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13 – PERDENDO TEMPO NA IGREJA
1 CONJURO-TE, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino, 2 Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. 3 Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; (I Timóteo 3.1-3).
Muitas pessoas procuram ser membros de igreja que sejam de acordo com a sua vontade, que não lhe proíba viver no pecado, praticando as obras das trevas. Especialmente as mulheres, elas se tornaram como sua mãe Eva, que seduziu Adão, as maiores corruptoras das igrejas. Primeiro na revolução feminista em meados do século XX querendo vestir calças e querendo agir como os homens, em vez de desempenhar o papel dela na sociedade, na família e na igreja. Após deixarem as vestes adequadas as mulheres, que são saias e vestidos até os pés, isso mesmo, cobrindo suas pernas que são partes do corpo que despertam o apetite sexual, elas passaram a se vestirem com saias cada vez mais curtas e apertadas, passaram a usar calças compridas coladas ao corpo para mostrarem todas as curvas do corpo. Não contentes com isso, lutaram pelo direito ao divórcio, e hoje no mundo dito ocidental e nas igrejas se divorciam e casam de novo como se estivessem bebendo água. Ainda vemos igrejas ordenando mulheres para cargos de presidência de igreja, e ao pastoreado congregacional desrespeitando claramente os princípios bíblicos da androcracia. O presbitério, o episcopado, é ocupação exclusiva dos homens. Mas hoje o que se vê nas igrejas são mulheres chamadas de apóstolas, pastoras, bispas, brincando de religião. Fazendo o cristianismo da sua maneira, como disse Paulo a Timóteo, este povo do século XXI não suportarão a são doutrina e amontoarão para si, pregadores conforme as suas vontades. Mas o texto acima mostra Paulo pedindo pelo amor de Deus que Timóteo se lembre que Jesus julgará os vivos na sua vinda (Juízo das Nações) e os mortos no seu reino. O Juízo Final ocorrerá durante o reino de Cristo, entre o milênio e a eternidade.
Hoje as igrejas evangélicas estão em franca competição para quem tem mais sucesso e consegue arrebanhar mais pessoas, para isso, a muito que abandonaram as barreiras morais. Batizam as pessoas de qualquer jeito, dão ceia para todo mundo. Só pregam a parte do Evangelho que é atrativa como os prosperidade, milagres, curas e libertações de vícios e possessões demoníacas. A parte moral do Evangelho que exige esforço diário e constante para resistir às tentações, cada vez mais vai para o baú do esquecimento. Agora o modismo é a teologia da prosperidade que é extremamente mundana, que caminha em perfeita sincronia com o capitalismo selvagem. Cultos dedicados no íntimo a Mamon, deus das riquezas, reuniões da igreja que se chama "reunião dos empresários" e outras aberrações. Rosas, balas, pedras, sal, óleos, mantos, e toda sorte de objetos que possam ser usados para mentalizar somente bênçãos e prosperidades materiais. Aproveitem bem para conseguirem tudo o que querem neste mundo, para viverem regalada e esplendidamente neste mundo. Porque os salvos estão procurando perder e mortificar os prazeres deste mundo para seguir a Jesus e escaparem do Juízo Final. Os salvos trazem em sua mente o lema dito por Jesus:
24 Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me; 25 Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á. 26 Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?
14 – PECADOS QUE LEVAM A CONDENAÇAO
Em alguns trechos da Bíblia aparecem listas de pecados, faltas e crimes que levarão os seus praticantes a condenação no Juízo Final. Não adianta somente crer em Jesus e continuar pecando deliberadamente, praticando atos reprováveis pela Palavra de Deus. Vejamos os atos que levarão as pessoas a serem condenadas a eternidade no inferno:
8 Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte.(Apocalipse 21.8)
TÍMIDOS – São aquelas pessoas que tiveram vergonha de confessar Jesus, de assumir publicamente sua fé religiosa em Jesus Cristo; tímidos são aquelas pessoas que tinham vergonha de carregarem a Bíblia debaixo do braço para irem aos cultos. Tímidos são os que não tem coragem de pregar Jesus para os seus amigos e parentes; Tímidos são aqueles que deixaram de seguir a Jesus com medo de represália no seu trabalho, no seu país e na sua família.
IINCRÉDULOS – Esta classe de pessoas que será lançada no lago de fogo são aquelas que não acreditaram que Jesus era o único salvador do mundo; incrédulos são aqueles que não acreditaram que a Bíblia era a Palavra de Deus. Incrédulos também são aqueles crentes que não estiveram dispostos a obedecer a Palavra de Deus, apenas confessavam ser cristão de boca, mas não tinham fé suficiente para obedecer aos mandamentos.
ABOMINÁVEIS – Uma série de usos e costumes é classificada na Bíblia com o adjetivo de abominável, este adjetivo é empregado para designar algo que é altamente repugnante, vamos enumerá-los:
a) Ingerir comida estragada (Levítico 19.7)
b) Adorar falsos deuses, sacrificando seus filhos (Deuteronômio 12.31)
c) Feridas e úlceras abertas (Jó 7.5)
d) Praticar iniquidade (Salmos 53.1)
e) Agir com perversidade (Provérbios 3.32)
f) Adultério (Ezequiel 22.11)
g) Vestir-se transexualmente (Deuteronômio 22.5)
Entendo que os abomináveis descritos no texto do Apocalipse são as abominações morais e não as abominações relativas aos rituais do judaísmo. Cerimoniais referentes a alimentos e questões sanitárias e de saúde não influenciarão na salvação. Mas a prática de idolatria, rebeldia, pecados sexuais e sensuais, além de praticar maldades, estas coisas sim, são abominações morais.
Matar pessoas em qualquer circunstância é homicídio. Mas o policial no exercício legal do dever, e qualquer um em legítima defesa sua e de terceiros, não devem ser condenados por homicídio. Quanto aos homicídios motivados por razões passionais, os latrocínios, briga de vizinhos, de trânsito, por herança, por ciúmes, por raiva, por inveja, por vingança e toda sorte de motivos fúteis estes são os homicídios condenados. Não está descartado em hipótese alguma que alguns cristãos que estão debaixo de uma regra mais rígida, sim, a graça é mais rigorosa que a Lei de Moisés, sejam condenados ao inferno porque nutria ódio contra seu irmão, ou contra o próximo.
Qualquer que odeia a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanecendo nele. (I João 3:15)
43 Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo, e odiarás o teu inimigo. 44 Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus; (Mateus 5.43-44)
FORNICADORES – Na lista maldita dos pecados que levará as pessoas a geena temos a fornicação. Toda sorte de imoralidade sexual, sexo antes ou fora do casamento, sexo físico ou virtual, tudo é pornéia, pornográfico e imoralidade. Vejamos uma definição mais abalizada desta palavra:
Fornicação (palavra que vem de fornicis, ou fornix: abóbada, ou arco). Fornice era o arco da porta sob a qual as prostitutas romanas se exibiam. As meretrizes ficavam por lá porque, além de ligar o lugar ao sexo, a mulher romana que não tivesse pai, nem marido, nem filho do sexo masculino devia obediência a um homem, a qual podiam também serem escravas. Sendo assim, as mulheres deveriam ficar sempre dentro dos limites da casa/prédio do seu "dono" ou protetor - por isso, não podiam passar do arco (fornice). No Novo Testamento, fornicação é o termo usado para traduzir a palavra grega Porneia, termo técnico que designava um matrimónio inválido. Na época de Cristo, com a multiplicidade de leis da Judeia, não era raro que um matrimónio fosse invalidado por impedimento jurídico. Surgia então o problema sobre se deviam ou não separar o casal que estavam em zonah (casamento inválido, ou seja, um deles ou ambos não fossem "puros" (virgens). Por volta do Século III d.C. criou-se então o verbo "fornicare", que seria o ato de frequentar esse lugar. Temos esta palavra no português, que se originou do latim, o que significa sexo ilícito (nesse contexto). O caso é que no português, há séculos, por conta da igreja, tornou-se delicadamente diferente, porém vital o significado dessa palavra. O significado de sexo ilícito seria supostamente a prática de sexo antes ou fora do casamento. A palavra ilícito significa imoralidade, ou o que é contrário as leis. (Wikipédia, acesso em 02/04/2015)
FEITIÇEIROS – A palavra grega que consta no original desta passagem bíblica é "farmacoi" e foi traduzida em diversas versões para "feiticeiros", contudo, esta palavra farmacoi também possui outras variantes, por isso algumas versões de linguagem moderna traduzem como "viciados". Como vemos, a palavra farmacoi dá origem a palavra farmácia, ou drogaria. A explicação é a seguinte: As pessoas que praticavam feitiçaria usavam alucinógenos para facilitar o transe e assim podiam mais facilmente ter contatos com os espíritos. Ainda hoje, algumas seitas que praticam magia negra usam deste artifício ingerindo álcool e chás alucinógenos para contactar os demônios. Concluímos que tantos os maconheiros, como os usuários de toda espécie de drogas, mesmo sem intenção de invocar os demônios, estes também se enquadram na lista maldita de Apocalipse 21.8. Mas a Palavra de Deus parece abranger vários outros significados como aqueles que praticam a chamada magia branca, e as superstições. Toda intenção de controlar as forças da natureza por meio de rituais e simpatias é em suma pratica de magia. Isto é abominável a Deus.
IDÓLATRAS – Toda sorte de idolatria é pecado. Muitas pessoas no mundo serviram as imagens de esculturas com nome de deuses, semideuses e santos carregando-as em procissão, fazendo oferendas, construindo capelas e oratórios para suas imagens. Isto é a forma mais primitiva de idolatria, mas temos visto ao longo da história as pessoas praticarem idolatria a animais e especialmente a seres humanos. Amor exacerbado e sem limites a uma pessoa é no fundo idolatria. Aquelas pessoas que tomadas por um sentimento de paixão sem limites e que fazem as maiores loucuras para provar sua paixão pela pessoa dita "amada" é na verdade idolatria. O amor não se porta de forma indecente. Ninguém que de fato ama, mata a pessoa amada, por amor, como ocorre dezenas de vezes ao dia em todo o mundo. As estatísticas apontam que 70% das mulheres assassinadas no mundo, são mortas pelos seus companheiros. Por trás de muitos destes crimes está à idolatria. A idolatria também é escancarada no mundo moderno com o amor incontrolado de muitos por seu time de futebol. A paixão pelo futebol é uma das mais intensas formas de idolatrias. Pessoas capazes de fazer os mais estúpidos sacrifícios para acompanhar seu time de futebol. Os homens são os mais propícios a caírem neste pecado. Mas as mulheres já nascem com inclinação à prática idolátrica, principalmente no que tange a admiração incontida por atores de novelas e filmes, e cantores. Os shows de músicas são as maiores expressões de idolatria que o mundo já viu em todos os tempos.
Idolatria às celebridades
Neste ponto o inferno tem algo de bom, muitos fãs vão morar na eternidade com os seus ídolos do rock, ídolos do futebol, ídolos da TV e pasmem, muitos religiosos vão dividir os cômodos do inferno com os seus guias religiosos. O velório do Aiatolá Khomeini foi marcado por rituais de autoflagelação que impressionaram o mundo ocidental com as imagens transmitidas pela TV. Alguns cristãos também parecem demonstrar exacerbada devoção as suas igrejas, achando que se o crente não for daquela denominação não será salvo. Sobrepondo a sua entidade religiosa a Jesus Cristo, único Caminho ao Pai. Chamar um ser humano de "Papa" é uma ofensa contra Deus e idolatria. A palavra Papa é aglutinação do latim para a expressão PAI DOS PAIS. Jesus nos ensinou que não deveríamos chamar ninguém na terra de nosso pai, porque um só é o nosso pai, aquele que está nos céus. Por último, a idolatria é tudo aquilo que você coloca em primeiro lugar no seu coração. Se você amar sua esposa, seu filho, ou mesmo sua mãe, mais do que a Deus, você é um idólatra. Receio que muitos pastores estarão no inferno abraçados com muitos papas da Idade Média por serem gananciosos e amantes do dinheiro e de tudo que o ouro pode comprar. Pastores "fazendeiros", pastores que idolatram avião, helicóptero, iates, e mansões deverão ter sua parte com os idólatras. Adoradores de Mamon (deus das riquezas).
Não esqueçamos os cultos aos "imperadores" que acontecem regularmente na história. A forma como os comunistas veneravam Che Guevara, Stalin, Lenin, são exemplos de idolatria. Um dos piores momentos da história foi o culto aos imperadores romanos como narra o texto abaixo:
Domiciano decretou o «culto ao imperador» de um modo que seus predecessores nunca tinham feito. Ele fez disso uma prova de lealdade ao império. Os cristãos, naturalmente, se recusavam a adorar ao imperador como se fosse um «deus», e as consequências disso foram desastrosas para os crentes. Desenvolveu-se até mesmo o culto à família dos Flávios, na qual se encarnaria a natureza divina da família de Domiciano. Mediante sua suposta divindade, além de sua «ascendência divina», procurou estabelecer um governo absoluto sobre os corpos e as almas dos homens. Promoveu ele a sua «divindade» através de holocaustos públicos. Os espectadores que vaiassem seus gladiadores eram executados, sob a alegação que tinham mostrado falta de respeito, para com sua natureza divina. Os próprios cortesãos de Domiciano tinham de chamá-lo «Senhor e Deus». Ao seu próprio leito ele, ridiculamente, chamava de «leito de um deus»; as festividades por ele instituídas eram denominadas «banquetes sagrados», e até o peixe servido nesses banquetes era considerado «sagrado». (artigo de Donald MacFayden, The Occasion of the Domitianic Persecution, American Journal of Theology, xxiv, 1920, pág. 46-66,).
Islâmicos xiitas autoflagelando-se em homenagem ao ´imame´ Hussein. Esta dantesca manifestação de fé é um ato valorizado em vários países islâmicos. Hussein era neto de Maomé e foi assassinado em 680 d. C. Os xiitas consideram ´infiéis´ os islâmicos que se recusam a participar de tal manifestação de devoção. (http://www.espiritualismo.info/orientalismo_islamismo.html)
MENTIROSOS – Eu fico muito intranquilo quando vejo cristãos mentindo com uma facilidade impressionante. Muitas vezes sem necessidade alguma. Por motivos fúteis, mentem. Não quer atender alguém que está na porta da sua casa, e manda dizer que não está. No transcorrer da vida nos vemos em situações embaraçosas se falarmos a verdade, e por isso utilizamos o subterfúgio da mentira. A mentira só e justificada, quando você fala uma mentira para salvar uma vida, mas isso é em situação rara e extrema. Alguns brincam com mentira, espalham boatos na internet por pura diversão. Mentiras são coisas do Diabo. Jesus disse que quem mente é filho do Diabo, e quem vive contando mentiras quer satisfazer o desejo do Diabo.
44 Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira. (João 8.44)
As mentiras devem ser banidas do meio do povo de Deus. Mania de mentir. Quando há festividades da igreja, simpósios, cruzadas evangelísticas e outros tantos eventos é comum ouvirmos mentira sobre o número de público, os organizadores dos eventos costumam exagerar em divulgar a quantidade de pessoas que compareceram ao evento, isto para valorizar, seus próprios trabalhos. Mas devemos buscar o louvor de Deus e não dos homens. Quando tinha 15 ou 16 anos compareci em um evento da igreja em uma praça no centro de Santos, o evento estava sendo transmitido ao vivo por várias rádios da igreja, e o dirigente do culto para impressionar os ouvintes dizia que havia cerca de vinte mil pessoas na praça. Eu fiquei chocado com aquilo, porque eu via que devia ter cerca de duas mil pessoas, mas o dirigente do culto e outros locutores jactavam falando mentiras para impressionar. Eu fiquei tão escandalizado que comecei a contar a multidão e até desconcentrei-me do evento. Eu era novo convertido e aquilo deixou-me abatido. Ao longo da vida cristã, infelizmente tenho ouvido mentiras deslavadas; cristãos e líderes mentindo desavergonhadamente e sem remorso. Muitas propagandas de igrejas pentecostais são lamentavelmente mentirosas, pessoas testemunhando fatos que não ocorreram, ou acrescentado a proporções cósmicas o tamanho da benção. Durante muitos anos ouvia testemunho de um irmão dizendo curado do coração. O detalhe é que ele havia morrido justamente de infarto do coração ao meu lado em um culto muitos anos antes, mas a Igreja continuava a divulgar o testemunho pelo radio. Os exageros na ministração das curas e milagres são de chocar. Muitas muletas penduradas em certas igrejas como de ex-paralíticos, na verdade eram muletas doadas, por pessoas que apenas estavam usando muleta para auxiliar na locomoção devido estar com a perna enfaixada ou engessada, sinceramente nunca vi uma pessoa com paralisia andar. Se eu acredito? Lógico que acredito! Mas não aceito mentiras em nome de Deus. Agora, se na igreja existem mentiras e mentirosos que dizer do mundo? Comerciantes mentirosos, indústrias que dizem uma coisa na embalagem e cujos produtos não correspondem efetivamente ao anunciado. O que diremos dos políticos? Mentem durante as eleições com promessas que sabe que não tem nem competência para cumpri-la, mas mente assim mesmo. Quando estão governando sempre omitem o que esta mal e gastam fortunas com propaganda oficial para dizer suas "pseudos-realizações."
Quantos adultérios e traições amorosas são encobertas com a ajuda da mentira. A mentira é o sustentáculo de vários outros pecados. Por isso, muitos mentirosos serão condenados no Juízo Final. O ser humano gosta de exagerar ao contar suas façanhas e conquistas e omitem ou justificam suas derrotas. Lança-se mão da mentira em várias situações. Quantas vezes as pessoas deixam de fazer uma obrigação ou mesmo favor e dão uma desculpa esfarrapada, isto é, falam uma mentira, e assim as pessoas vão acumulando mentiras sobre mentiras, até o dia do Juízo. Lembremo-nos do caso de Ananias e Safira que morreram porque mentiram aos apóstolos (Atos 5). Mas ao longo da história Deus tem deixado às pessoas mentirem a vontade até que no Dia do Juízo darão conta das suas mentiras.
A lista dos pecados que levam a condenação ainda prossegue:
9 Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, 10 nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus. (I Coríntios 6.9-10)
INJUSTOS – Quem pratica a injustiça é injusto, advogado que usa da mentira para cobrar mediante ação judicial indenizações da parte contrária, usando de artimanhas, provas fraudulentas e testemunhas mentirosas, aí deles! É costume ouvir piadas forenses e do meio jurídico dizendo que nenhum advogado vai entrar no céu. Ainda bem que muitos sabem disso. Cada ação movida com argumentos injustos será cobrada no Dia do Juízo. Os patrões injustos que também não pagam o que deviam aos funcionários. Os prestadores de serviço que não faziam o combinado, praticando injustiça contra seus clientes também não ficarão impune. Toda classe de pessoas que tratam e atendem bem os ricos, mulheres bonitas e pessoas mais importantes, mas que desprezam e tratam sem atenção os pobres e mal vestidos também estão praticando injustiça. A injustiça está em todos os setores da sociedade. Quantas pessoas são talentosas, mas são desprezadas porque quem detém o poder, isto é, os poderosos, preferem os "puxa-sacos", bajuladores, amigos e parentes do que os melhores para determinadas posições. É comum nas igrejas, certos cargos e funções de destaques serem outorgadas aos amigos. Diretoria de igrejas, cantores e bandas, apresentadores de programas de TV sendo muitas destas funções de destaques preenchidas por membros da família do pastor.... Tanto talento em família? Nada! Nepotismo sem-vergonha. Injustiça. O Dia do Juízo acertará as contas de muitos injustos que pensam que estão passando despercebidos por Deus.
DEVASSOS – Vivemos em meio a um povo devasso como nunca houve na história. Sodoma e Gomorra símbolo da devassidão do passado, agora é nada comparado a nossa geração. As mulheres se vestem com sensualismo o tempo todo, mostrando partes generosas do corpo como a barriga e as pernas. Abusam dos enfeites, andam de salto alto para realçar a bunda e as pernas. A TV e o cinema transmitem cenas picantes e beijos calorosos o tempo todo, cenas de sexo em novelas e filmes; danças que simulam sexo, músicas que falam de devassidão, imoralidade e sexo. Os comerciais e propagandas são repletos de mensagens de apelo sexual. A internet ferve de imoralidade e devassidão. Os sites pornográficos são os mais visitados no mundo inteiro; sites de relacionamentos, onde as pessoas se encontram virtualmente para prática de lascívia e conversas picantes são fenômenos virais. As redes sociais e os meios de comunicações favoreceram os cortejos indecorosos e proibidos. As pessoas perderam o respeito e o pudor. Beijam-se e se agarram em público sem nenhum constrangimento. Ser devasso e devassa virou quase a suprema virtude de uma geração perdida. O narcisismo e o culto ao corpo virou a única razão de viver de muitas pessoas. Basta olhar quantas pessoas são doentes em se olhar no espelho ou tirar autorretratos (selfie). O Juízo Final servirá para condenar todos àqueles que viveram na prática da devassidão. Estes condenados eram pessoas que em vida, tudo fazia em função dos seus desejos sexuais, suas conversas e seus interesses orbitavam em volta do prazer sexual.
ADÚLTEROS – Desde que o cristianismo se tornou a religião predominante na Europa e nas Américas, o crime do adultério era punido com rigor, mas a onda de secularismo que tomou conta do mundo após a Revolução Francesa, só foi ganhando força no fim dos tempos. Um casal que tinha o matrimônio manchado pelo adultério era algo extremamente vergonhoso, mas gradativamente a falta de vergonha foi se apossando da humanidade, e pouco a pouco as leis foram considerando o adultério algo normal e este pecado contra o casamento foi descriminalizado nos códigos penais de muitas nações. Mas a mudança jurídica só ocorreu porque já havia ocorrido a mudança social. A sociedade se diverte com o adultério, a vítima da traição é ainda humilhada com o título de corno. A consequência direta do adultério é a destruição dos lares e muitos homicídios entre as partes envolvidas. Mas a pior consequência está por vir. Os que vivem em adultério e costumam trair os seus cônjuges são aguardados para a condenação do Dia do Juízo.
EFEMINADOS – Os homossexuais serão condenados no Juízo Final, nesta lista dos pecados que condenarão os homens, lemos que os afeminados não herdarão o reino de Deus. O homossexualismo é uma forma de desvio sexual de natureza grave. A mulher foi feita para o homem, e o homem deve se unir a uma mulher. Qualquer coisa fora disso é mutação deletéria e nociva. O homossexualismo é tão abominável para Deus que ele havia determinado a pena de morte para quem praticasse homossexualismo:
"Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; abominação é;" (Levítico 18 : 22)
"Quando também um homem se deitar com outro homem, como com mulher, ambos fizeram abominação; certamente morrerão; o seu sangue será sobre eles." (Levítico 20 : 13)
O mundo moderno tenta criminalizar Deus pelo crime de homofobia. Nós cristãos devemos nos posicionar ao lado de Deus e condenar o mundo por suas abominações. A natureza e a biologia mostram claramente que o macho deve se relacionar com uma fêmea e a fêmea (mulher) deve se relacionar com um macho (homem). O que sai disso é desvio do natural, é aborto da natureza. Algumas pessoas parecem nascer com tendência genética para o homossexualismo, mas elas devem lutar contra esta tendência durante toda a sua vida, assim como as pessoas que nascem com temperamento violento tem que lutar contra sua própria natureza pecaminosa, da mesma forma os que são inclinados à mentira devem todos os dias resistir a vontade de mentir. Jesus não veio condenar os homossexuais, mas salvá-los, todavia, os que não se arrependerem e não largarem as práticas gay serão condenados a inferno eterno no Dia do Juízo Final.
LADRÕES – O direito a propriedade é uma determinação divina, ninguém pode tomar os pertences do outro. Não se deve tomar os pertences do próximo nem pela violência (roubo), nem pela sutileza (furto) e nem pela esperteza (exploração) e nem pela enganação (estelionato). Todos os que agem assim serão condenado no Juízo Final. Em todos os tempos pessoas viveram honestamente trabalhando, enquanto outras se armavam para a noite furtar as casas e celeiros do próximo. Nas metrópoles modernas estamos vivendo sob o risco constante de sermos atacados por ladrões que com arma em punho ameaçam a vitima, levando sua carteira, celular, carro e algumas vezes a vida do cidadão. Chegará o dia em que estes ladrões verão que o caminho que escolheram foi o mais difícil e sofrível e que passarão a eternidade no inferno como exemplo eterno para os que se rebelam contra a ordem divina. O ladrão é acima de tudo um desordeiro, não respeitando a lei da semeadura. O ladrão não planta, mas quer colher no celeiro alheio. No Juízo Final os ladrões verão que suas escolhas foram as piores possíveis.
AVARENTOS – São todos aqueles que amam o lucro, o dinheiro, a riqueza, que não demonstram nenhum tipo de generosidade com o próximo. Hoje muitos pastores são os piores avarentos, exigindo dinheiro constantemente dos membros sob alegação que é para o reino de Deus, mas é patente que muitos usam o dinheiro para trocar de carro e viver com luxo, e alguns até para compra de iates, aviões e helicópteros. Recentemente uma Igreja Assembleia de Deus comprou o helicóptero do Governo do Estado de São Paulo que transportava o governador Geraldo Alckmin. O governo pôs a venda o helicóptero como medida de contenção de gasto. Mas pelo jeito, as igrejas pentecostais não estão em crise, enriquecendo-se no melhor estilo da predição apocalíptica sobre a igreja de Laodicéia. Muitos hoje querem ser pastores, não para fazerem caridade, despojarem-se da vida material, mas para ganharem muito dinheiro e terem uma vida econômica sossegada, viajando, e vivendo regalada e explendidamente, e coisas do tipo. Quase nunca este tipo de pastores e igrejas apresentam o balança detalhado das suas congregações. É feita uma verdadeira limpa no bolso das "ovelhas" em nome da obra de Deus. Postos estratégicos de tesoureiros são confiáveis a parentes e amigos íntimos. Estes tesoureiros desta empresas-igrejas também darão conta a Deus por se submeterem e serem cúmplices dos pastores mercenários e avarentos. Igrejas não podem funcionar como impérios na qual os lucros das igrejas locais são remetidos para a sede da igreja, deixando os membros na míngua. É vergonhoso que pelo número de igrejas evangélicas no Brasil, quase não há obras de caridade e mesmo de assistência social entre os próprios membros. Estes pastores avarentos se souberem que um membro está desempregado e sem pagar as contas de água e luz e faltando alimento em casa, ainda repreendem o membro por não ter fé. Se em nome de Deus acontece dos avarentos se alojarem nos principais postos da igreja, imagine no mundo dos ímpios! Ricos que só pensam em ficar cada vez mais ricos, políticos que em pouco tempo de mandato já adquiriram muitos bens e imóveis, nunca saciam sua fome de ambição e avareza. Em todas as partes do mundo sempre surgem histórias de escândalos de pessoas ricas que assaltavam o erário público impiedosamente, desviando verbas de medicamento e da saúde pública. Igrejas nojentas que usam o nome de Jesus para estimular a ambição e avareza, e estes pastores querem mesmo que os membros fiquem ricos para que eles possam assaltarem ovelhas gordas e não magrinhas. Chegam a estupidez de promover culto de empresários, em vez de estimular o povo a buscar as riquezas espirituais e a obediência a Deus e amor ao próximo. Por todas estas coisas quem tem muito dinheiro terá muito mais chance de ser condenado no Dia do Juízo Final. Jesus não estava brincado quando nos advertiu sobre o destino dos ricos:
"E, outra vez vos digo que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus." (Mateus 19:24)
"O governador do Estado de São Paulo Geraldo Alckimin vendeu o helicóptero que pertencia ao Governo para uma igreja Assembleia de Deus. A aeronave foi vendida por US$ 850 mil, cerca de R$1,9 milhões, para a Assembleia de Deus de São Caetano do Sul, uma igreja que faz parte do Ministério Madureira e que tem o pastor Marcos Roberto Dias como presidente. Para poder comprar o helicóptero, a igreja precisou apresentar uma proposta e participar de uma licitação. De acordo com o blog Painel, da Folha de São Paulo, a denominação evangélica foi a única instituição a apresentar propostas. A venda do helicóptero que prestava serviços para o governador faz parte de um acordo que Alckimin fez com os manifestantes que protestaram contra o aumento das passagens na capital paulista. Alckimin se comprometeu a vender a aeronave para poder manter os valores das passagens de metrô. A venda demorou quase um ano para se concretizar. Inicialmente as negociações chegaram a custar R$ 2,3 milhões, ou seja, R$ 400 mil a mais do que foi vendido." [Gospel Prime] (http://www.brumadoacontece.com.br/noticia/4485/igreja-assembleia-de-deus-compra-helicoptero-de-quase-r-2-milhoes)
BÊBADOS – Tudo o que provoca torpor na mente é abarcado pelo termo "bêbado". Costumamos falar em "bêbado de sono". Mas aqui também pode ser incluído os usuários de entorpecente (em-torpe-cente). Nos dias modernos as pessoas estão ficando viciadas em jogos eletrônicos, facebook, wathssap, TV e outros aplicativos de celulares. Há pessoas viciadas em adrenalina, sentem-se alegres e excitados ao praticarem esportes radicais. A falta de moderação em várias atividades pode ser incluída nesta lista. Com certeza muitas pessoas não entrarão no reino de Deus por causa do alcoolismo e das drogas que são os principais agentes que alteram a mente. Deus exige que tenhamos uma postura equilibrada.
MALDIZENTES – Não somente o hábito de praguejar os outros, mas desejar o mal, como também fofocar. Os ímpios amam ficarem conversando sobre a vida dos outros. Mas os cristãos parecem que esquecem que isso é pecado. A coisa mais rara é você ver uma reunião de amigos ou familiares falando de temas científicos, políticos, debatendo textos bíblicos, mas falar das pessoas, isso não pode faltar em um almoço em família, um churrasco e em uma festa. Preferencialmente falar dos defeitos das pessoas, dos seus fracassos, criticá-las e especialmente tirar sarro. Vamos nos ater a este mandamento. Alguns crentes vão ao culto para pecarem, em vez de participar do culto, oferecendo aquele momento para Deus, não, ficam observando os outros, ligado em tudo o que acontece para depois, ao sair do culto, falar com o seu companheiro criticando o pregador, a roupa que fulano foi para o culto, a qualidade do som, a desordem do culto. Ao sermos muito críticos, estamos maldizendo, ou dizendo mal de fulano e cicrano. Quem não quer ser condenado no Juízo Final deve ter mais cuidado com sua língua afiada.
O livro do Apocalipse ao descrever o Juízo Final não cita nenhuma pessoa sendo absolvida, só fala de pessoas perdidas, condenadas e lançadas no lago de fogo, a despeito que a tradição judaica sempre aponta para um julgamento único para justos e injustos. Mas o Novo Testamento mostra o Tribunal de Cristo, em II Coríntios 5.10, onde os cristãos serão julgados para receber ou não recompensas, neste julgamento não haverá condenados, ele deverá acontecer logo após o arrebatamento da Igreja.
10 Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal. (II Coríntios 5.10)
10 Segundo a graça de Deus que me foi dada, pus eu, como sábio arquiteto, o fundamento, e outro edifica sobre ele; mas veja cada um como edifica sobre ele. 11 Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo. 12 E, se alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, 13 A obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um. 14 Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão. 15 Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo. ( I Coríntios 3.10-15)
XX – JUÍZES AUXILIARES
I Coríntios 6.2 fala que os servos de Deus julgarão o mundo. No milênio e depois, na eternidade, os justos exercerão papéis de reis e juízes. Mas no Juízo Final é com o Juiz singular: DEUS. Não caberá recurso, é última instância. Suprema corte do universo.
Os homens de Nínive se levantarão no juízo com esta geração, e a condenarão; pois se converteram com a pregação de Jonas; e eis aqui está quem é maior do que Jonas. (Lucas 11:32)
O texto acima nos revela algumas verdades: 1) Os ninivitas realmente se converteram. 2) Os ninivitas estarão no Juízo Final condenando a geração de judeus que viveram na época de Jesus e que o rejeitaram. 3) O castigo dos contemporâneos de Jesus será maior porque eles tiveram o privilegio de ver Jesus e mesmo assim não se converteram.
Algumas ironias podem acontecer no Juízo Final, alguns condenados poderão receber suas sentenças da boca do pai, de um filho, da esposa, de um vizinho, de um colega de trabalho, ou daquelas pessoas que o evangelizaram, mas o réu, enquanto vivo não se converteu. Possivelmente também, muitos dos mártires pronunciarão a sentença aos seus algozes que o martirizaram nesta vida. Eu acredito nesta possibilidade irônica do Juízo porque judeus sendo condenados ao inferno pelos ninivitas é algo irônico, pois os ninivitas foram conhecidos na história por ter sido um povo muito bárbaro e cruel e que se converteu a Deus pela pregação do profeta Jonas, e no Dia do Juízo Final, justamente um povo tão vil como os assírios estarão condenando a raça eleita dos judeus....
XXI – OS RÉUS NAO VERAO DEUS
João diz que ele presenciou um Trono Branco, e é isso que os ímpios verão. Ver Deus é um privilégio que só os salvos terão. Mateus 5.8; Apocalipse 22.3-4. Os ímpios passarão a eternidade no inferno sem ver a Deus.
XXII - OS SALVOS VERAO OS CONDENADOS SOFRENDO
Apocalipse 14.10 e 6.10 sugerem que anjos e os salvos presenciarão a sentença e a execução da sentença, ou seja, o sofrimento eterno no inferno.
"O livro de Enoque 38:5 pinta os remidos a contemplarem o horror do juízo de fogo. João nos poupa esse detalhe. Em Apocalipse de Pedro 25 os mártires contemplam os horrores do castigo dos seus perseguidores. João também nos poupa disso. Se João não mostra "dó" pelos condenados também não exibe zombaria calejada pela sorte deles." (Moffatt)
XXIII – OS CONDENADOS VERAO A GLÓRIA DOS SALVOS
Os sentenciados, condenados e agora sofrendo a execução do Juízo Final, acrescentarão a sua dor, a visualização da glória a que os justos passarão a viver na eternidade.
23 E disse-lhe um: Senhor, são poucos os que se salvam? E ele lhe respondeu: 24 Porfiai por entrar pela porta estreita; porque eu vos digo que muitos procurarão entrar, e não poderão. 25 Quando o pai de família se levantar e cerrar a porta, e começardes, de fora, a bater à porta, dizendo: Senhor, SENHOR, abre-nos; e, respondendo ele, vos disser: Não sei de onde vós sois; 26 Então começareis a dizer: Temos comido e bebido na tua presença, e tu tens ensinado nas nossas ruas. 27 E ele vos responderá: Digo-vos que não sei de onde vós sois; apartai-vos de mim, vós todos os que praticais a iniquidade. 28 Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, e Isaque, e Jacó, e todos os profetas no reino de Deus, e vós lançados fora. 29 E virão do oriente, e do ocidente, e do norte, e do sul, e assentar-se-ão à mesa no reino de Deus. (Lucas 13.24-29)
Nesta passagem bíblica do livro de Lucas lemos que uma pessoa veio até Jesus e perguntou se haveria muitos salvos no reino de Deus. Jesus responde-lhe falando sobre a PORTA ESTREITA, insinuando que o Caminho que leva a vida eterna requer uma vida moral íntegra e aqueles que querem entrar no reino de Deus deve se abster dos costumes pagãos e hábitos nocivos a moral cristã. Jesus prevê que muitas pessoas procurarão ser cristãos, mas por fraqueza moral não poderão ser salvos por causa da vida de pecado. No final do versículo 27, Jesus deixa claro que muitos que conheceram o Evangelho irão ficar de fora por praticar a iniquidade. Os ímpios não entrarão no reino de Deus por não aceitarem Jesus, mas os que aceitam Jesus e não vive de acordo com os ensinamentos da Palavra de Deus também não entrarão no reino. Esta passagem bíblica fala exclusivamente dos que serão condenados no Juízo Final e que eram crentes, protestantes, evangélicos, católicos, ortodoxos, pentecostais, não importa qual a denominação ou facção do cristianismo. No Dia do Juízo estes cristãos irão contestar suas sentenças condenatórias, alegando que participavam da Santa Ceia, Comunhão, Eucaristia, chame como quiser o ritual de celebrar o memorial da morte de Jesus, mas uma coisa é muito clara, comer na presença do Senhor não quer dizer que a pessoa está salva, ou será salva. Não adianta participar da Ceia se não se afastar de toda prática pecaminosa. Estes excluídos do reino de Deus citados neste texto também alegaram que iam aos cultos com regularidade, participavam de Escola Bíblica, frequentavam a Escola Dominical, concluíram o curso de catecismo e até muitos deles alegarão que eram bacharéis em teologia, e outros dirão que eram doutores em divindade. Dirão: "Tu tens ensinado nas nossas ruas..." Condenados e lançados fora do reino, estes pseudocristãos não verão a Deus, mas verão Abrão, Isaque, Jacó e todos os profetas, e reconhecerão os grandes heróis da fé, por uma capacidade espiritual inerente ao ser humano. A visão dos salvos gozando as delícias do céu será tormento aos condenados que chorarão e rangerão os dentes de dor e desespero. Parece que no inferno, os condenados, à medida que vai passando os séculos, vão vendo como por uma imagem à distância (televisão) os salvos de diversos tempos e partes do globo terrestre reunindo-se frequentemente no reino de Deus e sentados à mesa em festas e confraternizações celestiais. O texto sugere que estes condenados mesmo no inferno continuarão assistindo os eventos celestiais e isso com certeza causará mais sofrimento aos condenados.
XXIV – JULGAMENTO INDIVIDUAL
Não será um julgamento às pressas, nem coletivo, por nacionalidade, por religião, por igreja, por raça. Será um a um, com todos os pormenores. Apoc 20.13.
E também o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o juízo; (João 5:22)
Deus subsiste em três pessoas, o Pai, o Filho e Espírito Santo. Na organização divina, o próprio Jesus disse que o Pai deu ao Filho todo o Juízo. É interessante notar que a pessoa na Bíblia que mais pregou sobre o inferno foi Jesus, nenhum profeta ou apóstolo pregou tanto sobre o inferno como o bondoso Jesus. Portanto, não confundamos a bondade de Deus com a sua severidade, as duas caminham juntas. Você escolhe qual das duas vai enfrentar!
E deu-lhe o poder de exercer o juízo, porque é o Filho do homem. (João 5:27)
Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma. Como ouço, assim julgo; e o meu juízo é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade do Pai que me enviou. (João 5:30)
"E, se na verdade julgo, o meu juízo é verdadeiro, porque não sou eu só, mas eu e o Pai que me enviou. (João 8:16)
XXVI – JUÍZO FINAL PRESENTE EM MUITAS CULTURAS
As ideias sobre o Juízo são muito difundidas entre várias culturas na Terra. Tribos que nunca tiveram contatos que viveram distante no espaço e no tempo, trazem em suas tradições indígenas e aborígenes a crença em um Juízo. Isso se deve porque todos os homens são constituídos de corpo, alma e espírito, e a parte espiritual do homem testifica lhe sobre verdades eternas que vêm impressas na alma de todos os homens. O hábito universal de velar os mortos e fazer alguma cerimônia encomendando a alma para o outro lado da vida, é uma evidência empírica de que todos nós sabemos que teremos que prestar contas à Deus.
No plano religioso, distinguiram-se por uma religião que ainda hoje é praticada em algumas partes do mundo: o zoroastrismo. Seu fundador, Zoroastro (daí o nome da religião), viveu entre 628 e 551 a.C. De acordo com os princípios básicos do zoroastrismo, existem duas forças em constante luta: o bem e o mal. O deus do bem é Ormuz, que não é representado por imagens e tem como símbolo o fogo; o deus do mal é Arimã, representado por uma serpente. Segundo o zoroastrismo, o dever das pessoas é praticar o bem e a justiça, para que, no dia do Juízo Final, Ormuz seja vitorioso e, assim o bem prevaleça sobre o mal. Além disso, aos bons estava reservada a vida eterna no paraíso. Muitos dos valores do zoroastrismo acabaram sendo adotados por outras religiões. No cristianismo, por exemplo, encontram-se presentes as ideias de Juízo Final e paraíso e a dicotomia entre bem e mal. Essa religião baseava-se na sinceridade entre as pessoas e foi transcrita no livro sagrado Avesta. O imperador era quase um deus, pois, segundo a crença, governava por ordem de Deus. (http://www.sohistoria.com.br/ef2/persas/p2.php)
XXVII – ISLAMISMO E O JUÍZO FINAL
No judaísmo encontramos a origem da fé, no cristianismo a consumação da fé, e no islamismo a deturpação da fé. Não obstante, o islamismo deturpar a fé, pela incompreensão de Maomé sobre a fé, ainda assim, o islamismo conserva alguns princípios sagrados e universais. O conceito e a crença que haverá um dia de acerto de contas da humanidade para com Deus são pregados pelo islamismo de forma semelhante ao que diz a Palavra de Deus na Bíblia.
RESSURREIÇAO
O Juízo Final não é um evento na qual somente as almas serão julgadas, mas cada pessoa se apresentará diante de Deus, ressuscitada, como sua alma e o seu corpo. Conforme texto abaixo:
"E a trombeta será soada e todos aqueles que estão nos céus e na terra irão cair em desmaio, exceto aqueles que Allah poupará. Então a trombeta será soada novamente e eles ressuscitarão olhando em torno deles" (Alcorão 39:68).
LIVRO DA CONSCIÊNCIA
Como diz a Bíblia, assim também diz o Alcorão, os réus terão acesso aos autos do processo do juízo final, e a consciência de cada um se lembrará de todos os detalhes que estão registrados nas profundezas das memórias de cada um. Ninguém poderá alegar que se esqueceu dos seus pecados.
"Todo o trabalho do homem apertámo-lo ao seu próprio pescoço, e no dia do Julgamento traremos para fora o seu livro que ele verá bem aberto, dizendo: Leia seu próprio livro! Suficiente para si este dia em que a sua própria alma deverá chamá-lo a prestar contas" (Alcorão 17:13-14)
XXVIII - ESPIRITISMO E O JUÍZO FINAL
O espiritismo kardecista alega que é cristão, mas quando confrontado com as Escrituras Sagradas, logo revelam que não acreditam na mensagem do Evangelho. Um dos fundamentos do cristianismo é a doutrina do Juízo Final, todavia, o conceito espírita sobre o Juízo Final não tem relação alguma com as Escrituras. Leiamos o conceito de Juízo Final, exposto no livro A GÊNESE:
Julgamento Final
62. Ora, quando o Filho do homem vier em sua majestade, acompanhado de todos os anjos, sentar-se-á sobre o trono de sua glória; _ e estando todas as nações reunidas diante dele, separará uns dos outros, como um pastor separa as ovelhas dos bodes, e colocará as ovelhas à sua direita e os bodes à sua esquerda. _ Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: Vinde, vós que tendes sido abençoados por meu Pai, etc. (S. Mateus, cap. XXV, vers. de 31 a 46. _ O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XV).
63. Devendo o bem reinar sobre a Terra, será preciso dela excluir os Espíritos endurecidos no mal, e que poderiam acarretar-lhe perturbações. Deus já os deixou pelo tempo necessário à sua melhoria; mas no momento em que este mundo deva ser elevado na hierarquia dos mundos, mediante o progresso moral dos seus habitantes, tendo chegado tal tempo, este lugar será interditado àqueles que não hajam aproveitado as instruções que aí vieram receber; e tal interdição se aplicará não só aos encarnados como aos desencarnados de tal grupo. Serão exilados para mundos inferiores, como antes sucedeu sobre a Terra, com os componentes da raça adâmica; ao mesmo tempo, serão substituídos por Espíritos mais adiantados. É a esta separação que Jesus presidirá, o que é figurado por estas palavras do julgamento final: "Os bons passarão à minha direita, e os maus, à minha esquerda." (Cap. XI, ns. 31 e seguintes.)
64. A doutrina de um julgamento final, único e universal, que coloque fim a toda a humanidade, repugna à razão, no sentido em que ela implicaria a inatividade de Deus durante a eternidade que precedeu a criação da Terra, e a eternidade que se seguirá à sua destruição. Pergunta-se qual seria então a utilidade do Sol, da Lua e das estrelas, as quais, segundo o Livro de Gênesis foram feitos para iluminar nosso mundo. É espantoso que uma obra tão imensa haja sido feita para durar tão pouco tempo e para benefício de seres cuja maior parte estaria de antemão votada aos suplícios eternos.
65. Materialmente, a ideia de um julgamento único era, até certo ponto, admissível aos que não procuram a razão das coisas, enquanto se acreditasse estar toda a humanidade concentrada sobre a Terra, e que tudo no Universo fora criado para seus habitantes: ela é inadmissível desde que se tornou sabido que há milhares de mundos semelhantes que perpetuam as humanidades durante a eternidade, e entre os quais a Terra é um ponto imperceptível, dos menos consideráveis.
Por este único fato se vê que Jesus tinha razão em dizer a seus discípulos: "Há muitas coisas que não vos posso dizer, pois não as compreenderíeis", eis que o progresso da ciência ora indispensável a uma sã interpretação de algumas de suas parábolas. Certamente os apóstolos, S. Paulo e os primeiros discípulos, teriam estabelecido outros dogmas se tivessem tido os conhecimentos astronômicos, geológicos, físicos, químicos, fisiológicos e psicológicos, que hoje se tem. Também Jesus adiou o complemento de suas instruções, e anunciou que todas as coisas deveriam ser restabelecidas.
66. Moralmente, um julgamento definitivo e sem apelo é inconciliável com a bondade infinita do Criador, que Jesus nos apresenta sem cessar como um bom Pai, o qual sempre deixa uma via aberta ao arrependimento, e está pronto a estender seus braços ao filho pródigo. Se Jesus houvesse entendido o julgamento nesse sentido, teria desmentido suas próprias palavras.
E depois, se o julgamento final deve tomar os homens de improviso, no meio de seus trabalhos ordinários, e as mulheres grávidas, pergunta-se com que finalidade Deus, que nada faz de inútil nem de injusto, faria nascer crianças e criaria almas novas nesse momento supremo, no termo fatal da humanidade, para as fazer passar por julgamento ao sair do seio de suas mães, antes que tivessem a consciência de si próprios, enquanto que outros tiveram milhares de anos para se reconhecer? De qual lado, à direita ou à esquerda, tomariam lugar essas almas que ainda não são nem boas nem más, e para quem todo o caminho ulterior de progresso estará para sempre fechado, pois a humanidade não existirá mais? (Cap. II, nº 19).
Aqueles cuja razão se contenta com semelhantes crenças e que as conservam, estão no seu direito e ninguém nada tem que objetar a tal direito; mas, não levem a mal que nem todos compartilhem delas.
67. O julgamento, por via de emigração, tal como foi acima definido (63), é racional; é fundado sobre a mais rigorosa justiça, visto que deixa eternamente ao Espírito, seu livre-arbítrio; que ele não constitui privilégio de ninguém; que uma igual latitude é dada por Deus a todas as suas criaturas, sem exceção, para progredir; que mesmo a aniquilação de um mundo, que traria como consequência a destruição do corpo, não causaria nenhuma interrupção à marcha progressiva do Espírito. Tal é a consequência da pluralidade dos mundos e da pluralidade das existências.
Segundo essa interpretação, a qualificação de julgamento final não é exata, pois que os Espíritos passam por semelhantes depurações a cada renovação dos mundos que habitam, até que hajam atingido um certo grau de perfeição. Não há, pois, falando corretamente, julgamento final, mas há julgamentos gerais, em todas as épocas de renovação parcial ou total da população dos mundos, e em consequência delas se operam as grandes emigrações e imigrações dos Espíritos. (A GÊNESE, 2004)
Passemos a analisar algumas afirmações do espiritismo sobre o Juízo Final:
1 – O texto de Mateus 25.31ss citado na introdução do estudo espírita fala do Juízo das Nações e não do Juízo Final, certamente Allan Kardec não era teólogo...
2 – O espiritismo afirma que após o evento do Juízo Final, os espíritos que não se regeneraram ficarão proibidos de frequentar o planeta terra.
3 – "Devendo o bem reinar sobre a terra", o espiritismo acredita na redenção do planeta terra, conforme preconiza o Apocalipse capítulo 21.1 sobre o "novo céu e a nova terra."
4 – (64) O espiritismo considera repugnável à razão (a) a extinção da humanidade, (2) a inatividade de Deus na eternidade e a (3) duração curta do sol, da lua e das estrelas. Neste ponto o espiritismo faz suposições sobre a Bíblia que não corresponde ao que a Bíblia ensina. O Juízo Final não porá fim à humanidade. Em Apocalipse 21.24 cuja narrativa é sobre eventos posteriores ao Juízo Final, se diz que haverá nações depois do grande julgamento. Então não há que se falar em extinção da humanidade. Não sei de que lugar da Bíblia Kardec tirou está ideia. Não compreendo como Kardec associou o Juízo Final como algo que provocará a inatividade de Deus na eternidade. Deus continuará sendo Deus, mantendo o universo e a diversidade de criaturas nos diversos mundos da qual nem fazemos ideia de suas características. O Juízo Final está associado com o Fim do Mundo, neste ponto a Bíblia fala de um colapso no planeta terra de tal proporção que na nova terra, não haverá mar. As Escrituras também falam de elementos ardendo em fogo caindo sobre a terra, mas estes eventos não significam o fim do universo, da Via Láctea, e nem do sistema solar. Uma grande explosão solar, ou uma colisão de um cometa pode causar os efeitos descritos na Bíblia na epístola de Pedro.
10 Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão.(II Pedro 3.10)
Allan Kardec deveria conhecer mais a Bíblia antes de interpretar os dogmas cristãos.
A Igreja Católica Romana possui no seu credo a crença no Juízo Final, conforme texto abaixo de uma Enciclopédia Católica:
Juízo Final
1. Na Bíblia. As religiões do Próximo Oriente antigo admitiam que todo o homem tem de enfrentar o juízo de Deus. No AT, o objeto deste juízo era basicamente a fidelidade à Aliança, e a sentença contra os prevaricadores era cumprida coletivamente no tempo histórico. Só com os profetas do pós-exílio aparece à ideia de responsabilidade e de juízo individuais. O NT aprofunda esta ideia e insiste na necessidade de arrependimento e conversão, incidindo o juízo sobre o cumprimento da Lei de Deus, e especialmente do mandamento do amor a Deus e ao próximo. 2. Na doutrina da Igreja. O j. f. é artigo de fé incluído no Credo: «J. C. há de vir em sua glória para julgar os vivos e os mortos.» Este juízo consumará, no fim dos tempos, com a ressurreição dos mortos (ou da carne), a obra de J. C., na plena unidade de todos em Cristo e por Cristo em Deus, no mundo que há de vir, a que S. Pedro chama misteriosamente "novos céus e nova terra". Além do juízo final, os Conc. de Florença (1439-1443) e de Trento (1545-1563) afirmam a existência de um juízo particular, logo após a morte de cada homem, recebendo a sua alma imortal a retribuição eterna: ou o *Céu, para quem a morte tenha surpreendido no estado de graça, com eventual prévia purificação no *Purgatório, ou o *Inferno, para os que pertinazmente se mantiveram até ao fim no estado de pecado grave. Alguns teólogos levantaram recentemente duas questões: a da coincidência ou não dos dois juízos, uma vez que já se dão na eternidade e fora do tempo; e, consequentemente, a do momento da ressurreição, uma vez que parece contra a natureza a alma viver sem corpo (no caso corpo espiritual), tanto mais que N.ª Senhora foi elevada ao Céu em corpo de alma, e Cristo após sua morte para lá levou os eleitos falecidos antes do seu sacrifício redentor (libertando-os dos *infernos ou sheol e ressuscitando-os). O ensino tradicional da Igreja não dirime esta questão [cf. Cat. 1020-1060]. (http://www.ecclesia.pt/catolicopedia/)
XXX -JUÍZO FINAL DE MICHELANGELO
Dedico um capítulo deste livro a pintura de Michelangelo sobre o Juízo Final, a despeito da visão medieval que influenciou Michelangelo nesta obra de arte, ela tem o seu valor, pois afinal é a mais famosa representação pictográfica sobre o Juízo Final. Dizem que deu muito trabalho, e que Michelangelo gastou três anos a mais para pintá-la do que a pintura do teto na capela sistina.
A obra grandiosa tem vários pontos que chamam atenção. Ao centro, vemos Jesus Cristo (1) ao lado de Maria, cercado pelo apóstolo Pedro (2), Lourenço (3) e o apóstolo Bartolomeu (4).
Esta parte da pintura retrata a ressurreição dos mortos.
Do outro lado, os condenados são levados em um bote empurrados por Caronte, figura mitológica grega que levava os mortos para o inferno.
Nesta parte do quadro vemos os olhares com expressões de incredulidade e medo, cada olhar retrata o sentimento dos condenados.
O Juízo Final (pormenor) encontra-se na parede ao fundo do altar da Capela Sistina, e é a representação magnânima do inferno dantesco. A obra apresenta monstros e demônios infernais que puxam, arrastam e carregam às costas aqueles que foram condenados no juízo final, o terror pavoroso expresso nos rostos deles fazem referência direta à Divina Comédia, de Dante Aliguieri. Vemos aqui o pormenor Ressurreição da Carne, no qual um dos julgados é agarrado por demônios e pode-se ver em sua face o terror assustador e marcante de sua angustia interior. O Juízo Final é a reação de Michelangelo à crise social e cultural vivida naquele momento. O tema, além do dogmatismo cristão, fala do drama do homem em um momento de total insegurança, quando as certezas que tinha já ruíram. É expressão do desespero e desânimo de um cristão frente à instabilidade política e religiosa trazida com a Reforma. É um grito agonizante e uma súplica por socorro. Enquanto no teto da Capela Sistina o artista ainda esteve muito influenciado pelos cânones de beleza renascentista, em O Juízo Final sua meta deixou de ser a beleza física. Ele utiliza o corpo humano como meio para expressar uma espiritualidade revista a partir das ideias que recebeu de Savonarola. A beleza clássica que encontramos em suas primeiras esculturas - de ordem, unidade compacta e harmonia espacial da composição, como vemos em Davi - não tem mais sentido em meio a desordem social, política e econômica vivida na Itália. Até mesmo as regras da perspectiva foram abandonadas em O Juízo Final. O que buscou aqui foi uma expressão singular, e de forte carga subjetiva, diante do que presenciava. (http://www.casthalia.com.br/a_mansao/obras/michelangelo_juizo.htm)
XXXI - COMENTÁRIO BÍBLICO BEACON
O Grande Trono Branco (20.11-15) O trono de julgamento era branco (11), simbolizando a absoluta pureza do Juiz. O que estava assentado sobre ele se refere ao Pai ou ao Filho? Paulo declara que "todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo" (2 Co 5.10), e "todos havemos de comparecer ante o tribunal de Deus" (Rm 14.10, melhor texto grego). Foi o próprio João que registrou as palavras de Jesus: "E também o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o juízo" (Jo 5.22). Mas ele também registrou o seguinte: "Eu e o Pai somos um" (Jo 10.30). Nesse caso, pensa-se que o Juiz é Deus (cf. v. 12). De cuja presença fugiu a terra e o céu. Swete comenta: "A não-eternidade do estado ou natureza exterior é ensinada no AT [...] e o NT confirma essa doutrina".208 No entanto, ele acrescenta: "Somente o estado exterior do mundo deve ser mudado e não a sua substância ou material".109 Da terra e do céu (físico) é dito o seguinte: e não se achou lugar para eles (cf. 12.8; Dn 2.35). Então João escreve: E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante do trono, e abriram-se os livros (cf. Dn 7.10) — o arquivo da vida dos homens é manifesto — E abriu-se outro livro, que é o da vida (cf. 3.5; 13.8) — "a lista dos cidadãos vivos da Nova Jerusalém".210 O julgamento era baseado nas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras (cf. Mt 16.27; Rm 2.6). O que geralmente se entende como "a ressurreição geral" é descrito com estas palavras: E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno (Hades, a sepultura) deram os mortos que neles havia (13). Os gregos e romanos, bem como os judeus, colocavam grande ênfase no enterro do próprio corpo. Era, portanto, considerado uma grande desgraça estar perdido ou ser enterrado no mar. Hades era o nome para o lugar de espíritos de pessoas mortas (veja comentários em 1.18; 6.8). Swete observa: "A morte e o Hades formam um par inseparável [...] representando os dois aspectos da morte, o fato físico e sua consequência espiritual".211 Não tem como escapar do julgamento. Lemos que cada um foi julgado de acordo com as suas obras. Hebreus 9.27 afirma: "E, como aos homens está ordenado morre rem uma vez, vindo, depois disso, o juízo". Nesta vida não há nada mais certo do que a morte. Cada pessoa deve morrer em dado momento. Mas, tão certo quanto a morte é o julgamento. Finalmente, a morte (cf. 1 Cor 15.26) e o inferno (Hades) foram lançados no lago de fogo (14). Essa declaração mostra claramente que é errado traduzir a palavra grega hades por inferno. Porque "inferno" é o termo geralmente usado para o tormento eterno. Mas aqui lago de fogo é o lugar de tormento (cf. v. 10), e o hades é lançado nele. O lago de fogo é então definido como a segunda morte (cf. 2.11; 20.6; 21.8). Isso é morte eterna — não aniquilação, mas separação para sempre de Deus e de todo bem.
Apocalipse 20.15—21.2 O Futuro A declaração final no registro do tempo de João é esta: E aquele que não foi acha do escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo (15). O significado dessa advertência séria dificilmente pode passar despercebido. O visto de entrada para o céu é indicado claramente: ter o nosso nome escrito no livro da vida. Isso significa aceitar a Jesus Cristo como Salvador e Senhor. Manter o nome nesse livro exige que sejamos vencedores (3.5). Em última análise, essa é a única coisa que realmente importa. (Comentário Bíblico Beacon, CPAD, pag 453 E 454)
Não tenho a presunção de trazer respostas sobre todas as inquietações sobre o Juízo Final e suas implicações na eternidade, muito menos tenho poder, autoridade ou conhecimento para antecipar sentenças dizendo quais pessoas vão ser condenadas ou não. O que as Escrituras dizem, eu posso repetir, o que ela não diz, até posso conjecturar, mas não afirmar enfaticamente. Por todos os argumentos usados neste livro, recomendo a todos que creiam no sacrifício de Cristo e procurem ardentemente temer a Deus e guardar os seus mandamentos. Termino com as advertências divinas:
13 De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem. 14 Porque Deus há de trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau. (Eclesiastes 12.13-14)
1 - Como você entendeu a parábola sobre a rede lançada ao mar?
2 – Onde ocorrerá o Juízo Final?
3 – Por que um nome pode ser riscado do Livro da Vida?
4 – Quais os outros livros que serão usados no Juízo Final?
5 – Por que a Bíblia será usada no Dia do Juízo?
6 – Que tipos de condutas serão passíveis da condenação do Juízo?
7 – Quais lições aprendemos da história do rico e Lázaro?
8 – Explique o que é a Geena.
9 – Qual a função pedagógica do inferno eterno?
10 – Explique sobre os nefilins.
11 – Fale sobre os primeiros a serem lançados na Geena.
12 – Explique o que é o Juízo das Nações.
13 – Por que o bicho não morre e o fogo não apaga?
14 – Cite algumas passagens bíblicas sobre a severidade do Juízo.
15 – Por que alguns maus não são castigados nesta vida?
16 – Que classes de pessoas serão julgadas com mais rigor?
17 – Prove biblicamente que muitos cristãos irão ao inferno.
18 – Fale sobre os juízes-auxiliares
19 – Fale do estado dos condenados no inferno.
20 – Comente sobre a pintura de Michelangelo sobre o Juízo Final.
Champlin, Russel Norton, Novo Testamento interpretado versículo por versículo, Editora Hagnos, 2002
Taylor, Richard S. Comentário Bíblico Beacon, CPAD, 2006
KARDEC, Allan, A Gênese, Livraria Allan Kardec Editora, 2004
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Disponível em http://www.ecclesia.pt/catolicopedia/ acesso em 01/04/2015
FINALIDADE DESTA OBRA
Os materiais literários do autor não têm fins lucrativos, nem lhe gera quaisquer tipo de receita. Os custos do livro são unicamente para cobrir despesas com produção, transporte, impostos e revendedores. Sua satisfação consiste em contribuir para o bem da educação uma melhor qualidade de vida para todos os homens e seres vivos, e para glorificar o único Deus Todo-Poderoso.
Autor:
Valdemir Mota de Menezes
scribeofheaven[arroba]gmail.com
Licenciado em Ciências Biológicas e História pela Universidade Metropolitana de Santos, possui curso superior em Gestão de Empresas pela UNIMONTE de Santos, e é Bacharel em Teologia pela Faculdade das Assembleias de Deus de Santos, nasceu em Itabaiana/SE, em 1969.
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