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Vários autores enfatizam a importância do ECC ao parto para o rápido reinício da atividade ovariana luteal cíclica (AOLC) pós-parto (Selk et al., 1988; Villa-Godoy et al., 1988; Richards et al., 1989; Bakke, 1993; Harris Junior, 1993), enquanto outros afirmam que o ECC bom ao parto permite uma certa perda de peso no início da lactação sem atrasar o aparecimento do estro pós-parto (Yoshimeki et al., 1986; Boyd et al., 1987; Garnsworthy & Jones, 1987; Villa-Godoy et al., 1988; Ferguson, 1996).
Segundo Ferreira (1995), as principais causas do anestro prolongado pós-parto são o baixo ECC ao parto e a excessiva perda de peso nos dois a três primeiros meses da lactação em animais com ECC regular ou bom ao parto. Desta forma, ECC bom ao parto e mantença ou perda de pouco peso até dois a três meses pós-parto são condições indispensáveis para o rápido reinício da AOLC no pós-parto. A literatura é carente em informações sobre a relação nutrição e reaparecimento de cios pós-parto em vacas mestiças HZ, havendo necessidade de mais estudos a respeito, visto que já foram observadas diferenças na fisiologia reprodutiva (duração e intensidade do cio, tamanho do folículo ovulatório e corpos lúteos, etc.), no padrão de deposição de gordura (mais interna ou externamente) influenciando a avaliação da condição corporal e outras, entre zebuínos e taurinos (Ferguson & Otto, 1989; Barros et al., 1995, 1998). Essa necessidade se acentua quando se trata de animais mestiços.
O escore da condição corporal, valor numérico atribuído à variação da condição corporal, ao parto, influencia alguns parâmetros reprodutivos, pois, como observaram Ruegg et al. (1992), vacas da raça Holandesa com menor escore da condição corporal ao parto apresentaram maior intervalo do parto ao primeiro estro. Dessa maneira, o ECC tem sido proposto como método auxiliar no manejo nutricional e reprodutivo de rebanhos leiteiros (Hady et al., 1994).
Os objetivos do presente trabalho foram verificar se a restrição alimentar no período da seca (pastejo em Brachiaria decumbens, sem suplementação volumosa ou concentrada) no pós-parto, em vacas Girolanda de bom ECC ao parto e produção conhecida de lactações anteriores variando de 7,0 a 13,0 kg leite/dia, será capaz de impedir o reinício da AOLC até 90 dias pós-parto ou cessar a AOLC até 180 dias pós-parto.
O trabalho foi conduzido na Fazenda Experimental de Santa Mônica, localizada no Município de Valença, RJ, e pertencente à Embrapa-Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Leite (CNPGL). Utilizaram-se 38 vacas Girolanda, com diferentes graus de sangue, com peso médio de 479,7±59,4 kg e escore da condição corporal (ECC) bom ao parto, ou seja, entre 3,5 a 4,5 pontos, na escala de 1 (muito magra) a 5 (gorda) descrita por Ferreira (1991a), e produção média de 10,2 kg de leite/dia no primeiro mês de lactação. Quinze vacas receberam alimentação pós-parto calculada para atender às necessidades de mantença e produção, e constituíram o Grupo I, enquanto 23 vacas foram submetidas à restrição alimentar durante a lactação (1 UA/ha, em pasto de Brachiaria decumbens, no período da seca, sem qualquer suplementação), das quais 10 tiveram o estro observado até 90 dias (Grupo II) e 13 até 180 dias pós-parto (Grupo III). Os estros observados foram anotados.
A produção média diária aos 15 dias pós-parto foi de 10,9, 10,5 e 9,8 kg de leite dos Grupos I, II e III, respectivamente. Os animais do Grupo I receberam suplementação de 3 kg de concentrado/dia até o 15o dia pós-parto, a partir do qual passaram a receber o concentrado de acordo com a produção (1 kg para cada três litros de leite acima de 8 kg de leite/dia), além de cana e uréia entre as ordenhas, e pastagem no restante do período. O cálculo das necessidades de mantença do grupo teve como base a média de peso vivo dos animais. Como a alimentação foi padronizada nos Grupos II e III sob restrição alimentar (apenas pastejo), e a produção dos animais variou de 7,0 a 12,5 kg de leite/dia (Grupo II) e 6,8 a 12,7 kg de leite/dia (Grupo III), é de se esperar que os animais apresentem diferentes porcentuais de perda de peso pós-parto.
Os animais foram pesados e tiveram a condição corporal avaliada e ECC determinado 24 horas após o parto, e depois semanalmente, sempre após a ordenha da manhã e antes do oferecimento de alimentos ou água. Promoveram-se duas ordenhas diárias, e o leite foi pesado 10 dias após o parto e depois a cada sete dias. A atividade ovariana luteal cíclica (AOLC) foi avaliada como segue: a) palpação retal semanal a partir do 15o dia pós-parto; b) observação do estro duas vezes ao dia (manhã e tarde); e c) níveis de progesterona no leite (amostra semanal). As dosagens de progesterona foram realizadas pelo método do radioimunoensaio (RIA), segundo a técnica de Dobson & Fitzpatrick (1976) modificada, no Laboratório de Radioimunoensaio da Embrapa-CNPGL. Considerou-se como atividade luteal os níveis de progesterona no leite >3,0 ng/mL. A modificação introduzida na técnica desses autores constou da extração da fração gordurosa do leite com éter.
A variável intervalo do parto ao primeiro estro (IPPC), em dias, e as variações de peso (perda e peso) até o primeiro estro e 30, 60, 90 ou 180 dias pós-parto foram avaliadas por análise de variância usando-se o procedimento GLM do SAS (SAS Institute, 1993) e admitindo-se um modelo linear que inclui o efeito de grupo e erro. Para avaliação da variável IPPC, foi também proposto um modelo similar ao anterior, incluindo-se, como covariável em efeito linear, a variação de peso (perda de peso) de cada vaca, verificada até 30 dias pós-parto, para avaliar se vacas de maior oscilação de peso nos primeiros 30 dias pós-parto apresentavam comportamento diferenciado em termos de IPPC. As comparações múltiplas entre médias de tratamentos nas características analisadas foram realizadas usando-se o teste t de Student a 5% de probabilidade.
Observou-se que 100%, 100% e 92,3% dos animais dos Grupos I, II e III, respectivamente, apresentaram cio até 90 dias pós-parto. Não foi observado efeito do grupo (P>0,05) sobre o número de dias até a ocorrência do 1o cio (Grupo I = 53,1; II = 63,2 e III = 51,2 dias), conforme mostrado na Tabela 1, mas observou-se nesse período maior perda de peso (P<0,05) entre os animais dos Grupos II e III em relação ao Grupo I. As perdas de peso do parto até 90 dias pós-parto foram diferentes entre os Grupos I, II e III (P<0,05).
O fato de os animais do grupo controle terem apresentado um peso e comportamento ponderal heterogêneo (variação de +14 a -43 kg) até 90 dias pós-parto parece sugerir que as necessidades de mantença não foram atendidas para alguns animais desse grupo, cuja produção variou de 8,4 a 14,8 kg/dia. Isso provavelmente ocorreu pelo fato de as necessidades de mantença terem sido calculadas para a média de peso vivo do grupo.
O anestro prolongado pós-parto representa o principal problema reprodutivo na pecuária leiteira nacional (Ferreira et al., 1992). Vacas com reserva corporal ao parto fisiologicamente são capazes de resistir à condição de subnutrição, mobilizando parte da gordura corporal nos primeiros meses de lactação para produção de leite, sem sacrificar a AOLC (Moore & Rocha, 1983), ou seja, não atrasando o aparecimento do primeiro estro pós-parto, desde que essa perda de peso não seja excessiva (Boyd et al., 1987; Garnsworthy & Jones, 1987). Essas afirmações podem explicar o precoce reaparecimento do estro pós-parto (menos de 65 dias),obtido no presente trabalho, em vacas mestiças com ECC bom ao parto e sob restrição alimentar no início da lactação.
As perdas de peso verificadas do parto ao primeiro estro (em torno de 12,0%) e até 90 dias pós-parto (máximo de 15,2% no Grupo III), o que corresponde às perdas, respectivamente, de 0,902 e 1,244 kg/dia, não foram suficientes para impedir o aparecimento do estro até três meses pós-parto, enquanto a perda média de 16,3% do peso até 180 dias (0,468 kg/dia) não provocou cessação da AOLC nesse período. O bovino cessa a AOLC quando perde de 20% a 24% de seu peso corporal (Ferguson, 1996), taxa de perda de peso superior à verificada no presente trabalho, o que pode explicar a não-interrupção da AOLC nos animais estudados.
A literatura é escassa em trabalhos semelhantes com vacas Girolanda, tendo-se conhecimento apenas do trabalho de Assis (1995), que observou intervalos do parto ao primeiro cio de 70 dias em vacas em pasto de Brachiaria decumbens e de 67 dias em vacas suplementadas com 1 kg de fubá e 20 kg de cana com uréia/dia. Assim como no presente trabalho, os animais apresentaram cio antes do período desejado, de 90 dias pós-parto.
Vários autores citam que a perda de 10% a 15% do peso corporal no início da lactação não afeta o reinício da AOLC em animais puros de grande porte e boa condição corporal ao parto (Nicol, 1977; Hansen et al., 1982; Yoshimeki et al., 1986; Boyd et al., 1987; Garnsworth & Jones, 1987; Ferguson, 1996), assim como Villa-Godoy et al. (1988) afirmam que a perda de 106 kg ou 17,6% do peso ao parto, no início da lactação, não foi suficiente para afetar a reprodução de vacas Holandesas de 601 kg, alta produção e bom estado nutricional ao parto. Esses resultados estão de acordo com os observados no presente trabalho, em que a restrição alimentar oferecida nos primeiros três meses pós-parto, embora acarretasse perdas de 15,2% do peso ao parto, não influenciou o intervalo do parto ao primeiro estro (P>0,05) em vacas Girolanda de ECC bom ao parto, pois a média desse intervalo nos dois grupos sob restrição alimentar foi menor que 65 dias, não sendo diferente do grupo que recebeu alimentação adequada. Acredita-se que vacas de maior produtividade nas mesmas condições de subnutrição apresentariam maior taxa de perda de peso no período estudado de 90 a 180 dias pós-parto, o que poderia acarretar cessação da AOLC, fato não observado neste trabalho em vacas com média de 10,2 kg de leite/dia no primeiro mês de lactação.
A ingestão de dietas energéticas insuficientes para atender a produção de leite ou mantença, resulta em balanço energético negativo (BEN). Segundo Butler & Canfield (1989), o BEN atrasa o reinício da AOLC pós-parto, processo no qual podem estar envolvidos insulina, glicose, ácidos graxos livres e IGF1. A influência do BEN no aparecimento do estro pós-parto não foi observada no presente trabalho, visto que nas vacas sob restrição alimentar e perdendo peso (Grupos II e III), o IPPC não diferiu daquelas que receberam alimentação adequada no início da lactação (Grupo I), o que concorda com Ferguson (1996), ao afirmar que a AOLC pós-parto reinicia independentemente de o animal estar em BEN ou balanço energético positivo (BEP), desde que apresente reserva corporal, que ao ser mobilizada forneça energia suficiente para atender à produção de leite e função luteal cíclica ovariana. Da mesma forma, Spicer et al. (1990) não verificaram diferença no IPPC entre vacas com BEM e BEP.
As elevadas perdas de peso/dia verificadas até 30 dias pós-parto, nos Grupos II e III, não foram suficientes para impedir o crescimento folicular e o aparecimento do estro nos 30 dias seguintes (Tabela 1), provavelmente causado pela energia proveniente das reservas corporais mobilizadas. Entretanto, outros estudos se fazem necessários para verificar a fertilidade nesses cios, visto haver citações de que os folículos que crescem com o animal em condições de BEN apresentam qualidade inferior (Britt, 1992, 1994), reduzindo a taxa de concepção, o que não foi avaliado no presente trabalho.
No Grupo III verificou-se que a perda média de peso vivo até 90 e 180 dias pós-parto não foi suficiente para cessar a AOLC (Tabela 1), visto que nesse grupo, os animais apresentaram estros durante o período estudado de seis meses. Esses resultados de perdas de peso sem cessar a AOLC confirmam a importância das reservas corporais para a manifestação precoce do 1o estro pós-parto, embora se deva enfatizar novamente a necessidade de se estudar a fertilidade dos cios manifestados em vacas Girolanda quando em BEN.
Nos animais sob restrição alimentar (Grupos II e III) os escores da condição corporal sofreram reduções ao primeiro estro e aos 90 dias pós-parto (Tabela 1). Dessa maneira, era de se esperar que esses animais continuassem apresentando AOLC, visto que a cessação da AOLC ocorre tão somente quando as fêmeas bovinas atingem ECC £ 2,2 (Richards et al., 1989; Ferreira, 1990; Short et al., 1990), o que não ocorreu no presente trabalho.
O escore da condição corporal desejável no momento da secagem da vaca é próximo de 3,5, enquanto no momento do parto é de 3,5 a 4,0 (Ferreira, 1991a; Harris Junior, 1991a, 1991b). Recomenda-se que o ECC de vacas leiteiras seja avaliado nos diferentes estádios da lactação, pois essa vigilância é importante para se evitar que algumas vacas cheguem à secagem muito magras, e não haja tempo de recuperar as reservas necessárias durante o período em que estiverem secas, para que cheguem ao parto com boa condição corporal (Ferreira, 1995; Saun & Sniffen, 1996) e assim evitando-se o anestro pós-parto, conforme mostrado no presente experimento.
Verificaram-se 30%, 38,1% e 36,1% de cios provavelmente não identificados (Tabela 1) entre os Grupos I, II e III, respectivamente, com base nos níveis de progesterona elevados, sem registro de cios. Esses índices estão abaixo dos 47,3% e 50% de cios não identificados verificados por Ferreira (1991b) em rebanhos da Zona da Mata, MG, e por Sprecher et al. (1995) na Universidade de Michigan, USA, respectivamente. As taxas obtidas eram esperadas, por se saber que apenas dois períodos de observação não são suficientes para a identificação de todos os cios, além de que no pós-parto há ocorrência de ciclos mais curtos, cios de menor intensidade e ovulações sem sinais externos de cio.
O presente trabalho mostra quão importante é o bom ECC da vaca para o rápido retorno da AOLC pós-parto, um dos fatores de maior importância para uma boa eficiência reprodutiva. Entretanto, chama-se atenção para o fato de que condições corporais extremas por ocasião do parto podem provocar prejuízos fisiológicos ao animal e econômicos ao produtor. Desta maneira, vacas com condição corporal inferior (magras) ao parto têm a ovulação inibida e maior período de anestro pós-parto (Fox, 1991), alongando o intervalo de partos, com conseqüente redução na produção e produtividade (Ferreira, 1991a), enquanto vacas gordas ao parto, principalmente aquelas de alta produção reduzem o consumo de alimentos (menor produção), aumentam o risco de aparecimento da cetose e apresentam menor taxa de concepção. Além disso, o alimento convertido no excesso de gordura poderia estar sendo utilizado por outra vaca para produzir leite (Ferreira, 1991b).
1. Em vacas Girolanda, multíparas, com escore de condição corporal bom ao parto, a perda de até 15,2% e 16,3% do peso vivo do parto a 90 e 180 dias pós-parto, respectivamente, não impede o reinício da atividade ovariana luteal cíclica.
2. A perda média de até 1,0 unidade do escore de condição corporal do parto a 90 dias pós-parto, em vacas parindo com boa condição corporal (ECC = 4), não afeta o reinício da atividade ovariana luteal cíclica pós-parto em vacas Girolanda.
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Ademir De Moraes Ferreira2, João Henrique Moreira Viana3, Wanderlei Ferreira De Sá2, Luiz Sérgio De Almeida Camargo2 e Rui Da Silva Verneque4 - rsverneq[arroba]cnpgl.embrapa.br
1 Parcialmente financiado pelo CNPq e pela FAPEMIG. 2 Méd. Vet., Embrapa-Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Leite (CNPGL), Rua Eugênio do Nascimento, 610, Dom Bosco, CEP 36038-330 Juiz de Fora, MG. E-mail: ademirmf[arroba]cnpgl.embrapa.br, wandefsa[arroba]cnpgl.embrapa.br, camargo[arroba]cnpgl.embrapa.br 3 Méd. Vet., Embrapa-CNPGL. Bolsista do CNPq. E-mail: jhmviana[arroba]cnpgl.embrapa.br 4 Zootec., Embrapa-CNPGL. E-mail: rsverneque[arroba]cnpgl.embrapa.br
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