No presente trabalho abordo o tema referente ao desenvolvimento económico e planeamento/ relações económicas, onde são citados alguns representantes de escalas económicas, correntes de pensamento relacionados com o desenvolvimento nos diferentes países. Abordo também o desenvolvimento sustentado que concilia o progresso e crescimento económico com a preservação da natureza.
Trato das relações económicas internacionais na qual se evidencia a questão da divisão internacional do trabalho, não me esquecendo da dificuldade económica relacionada com a política de rendimento na qual notamos a fragilidade económica das diferentes directivas, neoliberalismo e seus representantes, concluindo com alguns itens sugestivos.
O desenvolvimento não é mais do que a evolução das mentalidades e das instituições que permitem o aparecimento do crescimento económico e o seu prolongamento num longo período. O desenvolvimento aparece normalmente como uma causa e ao mesmo tempo como consequência do crescimento. Para se alcançar o crescimento é necessário que haja que implimentalidades prontas e preparadas para aceitar e assimilar a mudança.
Nos nossos dias fala-se de crescimento para os países industrializados e de desenvolvimento para os países pobres, uns autores incidem sobre o carácter qualitativo do crescimento, outros insistem em exigir o modo de gestão e aceitação dos recursos que implica a planificação utilizando um plano de projecto objectivo a realizar num período a curto, médio e longo prazo que normalmente é de cinco anos no mínimo.
Isto verificou-se mais no tempo do sistema socialista em que o plano tinha uma dimensão institucional ou seja, o conjunto das actividades económicas desenvolvia em obediência em obediência a um plano a um plano previamente estabelecido; a planificação torna o elo importante de direcção económica, tomando um carácter administrativo e sendo controlado centralmente.
A tendência " clássica" ou " neoclássica "que deposita confiança nos mecanismos do preço
A tendência Keynesiana que examina as situações onde os preços não podem jogar o papel de " equilibrar"
A escala clássica, fundada pelos países da economia política moderna (A. SMTH,D.RICARDO,J.B.SAY, T,R, MALTHUS; J, STUART MILL);
Escola neoclássica representada pelos grandes e princípios liberais(L.WALRAS,C.MENGER,V. PARETO, A. MARSHALL,A.C. PIGOU, J. HUNPETER, M. ALLAIS,K.J. ARROW,G. DEBRU).
Os monetaristas defensores da superioridade das politicasmonetárias em relação as politicas orçamentais (F.VON HAYEK, M.FRIOEDMAM).
Os novos clássicos que introduziram a partir dos anos 70 a hipótese da antecipação racional e demostraram a ineficácia das políticaseconómicas (R.BRRO,R. LUCAS T SARGENT)
O modelo IS-LM, sobre as políticas macros- económicas em economiasfechadas, foi um modelo proposto por JONHM HIKS, como uma interpretação da teoria geral de Keynes, é apresentada sobre a forma de duas curvas, uma representa o equilíbrio sobre o mercado de bens e serviços (IS) e outra o equilíbrio sobre o mercado monetário (LM). Permite portanto determinar simultaneamente o equilíbrio dos dois mercados; Este modelo é um autêntico instrumento de análise dos efeitos das políticas conjunturais.
O modelo IS-LM-BP sobre o equilíbrio geral em economias abertas, que apresentam nova condição de equilíbrio: o equilíbrio da balança de pagamento que está representado pela curva BP que vem junta-se a curva IS (mercado de bens) e LM (mercado monetário).
1.1-Desenvolvimento
Os critérios de desenvolvimento dos estados têm como ponto de vista parâmetros e modelos de sociedade ocidentais industrializadas e dependem das orientações políticas do estado, dado que os vários tipos de desenvolvimento nem sempre são completos ou seja e a título de exemplo o desenvolvimento industrial nem sempre se traduz num desenvolvimento social.
O tema desenvolvimento é especialmente aplicado pelos países ocidentais relativamente aos países do Leste da europa, saídos dos regimes socialistas, e aos países constituídos a partir das antigas colónias europeias e que constituem o chamado terceiro mundo ou países em via de desenvolvimento. Do ponto de vista destes países, os processos de desenvolvimento visam a aproximação das suas condições socioeconómicas das condições dos países de cultura ocidental conhecidos por desenvolvidos, produtos duma acumulação de séculos em que a cultura e os valores tradicionais de muitos países foram substituídos pelos valores ocidentais. Curiosa e ironicamente, são muitas vezes grupos políticos e sociais dos países desenvolvidos a reclamarem um desenvolvimento que tenha em linha de conta o respeito pela natureza, pelas tradições e pela culturasoriginais, valores que pertenciam originalmente a muitos povos dos países em via de desenvolvimento.
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