We human beings exist in language, that is we are the kind of beings that we are as we operate in language and we arise in our languaging in the flow of our recursive consensual coordinations of consensual coordinations os behaviors. Or, in others words, we exist in a close dynamics of languaging and everything that we do as humans takes place in our lan- guaging as a flow of consensual coordinations of consensual cordinations of behavior. So, all that we say or may say, all that we may distinguish as we do what we do as observers (as human languaging beings), takes place as an operation in consensual coordinations os behaviors without making any references to any thing outside our languaging. Whether we act as ordinary humans, phisosophers, biologists, psysicists, artist, or what ever, in the same.
Humberto Maturana
A construção de um objeto polidimensional pressupõe o jogo com a simultaneidade de tempos. Na hipermídia a percepção do tempo está intimamente relacionada com o espaço, transformando- se num dado momento, numa relação com a duração daquele instante, daquele acontecimento. O tempo-espaço na hipermídia constitui-se no modo como se constrói um diagrama hiper-relacional, a idéia que origina a sua construção delimita o espaço e a duração nele. Nesse sentido a hipermídia apresenta-se como uma potência que contém uma diversidade de tempos. Uma primeira relação com o tempo dá-se na projeção e construção do diagrama virtual, que ocupa um espaço da mesma natureza.
A hipermídia, linguagem tecnológica não-linear e interativa, possibilita uma escritura combinatória, relacional, organizada no fragmento, tendo como recurso criativo a mobilidade.
Podemos incluí-la entre os sistemas técnicos/tecnológicos que se modelam a partir da necessidade do seu experimentador. No seu modo de ser, existem diferentes estados onde ocorrem a convivência de sistemas e gêneros diferentes, fazendo com que o criador neste multimeio transforme o seu usuário como participante da realização.
A criação na hipermídia reflete a sua própria natureza relacional, muito por ser estruturada no hipertexto eletrônico. Cria-se traçando percursos não-lineares construindo-se uma polidimensão.
Designers, pesquisadores e cientistas que tem na hipermídia o seu ambiente para a criação traçam percursos diagramáticos e hipermidiáticos possibilitando a construção de representações de inúmeras dimensões. A hipermídia delimita a sua escritura ao mesmo tempo fixa e móvel, e sua existência faz-se na mistura de diferentes sistemas semióticos.
A dimensão espacial da hipermídia constitui a interface entre a poética e o seu contexto. Esta polidimensão é responsável pela fruição entre esses dois sistemas, a percepção dessa polidimensão é construída na linguagem da hipermídia. Como nos diz Maturana, nós humanos não temos noção de uma realidade independente fora da linguagem. Neste sentido a hipermídia é entendida porque existe vivência consensual que nos permitem sentí-las, percebê-las e conhecê-las.
Languaging as a manner of flowing in recursive consensual coordinations of behaviors, is a manner of living in coordinations of doings, not a manner of symbolizing the features of an independent reality.
That is, languaging is a manner os living in doing things together uin the particular domain os consensual doings in wich the languaging is taking palce through the flow of the interactions of the participants. We human beings exits in language, and as we language we can say outside language.
Aqui se revela a relação de dependência entre artefato hipermidiático e usuário, levando-nos a inferir que a relação com o suporte hipermidiático transforma o seu leitor em co-autor, sendo este, em certa medida, potencialmente o documento do processo criativo do usuário. Mas essa co-autoria, essa relação acontece na fruição de qualquer obra em qualquer linguagem. Representamos, significamos provisoriamente, a partir de elementos que estes signos referem-se. Basta uma soma em nossa experiência para que aquela primeira representação, significação seja acrescida de outras.
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