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6. Dirigir-se ao local da denúncia.
1. Criar um clima de confiança e naturalidade, assumindo-se como mais um elemento na escola e não como um intruso;
2. Relacionar-se com todos os elementos da escola utilizando o melhor modo possível;
3. Fazer com que a visita não altera o funcionamento normal da escola;
4. Ser acessível de modo que qualquer um se sinta a vontade para lhe expor os problemas;
5. Enfrentar as situações, procurando para as mesmas soluções adequadas e possíveis;
6. Ponderar devidamente sobre as formas de trabalho, e sobre o problema ao qual se fez a denuncia;
7. Encaminhar, seguir e opinar de forma a resolver o prolema (a denuncia).
Tendo em conta o que foi exposto acima, o Inspector poderá:
Tomar nota de tudo quanto observou, par a entrevista formal;
Comparar a situação da escola ou turma afecta a denúncia;
Manter o auto- controlo, ajuizar com cautela e mostrar realismo nas suas propostas.
É importante que no fim da visita, o Inspector deixe sempre recomendações para que o mesmo ou outros problemas não voltem a surgir.
É ainda indispensável também que o trabalho da área de inspecção do sector da Educação se faça sentir na sua plenitude, pois isso constitui garantia de assegurar cada vez maior qualidade ao nosso ensino. A qualidade do ensino tem de ser um dos grandes objectivos a atingir pelo sector da educação.
Existem vários métodos de controlo utilizados por um inspector tais como:
a) Análise de documentos;
b) Participação no processo docente educativo;
c) Observação de situações pedagógicas;
d) Entrevista;
e) Diálogo;
f) Discussão:
g) Visitas;
h) Inquérito;
i) Avaliação das qualidades do trabalho.
Com o domínio deste universo de métodos, o inspector da educação estará preparado para interagir melhor nas diversas situações do seu trabalho inspectivo.
e) Princípio da correlação da análise do trabalho nas unidades de base com o órgão imediatamente superior
Este princípio ou unidade caracteriza a essência da inspecçao de tipo novo, inclusive o seu modo de trabalho, visto que é também um órgão de controlo. Nesta unidade (nas unidades de base com o órgão imediatamente superior) a instrução torna-se o pressuposto mais importante para realizar o controlo, pois ela dá indicações concretas, e pistas de trabalho para realizar as medidas e orientações superiores. Este controlo permite constatar aquilo que foi feito, compara o que deveria ser feito com as devidas orientações.
A aplicação deste princípio exige que as estruturas centrais da inspecçao dêem orientações precisas e concretas sobre a actividade a realizar. Segundo o mesmo (o princípio) deverá basear-se nas orientações dadas e a avaliação será feita tendo em conta o nível real alcançado no cumprimento das tarefas com meios e recursos postos a sua disposição.
Com objetivos de formar, atualizar, qualificar e aperfeiçoar especialistas na área de inspeção e supervisão educacionais, proporcionando ao profissional da educação formação humanística, articulando teoria e prática, através de conhecimentos básicos e necessários à melhoria da qualidade da ação educacional e escolar, subsídios teóricos e técnico-pedagógicos para uma actuação profissional responsável, além de desenvolver a capacidade de liderança e de gerar soluções frente aos desafios quotidianos, o inspector deve possuir a Deontologia Profissional para trabalhar com sinceridade, e não olhar por simplesmente para as afinidades ao detectar os problemas.
É importante que a nossa Inspecção Escolar continue actuante e, quando estiver perante irregularidades, tome as medidas que se impõem sem vacilações. Temos de salvaguardar a qualidade do nosso ensino e garantir as melhores condições de aprendizagem aos alunos, tendo em conta que a qualidade do nosso ensino depende também em grande medida da actuação da Inspecção Escolar.
BARBOSA, Maria Rita L. da Silveira. Inspeção Escolar: um olhar crítico.
Uberlândia, Gráfica Composer Editora Ltda.,2008.
LIBÃNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola. 5ª edição. Goiânia, Editora Alternativa, 2004.
MENESES, João Gualberto de Carvalho. Princípios e métodos da inspeção escolar. São Paulo, Saraiva: 1977.
Autor:
Mário Katussola dos Santos Quinta
mariokatussolaquinta[arroba]gmail.com
DOCENTE: Alfredo Peña Ricardo
CURSO: PEDAGOGIA
REGIME: REGULAR
3º ANO
REPÚBLICA DE ANGOLA
INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇAO-LUBANGO
DEPARTAMENTO CIÊNCIAS DA EDUCAÇAO
REPARTIÇAO PEDAGOGIA
Lubango\201
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