Importancia do urocultivo para um diagnóstico certeiro em pacientes com infecções urinárias

Enviado por Mario Zaldivar


  1. Introdução
  2. Resultados
  3. Conclusões

INTRODUÇAO

Não contar em nossos centros de atenção de saúde com a possibilidade da realização do cultivo de amostras de urina (urocultivos), constitui uma barreira para o tratamento a pacientes afetados de infecção urinária (IU). É também um problema, a inadequada realização destes exames pelo desconhecimento deste.

PROBLEMA

Não existência em nossos centros de saúde de laboratórios especializados para a realização de urocultivos, estos são necessários para diagnosticar agentes causais de uma infecção urinária (IU), este é de vital importância já que através do mesmo se podem identificar os microorganismos patogênicos destas.

OBJETIVOS

O presente trabalho tem como objetivo contribuir à capacitação de pessoal vinculados a estes laboratórios e nele se expõem além lucros obtidos no Hospital Central do Huambo a partir da implementação recente destas técnicas, e incentivar à ampliação destes serviços no resto de nossos centros de saúde.

RESULTADOS

TIPOS DE EXAMES

  • A. Exame quantitativo: Método de contagem em placa ou recontagem de colônias

  • B.  Exame qualitativo: Conduz à identificação do agente, realiza-se mediante cultivo da amostra placas com agar-sangre, agar-CLED, ou Mac Conkey

REALIZAÇAO DA PRÁTICA

1. Recolha da amostra para cultivo: Princípios gerais:

Amostra ideal é primeira da manhã devido a que a conta bacteriana é maior, requer uma cuidadosa limpeza dos genitais externos, depositar em um frasco a urina intermedia requer-se de 3 a 5 ml de urina recente em um recipiente estéril, também se pode obter mediante uma sonda uretral, puncion supra-púbica ou permanência. leva-se a urina ao laboratório e se examina o mais breve possível

2. Conservação e/ou Transporte

No que respeita ao transporte e conservação de amostras de urina, terá que ter em conta que a urina constitui um excelente meio de cultivo para quase todas as bactérias, por isso uma vez recolhimento, mostra-a deve enviar-se imediatamente ao laboratório.

REALIZAÇAO DA PRÁTICA

3. Processamento da amostra

Para isolar colônias de modo individualizado o meio em placas do Petri se inocula da seguinte maneira. Empregando uma asa calibrada estéril se estende a mostra a modo de estrias em toda placa de petri. Uma vez realizada a extensão da amostra deixamos incubar a amostra a 37° C durante 24 ou 48 horas. Quando se desejam observar as características das colônias de um microorganismo, as placas do Petri resultam muito adequadas para tal fim, facilitam o exame macroscópico das colônias assim, como se for necessário, a observação microscópica das mesmas.Posteriormente se realizan as colonias provas bioquimicas, como Kliger, Lia, Citrato, Urea, Indol, para a identificacion do germen e finalizamos com antibiograma nos determinara a que antibiotico e sensivel o resistente a bacteria.

Os resultados do estudo quantitativo se informam da seguinte maneira:

Não houve desenvolvimento microbiano.

Menos de 10 000 colônias por ml.considera-se negativo.

Entre 10 000 e 100 000 colônias por ml.considera-se dudoso. Mais de 100 000 colônias por ml. Positivo

O microorganismos que frequente causam IU são:

Na etiologia das infecções urinárias preponderam os bacilos gramnegativos. Escherichia coli, gêneros Enterobacter, Proteus, Citrobacter, Pseudomonas, Serratia, etc. Destes agentes, Escherichia coli, isola em 90% dos casos.

Pseudomona.aeruginosa e Pseudomona.marcescens se identificam em pacientes hospitalizados, muito debilitados ou submetidos a instrumentação repetida.


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