O princípio de inclusão apela, assim, para uma Escola, por nós designada de Escola Contemporânea (Correia L. M., 2010), que tenha em atenção à criança-todo, não só a criança-aluno, e que, por conseguinte, respeite os três níveis de desenvolvimento essenciais-académico, sócio emocional e pessoal, de forma a proporcionar-lhes uma educação apropriada, orientada para a maximização do seu potencial. A inclusão significa transformação das práticas pedagógicas: relações interpessoais positivas, interacção e sintonia professor-aluno, família-professor, professor comunidade escolar e compromisso com o desempenho académico, o que implica antes de mais rejeitarem o princípio da exclusão de qualquer aluno da comunidade escolar.
Assim, os professores desempenham um papel importante no desenvolvimento de competências através da criação e manutenção de um ambiente de aprendizagem que estimule a motivação, compreensão e raciocínio dos alunos. Nestes ambientes de ensino, os alunos devem ser estimulados a desenvolver confiança e vontade de trabalhar.
Neste artigo pretendemos descrever a luz, da disciplina de Necessidades Educativas Especiais os aspectos observados no âmbito da visita realizada nos dias 20 e 22 de Outubro de 2015, na Escola Inclusiva de Ensino Especial no Lubango, bairro da Mapunda, que consiste em três partes distintas: Introdução (descrição da escola, sua história), Desenvolvimento (corpo docente e discente, historial da turma e da professora, aspectos observados) e conclusões.
Palavras-chave: Inclusão, metodologia – Ensino Regular
De acordo (Friend & Bursuck & W. Stainback & S., 2010) Segundo vários autores, a inclusão significam:
"Atender o aluno com NEE, incluindo aquele com NEE significativas, na classe regular com apoio dos serviços de educação especial, isto quer dizer, que o princípio de inclusão engloba a prestação de serviços educacionais apropriados para toda a criança com NEE, incluindo as com NEE significativas na classe regular".
Foi nesta ordem de ideias que a Sra. Professora da cadeira na qualidade de docente visionista, orientou-nos visitar a escola acima referenciada para in-loco constatarmos ligarmos assim a teoria a prática.
Pois, na óptica de (Forest, 2010), é cada vez mais evidente que, ao providenciarem-se serviços adequados e apoios suplementares na classe regular, a criança com NEE significativas pode atingir os objectivos que lhe foram traçados tendo em conta as suas características e necessidades. O princípio de inclusão apela, assim, para uma Escola, por nós designada de Escola Contemporânea (Correia, 1995), que tenha em atenção a criança-todo, não só a criança-aluno, e que, por conseguinte, respeite os três níveis de desenvolvimento essenciais, académico, sócio-emocional e pessoal, de forma a proporcionar-lhes uma educação apropriada, orientada para a maximização do seu potencial.
Figura abaixo: Sistema Inclusivo Centrado no aluno (Correia L. d., 2010)
O quadro acima ilustra um conjunto de responsabilidades que têm que ser assumidas pelas várias entidades que formam o sistema inclusivo para que o sucesso seja assegurado.
A escola comporta dois blocos de oito salas de aulas cada, com três casas de banho cada e um com gabinete do Director.
O ensino especial em Angola data desde 1977 à 1978 e no caso particular de província da Huíla no Lubango a partir de 1987, esta experiência surgiu com um pequeno grupo de crianças no lar de Otchio. Logo depois trabalhou-se ao lado do prédio da TAAG, Sé Catedral a partir de 1992, tendo turma até agora. Em 1997 por ocasião do aniversário do 1º de Junho dia da criança fizeram pedidos de patrocínio a vários empresários destes um, construiu uma escola, cujo terreno foi cedido pelos serviços comunitários da Administração Municipal do Lubango, e inaugurada pela 1ª dama da República de Angola aos 11/11/1999.
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