A partir destas letras, o leitor começará a conhecer melhor a história da Igreja Católica Apostólica Romana e como ela se posiciona diante da Bíblia e dos seus ensinos. Em se tratando de uma religião com tantos adeptos, ela é a maior facção do cristianismo, ainda figura como a seita religiosa que possui o maior número de fiéis, contando com os que se dizem católicos não praticantes. Muitos se dizem católicos, mas desconhecem a história desta gigantesca instituição.
Em muitas partes do mundo ainda existem pessoas que acreditam na santidade do "santo padre", mas neste estudo traremos a memória o que a história diz sobre a vida desregrada de muitos que se intitulavam de "Vossa Santidade". Este livro não foi escrito para atacar a biografia de papas e vigários católicos, até porque mau caráter tem em toda religião. Os alvos de nossas reflexões serão as doutrinas, crenças, práticas e ritos católicos. O autor foi batizado e criado na doutrina católica, até que conheceu os grupos evangélicos e abandonou o catolicismo.
Entre os assuntos que abordaremos, vamos mostrar dados estatísticos sobre os números de papas, as doutrinas anti-bíblicas que ela foi acolhendo com o tempo, a história do catolicismo, uma passeada pelos palácios e templos católicos.
Apesar dos romanistas dizerem que a Igreja Católica Romana fora fundada pelo Senhor Jesus Cristo, a maioria dos historiadores e teólogos acredita que a formação da igreja católica se deu lentamente, isto é, desde que surgiu Zeferino, bispo de Roma, que começou um movimento herético contra a divindade de Cristo, até o fortalecimento do papado por Gregório I (590-604). Aqui citaremos uma lista das heresias que se foram introduzindo dentro da igreja com o passar dos anos.
HERESIAS E PAGANISMO
33-196 d.C. – Período de pureza doutrinária, e luta contra as heresias gnósticas.
199 d.C. – Calixto I tenta impor o título de bispo dos bispos ao chefe da igreja da cidade de Roma e recebe críticas do teólogo contemporâneo, Tertuliano.
254 d.C. – Estevão I tenta se intrometer nos problemas das igrejas do Norte da África e é reprimido por Cipriano, bispo de Cartago.
260 d.C. – Os ministros começam a ser chamados de sacerdotes.
270 d.C. – Antônio no Egito deixa seus bens materiais para viver retirado do mundo, a "moda pega". Alastra-se pela palestina, Europa e Ásia a construção de mosteiros.
343 d.C. – Concílio dos bispos ocidentais, em Sárdica, reconhece a autoridade do bispo romano.
370 d.C. – Após o cristianismo se torna a religião do Estado, os pagãos, principalmente os praticantes da religião pagã romana e grega, ingressam na igreja em massa, trazendo costumes e práticas que foram se acomodando no seio do cristianismo, tais como: culto aos santos, recepcionado por Basílio de Cesaréia, e Gregório de Nazianzo. Surgem os incensários e altares como parte do culto cristão.
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