Este artigo é resultado de reflexões sobre a prática de formação de psicopedagogos vivenciada pelo autor enquanto educador facilitador e mediador em cursos de pós-graduação lato-sensu. Preocupa-se, fundamentalmente, em discutir sobre o lugar da teoria numa proposta metodológica de oficinas psicopedagógicas na formação em Educação, onde novos modos de ser e estar em sala de aula ganham novas dimensões, significações e sentido. A pretensão da articulação de idéias aqui elaborada é clarificar aspectos teóricos presentes em tal prática e, ao assim fazer, contribuir para o debate acerca da formação em Psicopedagogia em nosso país.
"Pensar certo – e saber que ensinar não
é transferir conhecimento é fundamentalmente pensar certo - é
uma postura exigente, difícil, às vezes penosa, que temos de assumir
diante dos outros e com os outros, em face do mundo e dos fatos, ante nós
mesmos."
Paulo Freire
Este artigo é a tentativa de fazer uma sistematização reflexiva
sobre a prática de formação em Psicopedagogia que tenho
vivenciado, enquanto facilitador de grupos humanos, em cursos de pós-graduação
lato-sensu de diferentes instituições brasileiras .
Minha principal preocupação, fundamentalmente, é a de discutir
sobre o lugar da teoria numa proposta metodológica de formação
elaborada ao longo de minha trajetória enquanto educador.
Tal proposta, que denomino de Oficinas Psicopedagógicas, focaliza novos
modos de ser e estar em sala de aula, onde o estarjuntocom ganha significado
e sentido vivencial e efetivo/afetivo em nosso processo de formação
continuada.
As idéias aqui elaboradas visam clarificar os aspectos teóricos
presentes em tal prática e, ao assim fazer, contribuir para o debate
acerca da formação em Psicopedagogia em nosso país, à
medida que tais cursos de formação estão cada vez mais
presentes em diferentes espaços institucionais.
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