedagógicas
estruturam-se em momentos distintos, que num processo de desenvolvimento e crescimento,
culmina na apresentação dos trabalhos oriundos dos grupos operativos,
que juntos atuaram por um determinado tempo e com um tema vinculado ao foco
maior de nossas aprendizagens.
Estas apresentações, ricas em conteúdos, sentidos e significados,
provam o quanto é significativo, principalmente em cursos de pós-graduação,
descentrar os papéis do ensinar e do aprender: aprendemos uns com os
outros e não apenas com o "mestre" incumbido de dar "conta"
de uma determinada ementa e conteúdos por um determinado e curto espaço
de tempo.
A meu ver, nesta situação, cabe ao mediador fornecer pistas, aprofundar
determinadas idéias, apoiar determinados movimentos do grupo, supervisionar
o processo criativo e operativo de modo a apontar caminhos e possibilidades,
e nunca ser aquele que aponta somente para o seu próprio nariz, querendo
que o aluno o reproduza e se detenha somente naquilo que, pelo fato de ele ser
o "mestre", foi por ele determinado como conhecimento e colocado como
tarefa a ser cumprida de acordo apenas com a sua vontade e solicitação.
O mediador essencialmente deverá ser aquele que impulsiona, motiva, facilita
a caminhada, valida o trajeto já percorrido por cada aprendente e o leva
adiante, mostrando que cada um em particular e o grupo no geral, podem se empoderar e,
ao assim fazerem, crescerem juntos. Aqui cabe lembrar Guimarães
Rosa, que nos disse que "Mestre não é quem ensina, mas quem
de repente, aprende".
É óbvio que enquanto mediador, não posso agradar a gregos
e troianos (aliás, já dizia Nelson Rodrigues, toda unanimidade
é burra), ou seja, é praticamente impossível não
mexer com as estruturas internas de cada aprendente: são inevitáveis
as projeções feitas, as transferências que entram no jogo
- no complexo jogo de espelhos presentes na seara do poder. E neste sentido,
nos fala GROSSI(2000)
"... temos que analisar objetivamente a situação em que nos
encontramos. Só vive quem se renova e só se renova quem é
capaz de enfrentar corajosamente as lacunas do momento atual. Aquele que encara
a falta como ausência a evitar ou negar, já está morto e
não sabe".
E se minha pretensão aqui é a de fazer uma articulação
de idéias elaboradas com o intuito de clarificar aspectos teóricos
presentes em tal prática, acredito poder contribuir para o debate acerca
da formação em Psicopedagogia em nosso país, tratando a
seguir do lugar da teoria no aprender e ensinar em Psicopedagogia, lembrando
com Anísio Teixeira que
"... ensinar é uma arte e, como tal, não é algo que
se aprende em livros, nem na escola, mas praticando, sentindo, vivendo. Como
é uma arte já em parte cientifica, envolve muitos conhecimentos
técnicos, além de uma inevitável visão geral da
sociedade, deste modo é uma filosofia, uma ciência e uma técnica
inspirada pelo sentimento que dá arte seu poder de comunicação
e comunhão".
"Todo conhecimento é conhecimento do
outro"
Sara Paín.
John Dewey, Sigmund Freud, Kurt Lewin, Jean Piaget, Paulo Freire, Darci Ribeiro,
Howard Gardner, Sara Paín, Jorge Visca, Alícia Fernandéz,
Julia Eugênia Gonçalvez, Simaia Sampaio, Ana Maria Gonçalves,
Dulce Consuelo, Aglael Luz Borges, Susan Cghiode Perpétuo, Platão,
Edith Rubinstein, Márcia Siqueira Andrade, Regina Célia Prandini,
Izabel Petragalia, Juan Deval, César Coll, Leonardo Boff, Roberto Crema,
J. Gimeno Sacristán, Vera Candau, Jean Yves Leloup, Madalena Freire,
José Contreras, Cecília Warschauer, Pierre Weill, Edgar
Morin, Humberto Mariotti, Marco Silva, Jung Moon Sung, Oscar Suárez,
Francisco Varella, Alfonso Francia, Óscar Martínez, Gloria Péres
Serrano, Maria Cândida Moraes, Humberto Maturana, Phillipe
Perrenoud, Anny Cordié, Tomaz Tadeu Silva, Esther Pillar Grossi, Fernando
Hernandéz, Nádia Bossa, Domenico De Masi, Hannah Arendt, Italo
Calvino, Telma Weisz, Fritoj Capra, entre outros tantos autores, atualmente
são minhas fontes cotidianas de leitura, reflexão, aprendizagem
e recriação.
Se todo "conhecimento é conhecimento do outro" , como já
citado acima, me aproprio daquilo que me chega por diferentes maneiras e, neste
exercício, elaboro meus processos mentais de significação:
valido o conhecimento do outro a partir dos meus prévios conhecimentos,
amplio minhas perspectivas e apuro o meu olhar a partir da intersecção
que faço daquilo que já existe em mim e o que surge a partir do
novo, a partir das novas sinapses que são produzidas neste processo.
Num movimento cognitivo de estarjuntocom em uma Oficina Psicopedagógica,
o processo de ensinagem inicia-se com o conhecimento e a experiência do
outro, onde através de dinâmicas de grupos diversificadas, faz-se
a ligação entre aquilo que já se sabe - ou que já
se faz alguma idéia a respeito -, com o que posso chamar aqui de novos
saberes e teorias.
A meu ver um ponto essencial reside nesta metodologia: validar a trajetória
do outro, aquilo que já está presente em seu ser, porque se reconhece
cada um a partir do que já está em si mesmo e do que está
no outro. Também relevante é voltar-se para os aspectos da interação
e das múltiplas possibilidades de aprendizagem nela presente, pois se
originam neste movimento vínculos essenciais para a continuidade da trajetória
do grupo ora em formação.
As experiências que o grupo possui e os recursos que nele está
em estado de latência são elementos propiciadores de estratégias
motivacionais indispensáveis aos processos a serem desenvolvidos nas
Oficinas Psicopedagógicas.
Nas oficinas que tenho tido privilégio de coordenar, observo claramente
o quanto isso é significativo, pois grupos de estudos se formam, trocas
e intercâmbios emergem e o que acho de valia extrema: laços de
amizade iniciam-se para o enfrentamento dos desafios que serão comuns
para todos os elementos do grupo, mesmo que cada um reaja de acordo com suas
posturas, personalidades e disponibilidades.
Recentemente encontrei em David Kolb um modelo de aprendizado experimental,
para aprendizagem em adultos, bastante interessante. Kolb chama a nossa atenção
para o fato de que a aprendizagem em adultos inicia-se, quase sempre, por uma
experiência vivida. Quem nunca assistiu uma palestra ou aula onde, em
algum momento, alguém relaciona aquilo que está sendo exposto
com algo que ocorreu em sua própria trajetória enquanto aprendente?
Para este autor, nós adultos interpretamos e refletimos nossas experiências
de ensinagem a partir do que vivenciamos na atualidade e com os referenciais
de nossas passadas experiências.
Kolb, professor de comportamento organizacional da Weatherhead School of Manasgement,
Case Weartn Reserve University, elaborou uma síntese com os suportes
teóricos de Jean Piaget, John Dewey e de Kurt Lewin, onde concebeu uma
percepção cíclica da aprendizagem de adultos.
Aprender, então, passa a ser uma tentativa de compreender, de modo mais
aprofundado, algo novo ou algo que já se possui alguma informação.
Para o autor em tela, a maior parte das experiências de aprendizagem dos
adultos inicia-se exatamente com esta palavra: experiência. Ou seja, é
a partir das experiências já vivenciadas que os adultos podem fazer
uma interpretação da nova experiência e, ao assim proceder,
fazer uma reflexão sobre este movimento processual.
É no movimento de integrar, sintetizar e elaborar o aprendido que se
faz o novo saber: a nova habilidade, o novo conhecimento passa a fazer parte
do repertório de experiências do sujeito aprendente.
Estas experiências, quando repletas de significado e sentido, fazem com
que a vivência de um fenômeno novo para o sujeito que aprende seja
refletida, ou melhor dizendo, processada de modo a ser interligada a experiência
recém vivida com as crenças, valores, conhecimentos, enfim, com
a trajetória do aprendente. É só a partir da interpretação
da nova experiência que será possível estabelecer os parâmetros
que possam validar a mesma, dar a ela o sentido e a relevância que se
possa ter.
Assim, no ciclo de aprendizagem proposto por Kolb, experiência, reflexão,
generalização e aplicação são fenômenos
integrantes das experiências de aprendizagem com adultos.
Nos processos de desenvolvimento de Oficinas Psicopedagógicas sentir,
observar, fazer, pensar e refletir a partir da interação é
o fluxo contínuo onde ensinantes e aprendentes tornam-se aprendenteensinantes,
pois os participantes dos grupos de formação se envolvem num movimento
de aprendizagem participativa, onde o engajamento ativo dos que dele participam
cria uma rede significativa de tarefas, conceitos e bases para irem, em outros
momentos, adiante em suas trajetórias enquanto aprendentes.
O principal papel que me cabe enquanto facilitador destes grupos é o
de mediar, de facilitar e proporcionar ambientação propícia
para a ensinagem ativa e, ainda, promover uma continuidade de tarefas e momentos
onde o enfado não ganhe a dimensão do estar em uma sala de aula
apenas por compromisso e/ou obrigação, mas que, ao contrário
disso, determine de forma positiva as maneiras de agir diante dos vindouros
desafios da formação continuada.
A aposta nesta metodologia de trabalho se dá pelos pressupostos nela
contidos: maior participação do adulto desejoso de continuar a
aprender; validação de sua trajetória enquanto humano;
criação de possibilidades de maior dialogicidade e, o que considero
essencial: modificar o sentido tradicional do que venha a ser considerado uma
sala de aula, o que é ser professor, mestre, aprendente, ensinante, enfim,
o que é conhecimento, conteúdo, saber.
Óbvio está que o desenvolvimento desta metodologia - e de suas
respectivas habilidades - exigem de cada um dos participantes maior responsabilidade
pelo aprendizado coletivo. E se somos formados (ou deformados) em nossa trajetória
com modelos não-criativos e autoritários de "ensinar e aprender"
será preciso muita prática, ação, estudo e pesquisa
permanente, busca de novas técnicas e de aprimoramento permanente.
A meu ver, não é possível que todos se sintam bem com esta
metodologia, pois o ato de aprender, além de ser um processo e movimento
contínuo, também é individual; a aprendizagem participativa
ainda está apenas em seu começo: muito temos que trilhar para
ampliar nossos próprios horizontes, pois o grau de compreensão
desta metodologia perpassa pela própria trajetória de aprendizagem
de cada sujeito que, por ser diferente, percebe-a de modo também distinto,
também diferenciado.
As idéias aqui articuladas tiveram por objetivo
clarificar alguns pressupostos teóricos presentes no meu próprio
caminhar psicopedagógico. Parto do princípio que os processos
de autoria de pensamento proposto por Alícia Fernández são
de vital importância na construção da identidade do psicopedagogo.
Por compromisso e obrigação ética, é sempre presente
em minha vivência enquanto formador de psicopedagogos, transformar minha
prática educativa – ao meu ver sempre como uma intervenção
– em momento de reflexão e revisão do que venho praticando neste
sentido. Daí surge à práxis, que é a ação
pensada, revisitada, refletida e aprimorada.
Com Paulo Freire, aprendi sobre o nosso inacabamento e sobre o quanto cada um
dos meus aprendentes trazem de suas vivências para a oportunidade de aprendizagem
que juntos vivenciamos. Para isso procuro fazer uso de técnicas interativas,
onde cada participante torna-se parceiro nos processos de facilitação
da ensinagem.
Enfatizo a interação, estimulo o diálogo, fomento as atividades
participativas por perceber ser este o modelo multidirecional necessário
à superação do "falar ditar do mestre", conforme
nos conscientiza Pierre Levy.
Principalmente quando estou mediando grupos de formação em Psicopedagogia,
acredito ser de extrema valia apontar para as questões da subjetividade,
da individualidade presente em cada aprendente: todos nós, em algum momento,
sentimos medo, ficamos ansiosos, agimos com pouca consciência e estabelecemos
estruturas emocionais sempre baseadas em nossas trajetórias.
Sermos autores de nossas aprendências requer o múltiplo desafio
de limpar os olhos, ampliar nossas possibilidades, olhar com outras cores e
matizes. Somente assim poderemos ir adiante. Criando outros tipos
de ambientes de ensinagem, onde o aprendizado faça sentido para a complexidade
da vida, que é muito além do espaçotempo da "escola".
Humanizar o humano, tarefa a nós delegada por Hanah Arendt é compromisso
maior desta metodologia, que gradativamente venho ampliando em minhas práticas
de docência e enquanto pesquisador autônomo.
O caminho, bem sei, é constituído de muitos pensares, mas o maior
e mais bonito deles é o de estar contribuindo, a meu modo, para o re-significar
de práticas e de modos de ser e estar no mundo da Educação.
Como em muitas outras oportunidades de escritura, fica aqui aberto o convite
ao aprofundamento e a troca de idéias sobre os temas tratados. O desejo
maior é sempre este: fazer intercâmbio de idéias e continuar
aprendendo.
…….
FREIRE, Paulo. A pedagogia da autonomia: saberes necessários
a prática educativa. Editora Paz e Terra, São Paulo, 1997, p.54.
Refiro-me a Fundação Aprender, Varginha, Minas Gerais;
Fundação São José, Itaperuna, Rio de Janeiro e Instituto
Segmento de Educação, Salvador, BA.
BEAUCLAIR, João.Oficinas psicopedagógicas como estratégias
de formação: a arte da aprendizagem ou aprendizagem em arte. Artigo
ainda não publicado, 2004.
BOFF, Leonardo. Tempo de transcendência: o ser humano como
projeto infinito. Editora Sextante, Rio de Janeiro, 2000, p. 60.
Entre os textos mais recentes estão: BEAUCLAIR, João.
Por entre permanências, aprendências e transcendências: (re)
criando vínculos numa perspectiva psicopedagógica e inclusiva,
Publicado no site da Fundação Aprender www.fundacaoaprender.org.br
; BEAUCLAIR, João. Psicopedagogia institucional e formação
do/a psicopedagogo/a numa perspectiva paradigmática: breve relato de
uma experiência em processo. Publicado em 10/05/2004 no site www.psicopedagogiaonline.com.br
Reflexões fantásticas neste sentido encontraram-se
em: DE MASI, Domenico. Criatividade e grupos criativos. Editora Sextante, Rio
de Janeiro, 2003.
BEAUCLAIR, João. Um pé na escola, outro no mundo:
idéias de Paulo Freire para um cotidiano escolar em Direitos Humanos.
Revista PARADOXA - Projetivas Múltiplas em Educação, UNIVERSO,
vol. 12, 2001, Rio de Janeiro.
Conferir na bibliografia as obras Paulo Freire, principalmente Pedagogia
da Esperança e Pedagogia dos sonhos possíveis.
A metodologia/expressão Oficinas Psicopedagógicas
também é utilizada em cursos de capacitação para
educadores e em outros cursos de pós-graduação, não
sendo somente aplicada nos cursos de formação em Psicopedagogia.
Empoderamento: tradução possível de empowerment, expressão
que significa.
Talvez aqui valha a pena reler a epígrafe deste texto: " Pensar
certo – e saber que ensinar não é transferir conhecimento é
fundamentalmente pensar certo- é uma postura exigente, difícil,
às vezes penosa, que temos de assumir diante dos outros e com os outros,
em face do mundo e dos fatos, ante nós mesmos." IN.: FREIRE, Paulo.
A pedagogia da autonomia: saberes necessários a prática educativa.
Editora Paz e Terra, São Paulo, 1997, p.54.
GROSSI, Esther Pillar. A coragem de mudar em Educação.
Editora Vozes, Petrópolis, 2000, pág.15.
Apesar de minha pesquisa, tal citação fica sem referência
bibliográfica.
Sara Pain, citada por GROSSI, Esther Pillar. A coragem de mudar em Educação.
Editora Vozes, Petrópolis, 2000, pág.19.
Citado por GROSSI, Esther Pillar. A coragem de mudar em Educação.
Editora Vozes, Petrópolis, 2000, pág.19.
BEAUCLAIR, João. Psicopedagogia: trabalhando competências, construindo
habilidades. Editora WAK, Rio de Janeiro, 2004.
KOLB, Davi. Experiential lerning: Experience as the source of learning
and development. Prentice Hall, 1984.
BEAUCLAIR, João.Oficinas psicopedagógicas como estratégias
de formação: a arte da aprendizagem ou aprendizagem em arte. Artigo
ainda não publicado, 2004.
Conferir os livros de Alicia Fernández: A inteligência aprisionada
e Psicopedagogia em psicodrama: morando no brincar. Ver bibliografia.
BEAUCLAIR, João. A prática de ensinagem nos projetos educativos.
Revista Paradoxa, UNIVERSO/Universidade Salgado de Oliveira, São Gonçalo,
Rio de janeiro, vol. , ano . p. a .
LEVY, Pierre. LEVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do
pensamento na era da informática. Editora 34, Rio de Janeiro, 1993.
BEAUCLAIR, João. Por entre . Publicado no site da Fundação
Aprender www.fundacaoaprender.org.br. em junho de 2004.
ANDRADE, Márcia Siqueira (Org.). O
prazer da autoria: a Psicopedagogia e a construção do sujeito
autor. São Paulo: Memnon, 2002.
BEAUCLAIR, João. A prática de ‘ensinagem’ no desenvolvimento de
projetos educativos: potencialidades e condições básicas.
Apresentado na III Jornada Cientifica da UNIVERSO/ II Encontro Anual de Iniciação
Científica da Universidade Salgado de Oliveira. Campus São
Gonçalo, RJ e publicado no Caderno de Estudos e Pesquisas
da UNIVERSO, volume especial, de setembro de 2001. Este artigo também
está publicado na Revista PARADOXA - Projetivas Múltiplas em Educação,
UNIVERSO, vol. 8 , n.º 10/11/2001.
__________ , _____. Um pé na escola, outro no mundo: idéias de
Paulo Freire para um cotidiano escolar em Direitos Humanos. Revista PARADOXA
- Projetivas Múltiplas em Educação, UNIVERSO, vol. 12,
2001, Rio de Janeiro.
__________ , _____.Oficinas psicopedagógicas como estratégias
de formação: a arte da aprendizagem ou aprendizagem em arte. Artigo
ainda não publicado, 2004.
__________ , _____. Por entre permanências, aprendências
e transcendências: (re) criando vínculos numa perspectiva psicopedagógica
e inclusiva, Publicado no site da Fundação Aprender. Julho /2004.
__________ , _____. Psicopedagogia institucional e formação do/a
psicopedagogo/a numa perspectiva paradigmática: breve relato de uma experiência
em processo.
__________ , _____.Psicopedagogia institucional: investigando com outros olhares,
aprendendo (e ensinando) com outros sentidos. IN.: BEAUCLAIR, João(org.)
__________ , _____.Psicopedagogia: trabalhando competências, construindo
habilidades. Editora WAK , Rio de Janeiro, 2004.
__________ , _____. Autoria de pensamento, aprendências e ensinagens:
novos modelos e desafios na produção de conhecimento em Psicopedagogia.
Publicado no site da Associação Brasileira de Psicopedagogia,
2004. www.abpp.com.br
.
BOFF, Leonardo. Tempo de transcendência: o ser humano como projeto infinito.
Editora Sextante, Rio de Janeiro, 2000.
DE MASI, Domenico. Criatividade e grupos criativos. Editora Sextante, Rio de
Janeiro, 2003.
FREIRE, Paulo Pedagogia dos sonhos possíveis. Editora Paz
e Terra, Rio de Janeiro, 1992.
______,_____. A pedagogia da autonomia: saberes necessários a prática
educativa. Editora Paz e Terra, São Paulo, 1997.
______,_____. Pedagogia dos sonhos possíveis. Editora UNESP, São
Paulo, 2001.
GROSSI, Esther Pillar. A coragem de mudar em Educação. Editora
Vozes, Petrópolis, 2000.
KOLB, Davi. Experiential lerning: Experience as the source of learning
and development. Prentice Hall, 1984.
LEVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na
era da informática. Editora 34, Rio de Janeiro, 1993.
OSÓRIO, Luiz Carlos. Psicologia grupal: uma nova disciplina
para o advento de uma era. Porto Alegre: Artmed, 2003.
Pichon-Rivière, Enrique.O processo grupal. São Paulo:
Martins Fontes, 1998.
Paín, Sara. Subjetividade e objetividade. Relação entre
desejo e conhecimento. São Paulo: CEVEC, 1996.
Prof. João Beauclair
Psicopedagogo, Arte-educador, Mestre em Educação
joaobeauclair[arroba]yahoo.com.br
Homepage: http://www.profjoaobeauclair.net
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