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Células e vírus
A multiplicação e quantificação de vírus e testes de soroneutralização (SN) foram realizados com células MDBK (Madin Darby bovine kidney; American Type Culture Collection, CCL-22) livres de pestivírus. As células foram cultivadas em meio essencial mínimo (MEM), com penicilina (35mg/ ), estreptomicina (200mg/ ), suplementado com 5% de soro eqüino. As cepas padrão de BVDV-1 (Singer) e BVDV-2 (VS-253) foram cedidas pelo Dr Ruben Donis (University of Nebraska at Lincoln, Lincoln, NE, USA). As amostras de BVDV utilizadas nos testes de soro-neutralização cruzada (Tabela 1) foram isoladas no Brasil e caracterizadas anteriormente (BOTTON et al., 1998).
Animais, vacinas e protocolo de vacinação
Foram utilizados 124 bovinos jovens (idade entre 8 e 24 meses), de raças de corte, soronegativos para o BVDV, provenientes de três propriedades localizadas na região central do Rio Grande do Sul. Os animais foram divididos aleatoriamente em quatro grupos. Três grupos foram vacinados (A=36, B=28 e C=30) e dez animais de cada propriedade permaneceram como controles não-vacinados. Foram utilizadas três vacinas comerciais (vacinas A, B e C) que contêm cepas citopáticas e não citopáticas de BVDV inativadas, além de antígenos de outros patógenos bovinos. As vacinas A e B contêm hidróxido de alumínio como adjuvante, enquanto a vacina C contém adjuvante oleoso. Essas vacinas são indicadas para imunização de bovinos na dose de 5m por via intramuscular ou subcutânea. O protocolo de vacinação foi o recomendado pelos fabricantes: primovacinação e revacinação 30 a 40 dias após. Aproximadamente 180 dias após a primovacinação, os animais receberam uma terceira dose da vacina. Alguns animais foram comercializados nesse intervalo e portanto não foram revacinados.
Resposta sorológica
Amostras de sangue para obtenção de soro foram coletadas no dia zero, 30, 60, 180 e 210. As amostras de soro foram testadas para a presença de anticorpos neutralizantes contra o BVDV através de testes de soro-neutralização (SN). Os testes de SN foram realizados em paralelo, testando-se cada amostra de soro (quatro repetições) contra uma cepa de BVDV-1 (Singer) e de BVDV-2 (VS-253). Para avaliação da especificidade da resposta sorológica e do espectro de reatividade sorológica, o soro de alguns animais de cada grupo (A=6; B=6; C=5) foi submetido a testes de SN cruzada frente a quatro isolados brasileiros de BVDV-1 e dois de BVDV-2 (Tabela 1). Os testes de SN foram realizados e interpretados de acordo com protocolo descrito anteriormente (BOTTON et al.,1998).
As médias dos títulos foram transformadas em títulos médios geométricos (GMT; THRUSFIELD, 1986) pela relação: GMT = 2a , onde a é a média do título de anticorpos em cada vacina frente ao BVDV-1 e BVDV-2. Para esse cálculo, somente foram considerados os títulos de anticorpos dos animais soropositivos nos testes de SN (títulos ³ 5). A análise estatística foi feita baseada no teste de Saphiro-Wilk (THRUSFIELD, 1986) com nível de significância de 5%. Compararam-se os títulos médios entre vacinas em diferentes datas; títulos anti-BVDV-1 versus BVDV-2 nas três vacinas e títulos antes e depois do reforço.
Os resultados dos testes sorológicos realizados a diferentes intervalos após a vacinação estão resumidos na tabela 2. Nessa tabela, são apresentados os títulos médios (GMT) contra o BVDV-1 e BVDV-2 nas diferentes datas de coleta, o número de animais que reagiu sorologicamente e a relação entre os títulos contra o BVDV-1 versus BVDV-2.
As duas administrações iniciais das vacinas (dias 0 e 30) produziram resposta neutralizante detectável frente ao BVDV-1 em 74,5% (70/94) dos animais aos 60 dias. Quando testados frente ao BVDV-2, apenas 52,1% (49/94) dos animais apresentaram-se positivos. Nesse dia, os títulos médios contra o BVDV-1 induzidos pela vacinas A (109,3) e B (54,6) foram estatisticamente superiores aos da vacina C (25,5). Os títulos contra o BVDV-2 nessa data foram de 19, 42,3 e 18,4, respectivamente, e não diferiram estatisticamente entre si. Aos 180 dias, o número de animais que apresentava atividade neutralizante anti-BVDV-1 reduziu-se para 64/94 (68%), e os títulos médios reduziram-se significativamente nos animais vacinados com a vacina A (GMT=28,3) e B (GMT=28,3). O número de animais reagentes contra o BVDV-2 aos 180 dias reduziu-se para 34 (36,1%). Os títulos de anticorpos neutralizantes frente ao BVDV-1 foram geralmente superiores aos anti-BVDV-2 nos três grupos vacinais. Essa diferença foi estatisticamente significativa para a vacina A nos dias 60 e 180 e para as três vacinas no dia 210. Na comparação entre as vacinas, os títulos induzidos contra o BVDV-1 pela vacinas A e B foram semelhantes entre si e superiores a vacina C aos 60 dias. Aos 180 dias, os títulos não diferiram entre si. Aos 210 dias, a vacina A apresentou resultado superior às demais vacinas. Com relação ao BVDV-2, diferenças nos títulos entre vacinas somente foram observadas no dia 210, quando as vacinas A e B foram superiores à vacina C.
Em todos os grupos vacinais, a evolução dos títulos médios de anticorpos após a vacinação comportou-se de maneira semelhante (Figura 1). A única exceção foi a vacina C, que apresentou redução nos títulos médios contra o BVDV-1 no dia 60. Isso foi devido ao grande número de animais com títulos baixos utilizados para o cálculo da média nessa data. Após o dia 60, os títulos médios reduziram-se progressivamente até o dia 180. Novamente, a vacina C foi a exceção, pois os títulos médios anti-BVDV-2 aumentaram aos 180 dias. Esse aumento foi devido à exclusão do cálculo da média de vários animais que se tornaram negativos nessa data. Em contraste, os animais utilizados no cálculo da média possuíam títulos maiores. A revacinação induziu um aumento significativo dos títulos de anticorpos contra o BVDV-1 nos três grupos vacinais. Com relação ao BVDV-2, somente a vacina A induziu aumento significativo nos títulos.
Os resultados dos testes de especificidade da resposta sorológica estão apresentados na tabela 1. Para esses testes, foram selecionados alguns animais de cada grupo que apresentaram anticorpos contra o BVDV-1 (Singer) e BVDV-2 (VS-253). Em geral, a reatividade sorológica cruzada foi superior frente às amostras de BVDV-1. Diferenças nos títulos de até 32 vezes puderam ser observadas quando o soro de determinados animais foi testado frente a diferentes isolados. A reatividade sorológica foi bastante variável mesmo dentro do mesmo grupo (BVDV-1 x BVDV-1), com diferenças de até 32 vezes nos títulos neutralizantes.
O objetivo do presente estudo foi avaliar a resposta sorológica induzida em bovinos por três vacinas inativadas contra o BVDV. O uso da vacinação para reduzir as perdas e controlar a infecção pelo BVDV tem aumentado consideravelmente no Brasil nos últimos anos e a tendência é de que essa prática torne-se cada vez mais difundida. No entanto, as estratégias e indicações para a imunização, assim como o perfil das vacinas utilizadas, não têm sido suficientemente discutidos. Além disso, as características das vacinais atuais e a sua eficácia frente ao recente surgimento do BVDV-2 e contra a grande diversidade antigênica dos isolados de campo merecem análise criteriosa.
Os testes sorológicos realizados a diferentes intervalos após a vacinação demonstraram que as vacinas utilizadas, com algumas diferenças entre os grupos, induziram níveis baixos a moderados de anticorpos na maioria dos animais. A magnitude da resposta foi estatisticamente inferior frente ao BVDV-2 nos três grupos vacinais. Além disso, uma parcela dos animais não apresentou anticorpos contra o BVDV-1, e principalmente contra o BVDV-2, sobretudo aos 180 dias. Resultados semelhantes têm sido relatados em outros testes vacinais, sendo que títulos baixos e de curta duração de anticorpos são mais freqüentemente observados com o uso de vacinas inativadas (BOLIN, 1995; FULTON et al., 1995; FULTON & BURGE, 2000). A curta duração dos níveis de anticorpos induzidos por vacinas inativadas indica a necessidade de revacinações a intervalos inferiores a um ano, como tem sido recomendado para algumas vacinas (BOLIN, 1995). Títulos de anticorpos mais elevados e de maior duração podem ser obtidos com o uso de vacinas com vírus vivo modificado (BOLIN, 1995; VAN OIRSCHOT et al., 1999). Os títulos mais baixos de anticorpos contra o BVDV-2 observados refletem a formulação da maioria das vacinas atuais, que contém apenas cepas de BVDV-1. Vacinas contendo vírus dos dois genótipos têm sido recentemente desenvolvidas e utilizadas na América do Norte (FULTON & BURGE, 2000; CORTESE, 2000), mas ainda não foram licenciadas no Brasil.
No presente estudo, a revacinação aos 180 dias induziu uma resposta secundária que resultou em aumento dos títulos de anticorpos contra o BVDV-1 na maioria dos animais dos três grupos. Aos 210 dias, 95,9% (71/74) dos animais apresentavam atividade neutralizante frente ao BVDV-1, em títulos moderados (vacina A=104,8; vacina B=50,3 e vacina C=43,7) mas superiores aos observados aos 180 dias. No entanto, alguns animais (sobretudo aqueles com títulos de 80 e 160) não responderam à revacinação, e alguns títulos mantiveram-se nos níveis anteriores. Isso foi devido possivelmente à interferência dos anticorpos vacinais pré-existentes, como têm sido demonstrado para anticorpos colostrais e vacinais. Essa interferência é mais acentuada quando se utiliza vacinas inativadas, mas também ocorre com o uso de vacinas atenuadas (BOLIN, 1995; FULTON et al., 1995; FULTON & BURGE, 2000).
Os níveis de anticorpos neutralizantes correlacionados com proteção contra o BVDV ainda não foram determinados. No entanto, títulos de 80 têm sido sugeridos como parâmetro-base para avaliar-se proteção clínica entre amostras de BVDV antigenicamente semelhantes (Dubovi, E. comunicação pessoal). Em experimentos recentes de proteção vacinal, títulos
³ 240 foram capazes de proteger contra a infecção respiratória enquanto títulos £ 60 não conferiram proteção (FULTON & BURGE, 2000). No presente estudo, apenas 1 1,7% (11/94) dos animais apresentaram títulos superiores a 80 contra o BVDV-1 aos 180 dias. Esses valores foram ainda menores em relação ao BVDV-2: aos 180 dias, apenas 6,4% (6/94) dos animais possuíam títulos superiores a 80. Aos 210 dias, 43,7% (28/64) dos testes de neutralização cruzada resultaram em títulos ? 80 frente às amostras brasileiras de BVDV-1 e 5 de 34 (14,7%) frente às amostras brasileiras de BVDV-2. Esses resultados demonstram que, mesmo nos testes realizados poucos dias após o reforço, uma parcela significativa dos animais dos três grupos vacinais não respondeu à vacinação em títulos adequados, principalmente contra o BVDV-2. Animais com títulos neutralizantes inferiores a 80 provavelmente estariam desprotegidos frente à infecção com vírus de campo.A marcante diversidade antigênica entre os isolados de campo do BVDV constitui-se no maior obstáculo para a obtenção de resposta imunológica de amplo espectro através de vacinação (DUBOVI, 1992; BOLIN, 1995). Amostras de BVDV-1 e BVDV-2 são muito diferentes entre si, sobretudo na glicoproteína E2/gp53 (VAN RIJN et al., 1997). Por isso, a atividade neutralizante cruzada entre BVDV-1 e BVDV-2 é geralmente muito baixa (PELLERIN et al., 1994; FLORES et al., 2000). Estudos de neutralização cruzada 'in vitro' têm reafirmado essa diversidade antigênica e alertado para as suas possíveis implicações para o diagnóstico e proteção vacinal (EDWARDS & PATON, 1995; VAN OIRSCHOT et al., 1999). Nos testes de SN cruzada com amostras brasileiras, diferenças de até 32 vezes nos títulos foram observadas quando algumas amostras de soro foram testadas frente a isolados de BVDV-1 e BVDV-2. Estudos anteriores demonstraram que títulos neutralizantes de 3200 contra uma determinada amostra podem falhar em neutralizar amostras antigenicamente diferentes em diluições de 1:10 (BOTTON et al., 1998). Curiosamente, os títulos neutralizantes frente à amostra UFSM-1 (caracterizada como BVDV-1) foram muito diferentes dos títulos contra amostras de BVDV-1. Esses resultados demonstram que além das diferenças entre os genótipos 1 e 2, diferenças antigênicas marcantes ocorrem também dentro de um mesmo genótipo. A grande variação nos títulos séricos frente a diferentes isolados dificulta a obtenção de resposta sorológica uniforme e inviabiliza o estabelecimento definitivo dos títulos de anticorpos que estariam correlacionados com proteção.
Os efeitos da diversidade antigênica poderiam ser minimizados pela formulação de vacinas contendo vírus dos dois genótipos. Vacinas contendo cepas de BVDV-1 e BVDV-2 começaram recentemente a ser produzidas e comercializadas na América do Norte (FULTON & BURGE, 2000; CORTESE, 2000). A formulação de vacinas com amostras de vírus representativas das amostras circulantes na população poderia ser outra alternativa (EDWARDS & PATON, 1995; FLORES et al., 2000). Revacinações com vacinas contendo vírus heterólogos aos da primovacinação também têm sido sugeridas como forma de aumentar o espectro de proteção (FULTON et al., 1995). Um espectro mais amplo de proteção também pode ser obtido com o uso vacinas atenuadas, provavelmente pela resposta imunológica contra epitopos conservados nas proteínas não-estruturais do vírus.
Os conceitos sobre proteção vacinal contra o BVDV vêm se modificando desde o seu reconhecimento como patógeno de bovinos há mais de meio século (OLAFSON et al., 1946). Com a elucidação do mecanismo da geração de animais PI e da sua importância na epidemiologia da infecção (BROWNLIE, 1990), passou a considerar-se que as vacinas deveriam sobretudo conferir proteção fetal (DUBOVI, 1992). No entanto, após o surgimento das cepas altamente virulentas de BVDV-2, a necessidade de proteção contra a doença clínica voltou a ganhar ênfase (VAN OIRSCHOT et al., 1999). A obtenção de proteção fetal pela vacinação tem sido mais problemática do que a obtenção de proteção clínica. Em geral, tem sido demonstrado que a proteção fetal conferida pela vacinação é freqüentemente incompleta (VAN OIRSCHOT et al., 1999).
Em resumo, as observações mais relevantes do presente experimento foram: 1. As vacinas induziram títulos baixos a moderados na maioria dos animais, sobretudo contra o BVDV-2; 2. Vários animais não responderam sorologicamente à vacinação; 3. Os títulos de anticorpos induzidos pelas vacinas variaram amplamente entre os animais; 4. A atividade neutralizante do soro dos animais vacinados foi muito variável frente a amostras de campo brasileiras; 5. A resposta sorológica induzida pela vacinação foi de curta duração na maioria dos animais. Essas observações pretendem contribuir para uma discussão mais consistente sobre as estratégias de formulação, licenciamento e utilização de vacinas, sobretudo frente ao uso crescente da vacinação como meio de combate à infecção e enfermidades causadas pelo BVDV no país.
Agradecimentos
Ao setor de bovinocultura de corte da UFSM, na pessoa do professor João Restle, pela cedência de parte dos animais utilizados no experimento. Aos estudantes do setor de bovinocultura de corte e do laboratório de virologia da UFSM, pelo auxilio nas atividades com os animais.
Comunicação pessoal
DUBOVI, E.J.
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Fernanda Silveira Flores Vogel2 Eduardo Furtado Flores3 Rudi Weiblen4 Sandra Vanderli Mayer5 Valter Leonardo de Quadros5 Ivomar Oldoni5 -
rudi[arroba]smail.ufsm.br Parte da Dissertação de Mestrado do primeiro autor ao Programa de Pós-graduação em Medicina Veterinária (PPGMV), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Trabalho realizado com suporte financeiro do CNPq. MCT, CAPES e Finep (PRONEX em Virologia Veterinária, 215-96). Médico Veterinário, aluno do PPGMV, UFSM, Professor substituto no Departamento de Microbiologia e Parasitologia (DMP), Centro de Ciência da Saúde, UFSM. Médico Veterinário, Mestre, PhD., Professor Adjunto do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva (DMVP), Centro de Ciências Rurais (CCR) e do DMP, UFSM. Bolsista do CNPq (520758/96-0), 97105-900, Santa Maria, RS. Fone/fax: 55-220-8034. Médico Veterinário, Mestre, PhD., Professor Titular do DMVP e do DMP, UFSM. Bolsista do CNPq (520161/97-1). Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária, UFSM. Bolsista de Iniciação Científica - CNPq/PIBIC/UFSM.Página anterior | Voltar ao início do trabalho | Página seguinte |
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