Perante a realidade de pesquisa efetuada que 80% das pequenas empresas desaparecem no primeiro ano de vida observamos que algo está mal. Toda empresa quando é constituída é para prosperar e se perpetuar através da temporalidade das funções de seus meios patrimoniais, de forma perene.
Analisemos alguns fatores que podem cooperar com a pequena célula social para sua economicidade e prosperidade e assim se perpetuar como ocorre com as diversas espécies na Biologia.
Palavras chaves. Economicidade, prosperidade, conhecimento, cliente e eficácia.
Ampliar o nível de conhecimento (do empresário e do pessoal) é, parece-me, um dos fatores básicos para a economicidade (sobrevivência) e prosperidade da célula social.
Deixar de lado formas já ultrapassadas e arcaicas e partir para novas formas de administrar parece ser a renovação que como constante deve prevalecer na evolução dos negócios.
Partir para uma administração moderna, criativa onde todos possam participar e sentirem-se importantes são a chave do método transformador.
A freqüência a cursos, eventos, as leituras específicas etc. são instrumentos que a cultura empresarial reclama.
"Empresários que não renovam suas organizações e não investem em tecnologia estão com os dias contados no mundo dos negócios".É o que diz John Donovan, professor adjunto do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e presidente do Grupo de Tecnologia de Cambrige (CTG) nos Estados Unidos.
Segundo Eduardo Botelho, (autor do livro a Empresa Inteligente, Editora Atlas), o principal problema na empresa está na cabeça do empresário.
É preciso haver uma vontade de trocar experiências e buscar soluções. O pequeno empresário, por estar demais envolvido nos próprios problemas, não tem tempo para ampliar sua visão só tem farol baixo, só olha o imediato.
Não consegue se relacionar com outros pequenos empresários, trocar idéias, ouvir e aprender."(Ver revista Pequenas Empresas, Grandes Negócios, Ano V, n. 58, novembro/93 p.81)".
A força intelectiva, um bem imaterial que não se menciona e nem se registra na contabilidade tradicional, é que vai determinar a eficácia ou ineficácia do patrimônio.
Há, na atualidade, todavia, uma preocupação dos estudiosos em mensurar o poder intelectual que age na dinâmica da riqueza. Ele é uma força que modifica o capital. O patrimônio por si só não se movimenta. É necessária uma ação que o modifique.
Contabilmente, movimento é transformação do meio patrimonial. Um motor que está parado tem potencialidade mas está sem função, portanto, na inércia.
Por influência ambiental endógena ou exógena o motor pode sair de sua inércia e colocar-se em movimento e, assim, há uma transformação no seu valor de utilidade.
Na Física há movimento quando o corpo impulsionado por uma força sai da inércia.
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