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O experimento foi realizado no Departamento de Zootecnia do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Piauí no período de agosto a setembro de 2003.
Foram utilizados 20 ovinos machos não-castrados, mestiços de Santa Inês, com seis meses de idade e peso vivo médio de 25 kg. As rações, isoprotéicas, foram compostas de feno de tifton 85 moído (Cynodon spp.), milho, soja, PCD e sal e acrescidas de polpa de caju desidratada (PCD) nos níveis 0, 10, 20, 30 e 40%, como parte da dieta total.
O período experimental teve duração de 40 dias (dez de adaptação e 30 de coleta de dados). Um dia antes do início do experimento, os animais foram pesados, vermifugados e distribuídos nos tratamentos. Nos primeiros sete dias do período de adaptação, as rações foram fornecidas à vontade, em duas refeições diárias (às 8 e 16h), até a normalização do consumo. A partir do 8º dia, as sobras foram pesadas diariamente e a quantidade fornecida foi reajustada de modo a garantir 20% de sobras.
Para determinação da composição química das dietas, foram analisados os teores de MS, PB, EE, FDN e cinzas, conforme descrito por Silva & Queiroz (2002). Os dados referentes à composição centesimal das rações experimentais encontra-se na Tabela 1 e à composição química da PCD e das dietas, na Tabela 2.
O consumo individual foi determinado por meio da pesagem diária da quantidade de ração fornecida e das sobras. Para determinação do ganho de peso, os animais foram pesados no início do período de coleta de dados e a cada 14 dias, em jejum prévio de sólidos de 16 horas. Foram avaliados os consumos de MS, PB e FDN, expressos em g/animal/dia, em g/unidade de tamanho metabólico (UTM) e em % do PV.
O ganho de peso vivo diário foi calculado como a diferença entre o peso vivo inicial e o peso vivo final e a conversão alimentar, por meio da relação entre o consumo de MS e o ganho de peso.
A avaliação econômica foi baseada nos conceitos de benefício líquido e de taxa marginal de retorno, conforme Cimmyt (1988), citado por Borges et al. (2004). O benefício líquido correspondeu à receita obtida (valor do ganho de peso no tratamento) subtraída dos custos diferenciados, isto é, dos custos que variaram segundo o tratamento. A taxa marginal de retorno foi o valor percentual da relação benefício líquido/custos diferenciados.
Para determinação dos coeficientes de digestibilidade total, as fezes foram coletadas uma vez ao dia, sempre pela manhã, formando uma amostra composta por animal, correspondente a 10% do material coletado. A urina foi obtida a cada 24 horas, adicionando-se 20 mL de ácido clorídrico concentrado (1:1) no balde receptor para minimizar as perdas de nitrogênio. As amostras de fezes, de urina e de sobras foram acondicionadas em recipientes próprios e armazenadas a -10ºC para análise posterior, conforme descrito por Silva & Queiroz (2002).
Os coeficientes de digestibilidade (CD) da MS, MO, PB, FDN e FDA foram calculados utilizando-se a seguinte fórmula:
CD = [(g de nutriente consumido - g de nutriente nas fezes)/(g de nutriente consumido)] x 100
A porcentagem de NDT foi determinada pela equação descrita por Weiss (1999): NDT = PBD + FDND + CNFD + (EED x 2,25), em que D corresponde ao respectivo nutriente digestível. Para o cálculo dos carboidratos não-fibrosos (CNF), utilizou-se a fórmula: CNF = 100 (PB + FDN + EE + cinzas). Para avaliação da utilização do nitrogênio (N), foram quantificados N ingerido, N fecal e N urinário. O teor de N nas amostras e a estimativa do conteúdo de proteína bruta (PB = N x 6,25) foram realizadas de acordo com o processo semimicro kjeldahl (AOAC, 1990).
A retenção de nitrogênio, expressa em g N/dia, foi calculada a partir da equação apresentada por Decandia et al. (2000): N retido = N ingerido - (N fecal + N urinário). A porcentagem do nitrogênio ingerido aparentemente retido (BN) foi estimada por meio da equação proposta por Lascano et al. (1992):
BN (%) = (N ingerido - N fecal - N urinário)/N ingerido) x 100.
Adotou-se o delineamento experimental de blocos inteiramente ao acaso, com cinco tratamentos e quatro repetições. O efeito dos tratamentos foi estudado por meio de análise de regressão, associando-se os níveis de inclusão de polpa de caju desidratada na dieta às variáveis estudadas, segundo procedimentos do SAS (1986).
Os consumos de MS, PB e FDN, expressos em g/animal/dia, em porcentagem do peso vivo (%PV) e g/UTM, são descritos na Tabela 3.
Não foi encontrado efeito (P>0,05) dos níveis de polpa de caju sobre o consumo de MS em g/animal/dia e em %PV, o que está de acordo com os dados obtidos por Borges et al. (2004), que não encontraram diferença no consumo de MS com a adição de polpa seca de caju nos níveis de 0, 15, 30 e 45% (PSC), em dietas para ovelhas. Os resultados de consumo de MS expresso em g/animal/dia e %PV variaram de 1.390,0 a 1.580,0 e de 4,26 a 4,69, respectivamente. Constatou-se, no entanto, relação linear positiva (P<0,05) entre os níveis de inclusão da polpa de caju desidratada (x) e o consumo de MS em g/UTM (y), segundo a equação: = 100,95+0,2021x , r2 = 0,16.
Os dados de consumo de MS foram elevados para todas as dietas, embora a adição da polpa de caju tenha aumentado os teores de fibra, o que pode ser atribuído, em parte, ao fato de o volumoso e a PCD terem sido finamente moídos, resultando em taxa de passagem mais rápida do alimento pelo rúmen. Rodrigues et al. (2003) obtiveram valores inferiores ao utilizarem farelo de castanha de caju nos níveis de 0 a 36% em substituição ao concentrado da ração. O CMS obtido por estes autores variou de 696,42 a 881,16 g/animal/dia, de 2,91 a 3,51 %PV e de 64,44 a 78,51 g/UTM. Furusho et al. (1997) também constataram consumos inferiores aos obtidos nessa pesquisa quando avaliaram a inclusão de 30% do pseudofruto seco do cajueiro (PSC) e do PSC + levedura, cujos valores oscilaram de 968 a 1.024 g/animal/dia.
O consumo de PB em g/animal/dia não foi afetado pelos níveis de inclusão de PCD (P>0,05), mas os animais alimentados com as dietas com 10 e 30% de inclusão de PCD consumiram, respectivamente, 10,5 e 16,0% a mais que os da dieta controle (0%). Contudo, quando os dados de consumo de PB foram expressos em %PV e g/UTM, verificou-se resposta linear aos níveis de inclusão da polpa de caju, segundo as respectivas equações: = 0,64+0,0016x; r2 = 0,15 e = 15,55+0,0304x; r2 = 0,09.
Neste contexto, Borges et al. (2004), utilizando polpa seca de caju nos níveis de 0, 15, 30 e 45% (PSC) em dietas para ovelhas, encontraram CPB inferior ao obtido neste estudo, quando expresso em g/animal/dia, %PV e g/UTM, cujos valores oscilaram, respectivamente, entre 151,71 e 162,22 g, 0,67 e 0,73% e 14,69 e 15,83 g.
Como demonstrado na Tabela 3, os consumos de FDN variaram de 576,35 a 812,28 g/animal/dia, de 1,64 a 2,58%do PV e de 40,05 a 61,25 g/UTM, valores superiores aos obtidos por Borges et al. (2004) e Rodrigues et al. (2003), que observaram, respectivamente, valores médios de 507,7; 2,28 e 49,36 e de 496,29; 2,02 e 45,01, respectivamente, para consumo de FDN, em g/animal/dia, %PV e g/UTM.
Verificou-se efeito linear (P<0,05) dos níveis de inclusão de PCD sobre o consumo de FDN em g/animal/dia, %PV e g/UTM, segundo as equações: = 577,56+6,3263x; = 1,64+0,0239x; = 40,01+0,5444x.
Ao comparar o consumo de FDN em g/animal/dia, %PV e g/UTM da dieta controle (0%) ao da dieta com 40% de polpa de caju, observaram-se, respectivamente, aumentos de 40,9; 57,3 e 52,9% no consumo, indicando que as dietas com maior teor de polpa de caju propiciaram maiores consumos de FDN, segundo a tendência do percentual de fibra das dietas.
Os consumos de FDN expressos em %PV foram superiores aos citados por Van Soest (1994), que sugeriu consumo entre 0,8 e 1,2% do PV. Todavia, esse mesmo autor comentou que esse limite pode ser ultrapassado quando a dieta apresenta baixa densidade energética. Neste estudo, como o nível de NDT diminuiu à medida que houve incremento de PCD na dieta, indicado pelo efeito linear decrescente (P<0,01), = 68,11 0,3686x, r2 = 0,67, é possível que os animais tenham compensado essa deficiência ingerindo maior volume de alimento. É importante salientar que teores elevados de FDN na dieta limitam o consumo de MS, mas induzem a maior consumo de FDN. Neste estudo, as dietas com maiores níveis de polpa de caju resultaram em maior consumo de FDN.
Os ganhos médios diários (GMD) e a conversão alimentar (CA) são descritos na Tabela 4. A análise dos dados revelou efeito linear negativo no ganho de peso com a adição de PCD na ração quando expresso em g/animal/dia. O GMD variou de 187 a 295 g/animal/dia. As médias de ganho de peso nos tratamentos com níveis entre 10 e 30% de PCD indicam ser viável a utilização desse ingrediente nas dietas para ovinos em confinamento, pois, segundo Azzarini & Ponzoni (1979), GMD próximos a 270 g são adequados para ovinos destinados à produção de carne.
Furusho et al. (1997), em estudo com cordeiros Santa Inês em confinamento, recebendo pedúnculo de caju, encontraram GMD de 240 g/animal/dia, próximo à média verificada neste trabalho. Borges et al. (2004), no entanto, em pesquisa com ovelhas alimentadas com dietas formuladas com diferentes níveis de polpa seca de caju (PSC), obtiveram GPD de 120,24 a 152,68 g/dia, inferior ao observado neste trabalho. Andrade et al. (2001) também obtiveram resultados de GPD inferiores, com valores de 91,74 a 127,68 g/animal/dia, ao trabalharem com cordeiros sem raça definida recebendo resíduos agro-industriais de acerola, melão e abacaxi no nível de 30% da ração total em substituição ao capim-elefante. Rodrigues et al. (2003), no entanto, também registraram GMD inferiores (média de 74,4 g/animal/dia) aos encontrados neste trabalho quando utilizaram farelo de castanha de caju para ovinos em confinamento.
A conversão alimentar variou de 5,37 a 8,12 e não foi significativamente (P>0,05) influenciada pelos níveis de PCD na dieta. Borges et al. (2004) encontraram resultados inferiores (6,49 a 9,83) aos obtidos neste estudo. Melhor conversão alimentar foi obtida por Furusho et al. (1997), de 4,35, em cordeiros Santa Inês recebendo dietas contendo pedúnculo de caju.
Quanto à avaliação econômica, todas as dietas proporcionaram benefícios líquidos e taxa de retorno sobre os custos diferenciados positivos (Tabela 5).
O tratamento com 30% de PCD no concentrado, seguido pelo tratamento controle, apresentou maior taxa de retorno e benefício líquido. No entanto, o ganho de peso obtido no tratamento com 0% de PCD foi superior ao encontrado com 30% de inclusão de polpa de caju, todavia, a ampla margem de diferença favorável ao tratamento com 30% de PCD se deve à diferença do custo total por quilograma de ração entre os tratamentos com 0 e 30% de PCD. Assim, fica reforçada a importância do custo total do quilograma das rações sobre os parâmetros avaliados. No tratamento com 40% de PCD, verificou-se menor benefício líquido, pois esta ração apresentou menor custo por kg e menor ganho de peso por animal.
Ressalta-se que não foram observadas diferenças estatísticas entre os tratamentos e que a avaliação econômica reflete um resultado numérico de possível variação. Qualquer tratamento pode resultar em maior ganho de peso por animal e/ou menor consumo, refletindo na avaliação econômica. Contudo, o fato de o aumento do nível de inclusão de PCD causar diminuição do custo do quilograma da ração total denota certa segurança aos resultados econômicos obtidos com concentrados contendo até 30% de PCD.
Os consumos médios diários de nitrogênio (N), os valores de N excretado nas fezes e na urina e o balanço de N (BN) encontram-se na Tabela 6.
O consumo de N não foi influenciado pelos níveis de inclusão de PCD nas dietas. No entanto, a dieta com 30% de inclusão PCD promoveu 27,0% a mais de ingestão de N quando comparada àquela com 20%. As perdas de nitrogênio pelas vias urinária e fecal em relação ao nitrogênio consumido (NC) foram, em média, de 22,4 e 41,9%, respectivamente. A relação N fecal e N consumido oscilou entre 30,79% (dieta com 0% de PCD) a 54,42% (dieta com 40% de PCD), representando aumento de 43,4% de excreção desse mineral. A relação entre o nitrogênio urinário e o consumido variou de 26,18 (dieta com 0% de PCD) a 15,58% (dieta com 40% de inclusão de PCD), representando redução de 40,5%. O consumo dessas duas dietas com níveis extremos de PCD variou apenas 2,3%, indicando que o incremento da polpa de caju aumenta a excreção de nitrogênio pelo trato digestivo e diminui pela via urinária.
Diminuição na proporção de compostos nitrogenados fecais com o aumento da ingestão de N foi observada por Stallcup et al. (1975), citado por Valadares et al. (1997). Nesta pesquisa, a ingestão de nitrogênio foi similar entre os tratamentos, mas, entre os níveis de 20 e 30% da polpa de caju, houve incremento de 8,10 g de N/dia no consumo. Tibo et al. (2000) também verificaram efeito linear decrescente (P<0,05) dos níveis crescentes de concentrado na dieta sobre a excreção de N urinário (de 51,6 a 43,9% do NC) em relação ao N fecal, fato explicado pela maior retenção de N pelo animal. Bett et al. (1999) observaram maior excreção de N urinário em relação ao N fecal quando utilizaram farelos de soja (58,4 e 22,2% do NC) e de canola (53,3 e 28,2% do NC), respectivamente, como fonte protéica, em cordeiros alimentados com dietas contendo 16,6% de PB na MS.
Lavezzo et al. (1996), trabalhando com ovinos recebendo dietas isoprotéicas (15,4% PB na MS) com fontes de N orgânico (farelo de soja) e inorgânico (uréia), observaram que, quando fornecida a fonte de N orgânico, a excreção de N via urina (52,3% do NC) foi maior que nas fezes (24,4% do NC). Provavelmente, o excesso de amônia resultante da rápida hidrólise ruminal da uréia e sua posterior absorção pelas paredes ruminais aumentaram a excreção de N pela urina na forma de uréia.
A inclusão da PCD nas dietas provocou efeito linear (P<0,05) nos níveis de N nas vias fecal e urinária (equações apresentadas na Tabela 6), tanto em g/dia como em g/kg0,75, observando-se que esse efeito nas fezes foi positivo e na urina foi negativo.
A retenção de N sofreu efeito linear decrescente (P<0,05) com o aumento da inclusão da PCD nas dietas, com valor médio de 12,17 g/dia e relação de 35,69% entre esta retenção e o N consumido (NC). Este valor de retenção de N foi superior ao observado em ovinos (22,1% do NC) alimentados com rações com 17,8% de PB e sincronizadas para fontes de amido e nitrogênio com alta ou baixa degradabilidade ruminal (Zeoula et al., 1999). O mesmo comportamento foi observado quando comparados os dados encontrados por Alves et al. (2004), que obtiveram menor valor de retenção de N (16,39% do NC), ao trabalharem com ovinos recebendo dietas contendo vagens de faveira (média de 10,16% de PB na MS).
Os coeficientes de digestibilidade total dos nutrientes (MS, MO, PB, FDN e FDA) podem ser observados na Tabela 7. Verificou-se efeito linear negativo da inclusão de PCD sobre o coeficiente de digestibilidade da MS, MO, PB, FDN e FDA (equações apresentadas na Tabela 7). A inclusão de PCD na dieta provocou redução do coeficiente de digestibilidade dessas variáveis, o que pode está diretamente relacionado aos níveis de fibra das rações.
Resende et al. (2001), ao avaliarem o efeito do conteúdo de FDN na ração de bovídeos, verificaram aumento de 14,32% na digestibilidade aparente da MS da ração quando o teor de FDN diminuiu de 75,99 para 51,94% de MS. Da mesma forma, Dutra (1996), trabalhando com dieta com 57,2 e 38,7% de FDN, constatou que o coeficiente de digestibilidade aparente da MS aumentou de 38,71 para 52,23% e o da MO de 42,02 para 54,73% com a redução do teor de fibra na ração.
Os valores médios obtidos para os coeficientes de digestibilidade da MS e da PB das rações (65,44 e 58,21%, respectivamente) foram semelhantes aos encontrados por Fonseca Filho & Leitão (1996), ao estudarem a digestibilidade in vivo do farelo do resíduo industrial do pseudofruto do cajueiro, de 69,49 e 58,15%, respectivamente.
Houve efeito linear decrescente (P<0,01) da inclusão de PCD sobre a digestibilidade da MS, MO e PB, com as equações indicando que, para cada 1% de inclusão de PCD, houve decréscimos de 0,41; 0,39 e 0,58%, respectivamente (Tabela 7).
Quanto à fração fibrosa, também ocorreram decréscimos lineares (P<0,01) na digestibilidade da FDN e da FDA; as equações indicaram que, para cada 1% de inclusão de PCD, ocorreram decréscimos de 0,41 e 0,84 unidades percentuais nas digestibilidades da FDN e DFDA.
Para o ganho médio diário de ovinos em terminação, a polpa de caju desidratada pode ser incluída na dieta em níveis de até 30% (nível que proporcionou o melhor retorno econômico).
A inclusão de polpa de caju desidratada em rações para ovinos em terminação reduziu a retenção de nitrogênio e afetou negativamente a digestibilidade dos nutrientes (MS, MO, PB, FDN e FDA).
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IIIEscola Agrotécnica Federal de São Luis – MA
Revista Brasileira de Zootecnia v.36 n.1 Viçosa jan./fev. 2007
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