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3. Compreensão do ponto essencial das coisas |
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4. Curiosidade |
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5. Excelente compreensão de histórias que lhe são lidas ou contadas |
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6. Forte envolvimento com idéias novas |
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7. Grande imaginação |
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8. Grande vocabulário para sua faixa etária |
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9. Maturidade surpreendente |
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10. Satisfação de resolver problemas |
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11. Satisfação de resolver quebra-cabeças |
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12. Talentos para construção de modelos |
SINAIS DE ALERTA PRECOCE PARA SONDAGEM DOS TRANSTORNOS FUNCIONAIS ESPECÍFICOS [4]
1 = Nunca ou poucas vezes (moderada); 2 = Com freqüência (grave) e 3 = sempre (profunda)
SINAIS DE DISLEXIA NO ENSINO FUNDAMENTAL |
Detecção |
Freqüência de apresentação |
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Sim |
Não |
1 |
2 |
3 |
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Indícios de problemas na fala (habilidades lingüísticas fracas) |
1. Dificuldade de lembrar partes isoladas de informação verbal (memória imediata), como problema ao lembrar datas, nomes, tabuada, números de telefones, celulares, listas aleatórias |
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2. Discurso não fluente - pausas ou hesitações freqüentes, muitos "humm", durante a fala, pouca loquacidade |
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3. Não ser capaz de encontrar a palavra correta, confundindo palavras que tenham sonoridade semelhante, como tornado e volcano, lotion no lugar de ocena, e humanity em vez de humidity |
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4. Necessidade de tempo para elaborar uma resposta oral |
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5. Pronúncia incorreta de palavras longas, desconhecidas ou complicadas |
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6. Ruptura - omitir parte de palavras ou confundir a ordem das partes de uma palavras. Por exemplo, aluno vira luano |
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7. Uso de linguagem imprecisa, tais como a utilização da palavra coisa ou negócio em vez da utilização do nome correto do objeto. |
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Indícios de problemas de leitura (Habilidades lingüísticas fracas) |
8. A leitura em voz alta é contaminada por substituições, omissões e palavras malpronunciadas. |
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9. A leitura em voz alta é entrecortada e trabalhosa, não é fluente (dulcíflua) nem suave (melíflua). |
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10. A leitura em voz alta na tem in flexão e parece a leitura de uma língua estrangeira. |
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11. Auto-estima em declínio, presença de sofrimentos nem sempre visíveis |
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12. Deficiência na decodificação das partes que compõem uma palavra, como se alguém tivesse feito um buraco no meio da palavra, alitação no lugar de alimentação, por exemplo. |
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13. Deficiência ao ter de pronunciar a palavra inteira |
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14. Dependência do contexto para a compreensão do que lê. |
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15. Desempenho desproporcionalmente fraco em testes de múltipla escolha. |
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16. Deveres de casa incompletos e intermináveis. |
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17. Escrita (á mão) confusa, mas grande facilidade ao utilizar o editor de textos - rapidez ao digitar. |
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18. Evita a leitura recreativa, que lhe parece exaustiva. |
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19. Evita ler em voz alta. |
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20. Evita ler livros ou mesmo uma frase |
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21. Extrema dificuldade para aprender uma língua estrangeira. |
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22. Falhas na organização dos sons das palavras quando as pronuncia. |
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23. Falta de entusiasmo em relação á leitura |
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24. Falta de estratégia para a leitura de palavras novas |
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25. Histórico familiar de problemas de leitura, ortografia e aprendizagem de língua estrangeira. |
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26. Inabilidade para ler palavras funcionais como por, para, que |
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27. Incapacidade de dar uma resposta verbal rápida quando é questionado. |
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28. Incapacidade de finalizar os testes no horário estabelecido. |
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29. Leitura cuja precisão aumenta com o tempo, embora permaneça sem fluência e seja trabalhosa. |
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30. Leitura muito lenta e cansativa. |
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31. Medo acentuado de ler em voz alta. |
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32. Melhor capacidade de entender palavras no contexto do que ler palavras isoladas. |
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33. Necessitam, com freqüência, da ajuda dos pais para ler os enunciados. |
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34. Omissão de partes de palavras ao ler |
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35. Ortografia desastrosa, em que as palavras não são sequer parecidas com a palavra original (algumas palavras não são identificadas pelo correto ortográfico). |
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36. Problemas ao ler palavras desconhecidas (novos, não-familiares) que devem ser pronunciadas em voz alta |
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37. Problemas na leitura dos enunciados dos problemas de matemática. |
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38. Progresso muito lento na aquisição das habilidades de leitura. |
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39. Substituição de palavras de mesmo significado quando não consegue pronunciar, tais carro no lugar de automóvel. |
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40. Tentativas de adivinhar a palavra ao lê-la. |
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41. Tropeços ao ler palavras polissilábicas. |
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SINAIS DE DISLEXIA NO ENSINO MéDIO E NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS(EJA) |
Detecção |
Freqüência de apresentação |
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Sim |
Não |
1 |
2 |
3 |
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Indícios de problemas na fala (Habilidades lingüísticas fracas) |
1. Dificuldade para lembrar nomes de pessoas e de lugares e confusão quando os nomes se parecem. |
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2. Esforço para lembrar de uma palavra (estava na ponta da língua). |
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3. Falta de loquacidade, especialmente quando está em situação em destaque. |
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4. Hesitação ao pronunciar palavras que possam ser malpronunciadas. |
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5. Persistência de dificuldades precoces da linguagem oral. |
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6. Pronúncia equivocada de nomes de pessoas e de lugares, ignora partes de uma palavra. |
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7. Vocabulário expressivo, oralizado que parece menor do que o vocabulário receptivo, escutado. |
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1. A leitura se torna mais precisa, mas continua a exigir grande esforço. |
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2. Constrangimento causado pela leitura em voz alta. |
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3. Desempenho especialmente fraco em tarefas habituais de escrita. |
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4. Evita grupos de estudo da Bíblia, leitura durante a páscoa judaica ou ter de falar em público. |
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5. Fadiga extrema depois de ler. |
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6. Falta de fluência. |
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7. Falta de vontade de ler por prazer. |
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Indícios de problemas de leitura (Habilidades Lingüísticas fracas) |
8. Histórico infantil de problemas de leitura e de ortografia. |
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9. Leitura lenta de quase tudo: livros, manuais, legendas em teste de múltipla escolha. |
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10. Maus resultados em testes de múltipla escolha. |
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11. Muitas horas utilizadas na leitura de material escolar ou de trabalho. |
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12. Ortografia que permanece problemática e preferência por palavras menos complexas ao escrever. |
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13. Preferência por livros com ilustrações, gráficos e tabelas. |
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14. Preferência por livros com menos palavras por página ou com grandes áreas em branco entre os parágrafos. |
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15. Problemas ao ler e pronunciar palavras incomuns, estranhas ou singulares, tais como o nome de pessoas, de ruas e de locais, nomes dos pratos de um menu (em geral, pede ao garçom o prato do dia ou então diz"vou querer o mesmo que ele pediu", para evitar o constrangimento de ter de ler o menu) |
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16. Problemas persistentes na leitura . |
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17. Sacrifício freqüente da vida social para estudar. |
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18. Substituição de palavras que não consegue ler por palavras inventadas - metron, por exemplo, em vez de metropolitana e a incapacidade de reconhecer a palavra metropolitana, quando ela aparecer de novo ou for pronunciada em uma palestra no dia seguinte. |
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Processos de pensamento de alto nível (Habilidades lingüísticas fortes) |
19. A manutenção das habilidades observadas na época. |
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20. Alta capacidade de aprendizagem. |
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21. Boa articulação ao expressar idéias e sentimentos. |
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22. Excelência na escrita quando o que importa é o conteúdo, e não a ortografia. |
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23. Excelência observável quando concentrado em uma área especializada, tais como biologia, história, filosofia, história, geometria ou ciência em geral. |
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24. Excepcional empatia, calor humano e preocupação com os outros. |
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25. Inclinação a pensar de maneira original. |
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26. Melhoria observável quando recebe tempo extra nos exames de múltipla escolha. |
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27. Pensamento global. |
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28. Resiliência observável e capacidade de adaptação. |
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29. Sucesso nas áreas que dependem da memória imediata. |
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30. Talento para formulação de conceitos de alto nível e capacidade de apresentar insights originais. |
Autor:
Vicente Martins
vicente.martins[arroba]uol.com.br
[1] Palestra realizada no Auditório da Biblioteca do Centro de Humanidades da UFC como atividade da disciplina Psicolingüística (Distúrbios da produção e da compreensão da linguagem), ministrada pela Dra. Rosemeire Monteiro e parte da programação de palestras do Grupo de Estudos em Lingüística Aplicada - GESLA, coordenado Profª Dra Marlene Mattes, ambas, docentes do Departamento de Letras Vernáculas do Curso de Letras e do Programa de Pós-Graduação em Lingüística. Fortaleza, em 15 de setembro de 2008. Versão preliminaríssima.
[2] Vicente Martins é professor de Lingüística do Curso de Letras da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), em Sobral. Mestre em educação(ensino) pela UFC. Coordena os cursos de especialização na área de Letras da UVA e o Grupo de Estudos Lingüísticos e Sociais (GELSO), em Sobral. Atualmente, integra Grupo de Trabalho(GT) - Transtornos Funcionais Específicos da Secretaria de Educação especial(SEESP) e da secretaria de Educação básica (SEB) Ministério da educação, em Brasil, que elabora de documento com diretrizes nacionais para a escolarização das crianças com dislexia, disgrafia, disortografia e déficit de atenção.
[3] Fonte: SHAYWITZ, Sally. Entendendo a dislexia: um novo e completo programa para todos os níveis de problemas de leitura. Porto Alegre: Artmed, 2006. P. 101-108.
[4] Fonte: SHAYWITZ, Sally. Entendendo a dislexia: um novo e completo programa para todos os níveis de problemas de leitura. Porto Alegre: Artmed, 2006. P. 101-108. Elaboração: MARTINS:
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