Introdução
Resposta de Crescimento de Quatro Cultivares de Pereira, em Viveiro,
No Brasil, embora exista grande potencial para o aumento da produção e ampliação das áreas de cultivo da pereira, a cultura não alcançou um desenvolvimento desejável. Entre os fatores considerados limitantes a cultura estão: a falta de conhecimento sobre práticas de manejo, a dificuldade de obtenção de mudas de alta qualidade e a falta de conhecimento sobre a melhor combinação entre cultivares copa e porta-enxertos.
Nos últimos anos, o uso de porta-enxertos ananizantes permitiram aumentos significativos na densidade dos plantios, reduzindo os custos de produção e incrementando os resultados econômico-produtivos dos pomares. Os porta-enxertos de uso comum no Brasil são o Pyrus calleryana e Pyrus betulaefolia, porém induzem vigor excessivo na cultivar copa, tornando difícil o manejo das plantas e retardam a entrada em produção, estando na contra-mão dos princípios da fruticultura moderna. O marmeleiro (Cydonia oblonga Mill.) tem merecido atenção especial devido ao interesse em obter plantas de pereira com dimensões reduzidas (Loreti & Massai, 1998). Sua adoção foi determinante para a expansão da cultura da pereira na Europa (Sansavini et al. 1997), pois os porta-enxertos francos induzem um elevado vigor e retardam da entrada em produção.
Nas condições edafoclimáticas brasileiras, existem poucos relatos sobre o uso do marmeleiro em combinação com pereira e os resultados obtidos são contraditórios (Simonetto & Grellmann, 1988; Campo Dall’Orto et al. 1996).
Dado o grande potencial que existe para expansão da cultura da pereira no Sul do Brasil, um experimento foi conduzido com o objetivo de verificar o crescimento inicial de mudas de pereira enxertadas sobre diferentes cultivares de marmeleiro, em Pelotas, RS.
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