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Manejo de palhada de cana colhida sem queima, produtividade do canavial e qualidade do caldo (página 2)

Wanderley José de Melo

 

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi realizado na área da Usina Santa Adélia, no município de Jaboticabal (SP), com latitude de 210 18' 67" S e longitude de 480 11' 38" W, com altitude média de 630m. O clima é o mesotérmico de inverno seco (Cwa) pelo critério de classificação climática de Köppen. A área é de topografia considerada plana. O solo é um Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico típico álico, textura média A moderado.

Os tratamentos seguiram um esquema fatorial (3 x 18), ou seja, três sistemas de manejo da palhada, e dezoito variedades de cana-de-açúcar, em um delineamento experimental de blocos casualizados, com três repetições. As parcelas constituíram-se de cinco linhas de dez metros de comprimento, com espaçamento de 1,5m, totalizando 75m2, separadas por carreadores de 2,0m. A área para estimativa da produtividade de colmos constava-se das três linhas centrais onde se coletavam os colmos numa distância de 2,0m lineares em cada linha. As variedades utilizadas em cada tratamento foram as seguintes: RB83-5486, RB85-5536, RB85-5546, RB84-5230, SP81-3250, SP80-3280, SP76-112, SP86-155, SP87-344, SP87-365, SP87-396, SP86-042, SP85-3877, SP84-5560, SP88-725, SP88-817, SP83-2847 e Q-138.

Os sistemas de colheita da cana colhida sem queima (sem despalha a fogo) e manejo da palhada da cana-de-açúcar (Saccharum officinarum), foram: 1- Cana-de-açúcar com corte mecanizado com a colhedora (CASE 7700) seguida de transbordo (Cana colhida sem queima), com a palha sem triturar e sem cultivo (PST/SC); 2- Cana-de-açúcar com corte mecanizado com a colhedora (CASE 7700) seguida de transbordo (Cana colhida sem queima), com a palha sem triturar, com cultivo (PST/CC); 3- Cana-de-açúcar com corte mecanizado com a colhedora (CASE 7700) seguida de transbordo (Cana colhida sem queima), com a palha triturada e com incorporação da palha até 0,30m (PT/CC). No sistema de colheita com cana colhida sem queima triturada, a colhedora possui um triturador de palha (extrator-triturador de palhiço desenvolvido pela Usina Santa Adélia/Coopersucar) acoplado à mesma, com a finalidade de diminuir o tamanho das partículas. Na cana colhida sem queima com incorporação da palhada, utilizou-se escarificador (Modelo Coopersucar) com duas hastes Ikeda aladas. Na operação, usou-se uma haste para cada entrelinha da cana-de-açúcar, trabalhando até a profundidade de 0,30m, promovendo a incorporação da palha em até 70%, sendo que a incorporação foi verificada através da análise de massa da palhada na superfície antes e após a trituração e incorporação.

As amostras para determinação da qualidade do caldo foram constituídas de dez colmos de cana coletados em seqüência na linha central da parcela, desconsiderando os três metros iniciais de cada lado. Após a coleta, retiraram-se as folhas verdes e secas e o desponte deu-se na gema apical. Foram analisados: pureza do caldo, fibra da cana, sacarose aparente do caldo (PC), tonelada de sacarose aparente ha-1 (TPH), açúcares redutores do caldo (AR) e açúcar total recuperável (ATR), segundo método da CONSECANA (2003).

Realizou-se a análise de variância e, quando significativa para efeito de tratamento, aplicou-se o teste de Scott-Knott, com 5% de probabilidade, para a comparação das médias dos tratamentos.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

As variedades SP81-3250, SP86-155, SP87-344, SP87-396, SP86-042 e SP84-5560 diferiram estatisticamente das demais variedades para pureza do caldo no manejo da cana colhida sem queima PST/SC (Tabela 1). No manejo PST/CC, a variedade RB83-5486 apresentou o maior valor para pureza diferindo das demais variedades estudadas, as variedades SP 87-344 e SP 87-396 apresentaram valores altos para pureza do caldo diferindo das demais variedades. No manejo PT/CC, a maior pureza do caldo ocorreu para a variedade RB83-5486 diferindo estatisticamente das variedades SP 87-344 e SP 87-396 que apresentaram altos valores de pureza do caldo. Nota-se que, para ambos os sistemas de manejo da cana colhida sem queima, as variedades RB 83-5486 e SP 87-344, tiveram destaque.

Na média, a pureza para as variedades de cana colhida sem queima sob manejo PST/SC e PT/CC foi superior ao manejo PST/CC. Resultado semelhante foi observado por MAMEDE (2001) estudando variedades e clone RB de cana-de-açúcar. CAMPANHÃO (2003), estudando o manejo da soqueira da cana-de-açúcar, verificou que a pureza do caldo foi maior no tratamento com cana colhida sem queima e não observou diferença significativa desta variável em relação ao cultivo do solo.

Os valores de pureza deveriam estar acima de 80 % para recomendar o corte no início da safra e acima de 85 % no decorrer da safra. Segundo DELGADO & CÉSAR (1977), verifica-se que todas as variedades estudadas nos diferentes sistemas de manejo da palhada estão acima do recomendado para efetuar o corte da cana-de-açúcar (Tabela 1). Para esses mesmos autores, as variedades são consideradas ricas quando o teor de sacarose na cana é maior que 14% e a pureza do caldo maior que 85%; variedades médias, quando o teor de sacarose na cana está entre 12,5% e 14,0% e a pureza do caldo for maior que 82%; abaixo disto, são consideras variedades pobres. De acordo com a pureza do caldo, pode-se afirmar que todas variedades testadas são consideradas de médias a ricas (Tabela 1).

No manejo da cana colhida sem queima PST/SC, as variedades RB83-5486, SP80-3280, SP76-112, SP87-365, Q-138 e SP85-3877 apresentaram os menores valores médios para a fibra da cana diferindo de todas as variedades estudadas (Tabela 1). No manejo PST/CC, as variedades RB83-5486, RB85-5536, SP81-3250, SP86-155, SP87-396, SP84-5560, SP88-817 e SP83-2847 apresentaram os maiores valores para fibra da cana, sendo que as variedades RB84-5230, SP87-365, SP76-112 e SP85-3877 apresentaram os menores valores e não diferiram entre si. No manejo PT/CC, as variedades RB84-5230, SP81-3250, SP76-112, SP87-365, SP85-3877 e Q-138 não diferiram entre si e apresentaram os menores valores para fibra da cana. Na média, a fibra da cana para as variedades da cana colhida sem queima sob manejo PST/SC, PT/CC e PST/CC não diferiram estatisticamente. CAMPANHÃO (2003), estudando o manejo da soqueira da cana-de-açúcar, verificou que a fibra da cana não apresentou diferença significativa em relação ao cultivo do solo e manejo da palhada.

A fibra tecnologicamente definida como sendo toda matéria seca insolúvel em água, representa um valor importantíssimo na composição da cana, principalmente do ponto de vista industrial, pois canas com baixo teor não oferecem combustível suficiente à indústria e com valores elevados, dificultam a extração de sacarose. Uma variedade com porcentagem de fibra muito baixa pode ocasionar quebramento dos colmos durante a colheita; se a fibra for muita alta, pode haver um gasto excessivo das facas de corte da colhedora.

Os valores de fibra encontrados oscilam muito de acordo com a variedade segundo DELGADO & CÉSAR (1977). Nas canas mais pobres, o teor de fibra está entre 7 e 8 % e, nas mais ricas, entre 16 e 17 %, sendo que 12,5 % de fibra é considerado um valor padrão. Comparando esses parâmetros com os resultados obtidos, observa-se que nenhuma variedade é rica em fibra, mas apresentam valores entre 9,5 e 12,5 (Tabela 1). RESENDE SOBRINHO (2000), avaliando o comportamento de variedades de cana-de-açúcar em Latossolo, na região de Ribeirão Preto, verificou resultados semelhantes para esta variável.

Observa-se, na tabela 2, que, no manejo da cana colhida sem queima PST/SC, as variedades RB 83-5486, SP81-3250, SP87-344, SP87396 e SP86-042 apresentaram os maiores valores médios para a variável sacarose aparente do caldo (PC) diferindo das demais. No manejo PST/CC, as variedades RB83-5486 e SP87-396 apresentaram os maiores valores para sacarose aparente do caldo. No manejo PT/CC, verificaram os maiores valores médios para as variedades RB83-5486, SP81-3250, SP80-3280, SP87-344 e SP87-396. Em relação aos valores médios por talhões, observa-se que o manejo PST/SC apresentou o maior valor para PC em relação aos manejos PST/CC e PT/CC. CAMPANHÃO (2003), estudando o manejo da soqueira da cana-de-açúcar verificou que PC foi maior no tratamento com cana colhida sem queima e não observou diferença significativa desta variável em relação ao cultivo do solo. Valor superior a 15,3 % da sacarose aparente do caldo indica o corte inicial de variedades de cana-de-açúcar, Observa-se, pela tabela 2, que todas as variedades estudadas apresentam valores superiores a 15,3%.

A variedade SP87-396 apresentou o maior valor para a variável tonelada de sacarose aparente ha-1 (TPH) no sistema de manejo da cana colhida sem queima PST/SC, diferindo estatisticamente das demais variedades estudadas (Tabela 2). No sistema de manejo da cana colhida sem queima PST/CC, as variedades SP81-3250 e SP87-365 apresentaram os maiores valores para o TPH. Por outro lado no sistema de manejo da cana colhida sem queima PT/CC, observa-se que as variedades SP87-344 e SP87-365 apresentaram os maiores valores para a variável TPH diferindo das demais variedades estudadas. Na média por talhões, observa-se que os maiores valores para TPH foram verificados nos sistemas de manejo da cana colhida sem queima PST/CC e PT/CC diferindo do sistema PST/SC. CAMPANHÃO (2003) verificou que a presença ou não da palhada, assim como o cultivo da soqueira, não apresentou efeito na produtividade agroindustrial (tonelada de sacarose aparente ha-1).

Na tabela 3, verifica-se que os valores para açúcares redutores do caldo (AR) estão abaixo 1,0% para todas variedades estudadas, valor recomendado para início do corte da cana-de-açúcar. A variedade SP85-3877 apresentou o maior valor para AR no sistema de manejo da cana colhida sem queima PST/SC, diferindo de todas as variedades estudadas. No sistema de manejo da cana colhida sem queima PST/CC, as variedades RB84-5230 e SP85-3877 apresentaram os maiores valores para a variável AR. Já no sistema de manejo da cana colhida sem queima PT/CC, houve diferença para AR entre as variedades da cana-de-açúcar, sendo que variedade RB84-5230 apresentou o maior valor diferindo das demais variedades estudadas (Tabela 3). Na média dos talhões, observa-se que não houve diferença significativa entre os sistemas de manejo da cana colhida sem queima para a variável AR. CAMPANHÃO (2003), estudando o manejo da soqueira da cana-de-açúcar, verificou que AR do caldo foi maior no tratamento com cana colhida sem queima e não observou diferença significativa desta variável em relação ao cultivo do solo.

Em relação aos açúcares totais recuperáveis - ATR (Tabela 3), verifica-se que os valores estão acima de 121,97. Na sistemática de pagamento atual, esse valor seria o parâmetro básico para se auferir ágio ou deságio no pagamento da matéria prima. Observa-se, na tabela 3, que as variáveis RB83-5486, RB84-5230, SP81-3250, SP87-344, SP87-396 e SP86-042 apresentaram os maiores valores entre as variedades estudadas no sistema de manejo da cana colhida sem queima PST/SC para a variável açúcares totais recuperáveis. No sistema de manejo da cana colhida sem queima PST/CC, as variedades RB83-5486 e SP87-396 apresentaram maiores valores para ATR. As variedades BR83-5486, SP81-3250, SP80-3280, SP87-344 e SP86-042 apresentaram maiores valores de ATR no sistema de manejo da cana colhida sem queima PT/CC. Na média por talhões observa-se que os maiores valores para ATR foram verificadas no sistema de manejo da cana colhida sem queima PST/SC diferindo estatisticamente dos sistemas PST/CC e PT/CC. CAMPANHÃO (2003), estudando o manejo da soqueira da cana-de-açúcar verificou que ATR do caldo foi maior no tratamento com cana colhida sem queima e não observou diferença significativa desta variável em relação ao cultivo do solo. MANECHINI (1997), estudando o manejo da cana colhida sem queima, verificou que os valores de ATR, no sistema de manejo da cana colhida sem queima foram, na maioria dos casos, semelhantes aos da cana queimada colhida manualmente.

Observa-se, na tabela 4, que a variedade SP87-396 apresentou o maior valor de TCH não diferindo das demais variedades estudadas no sistema de manejo da cana colhida sem queima PST-SC. No sistema de manejo da cana colhida sem queima PST/CC, as variedades RB-5546, SP81-3250 e SP87-365 apresentaram os maiores valores de TCH. A variedade SP87-365 apresentou o maior valor para TCH diferindo estatisticamente de todas as variedades estudadas no manejo de cana colhida sem queima PT/CC. Nota-se que a variedade SP87-365 apresentou valores altos para TCH em todas os sistemas de manejo da cana colhida sem queima estudada. Na média por talhões, observa-se que os maiores valores de TCH ocorreram nos sistemas de manejo da cana colhida sem queima PST/CC e PT/CC diferindo do sistema de manejo PST/SC. Observa-se que a grande maioria das variedades estudada teve maiores valores de TCH nos sistemas de manejo sem queima da palhada PST/CC e PT/CC. RESENDE SOBRINHO (2000), estudando o comportamento de variedades de cana-de-açúcar em Latossolo na região de Ribeirão Preto, encontrou valores inferiores de TCH em relação aos resultados obtidos neste trabalho.

CONCLUSÕES

A qualidade do caldo da cana-de-açúcar varia em função das variedades e sistema de manejo da palhada da soqueira da cana colhida sem queima.

O uso do cultivo da entrelinha com escarificador comparado ao sistema sem cultivo aumentou a produção de colmos e a tonelada de sacarose aparente por ha, entretanto, reduziu ATR e a sacarose aparente das soqueiras da cana colhida sem queima.

A trituração da palhada nos tratamentos com uso do cultivo da entrelinha com escarificador não é importante na produção e na qualidade de colmos das soqueiras da cana colhida sem queima.

REFERÊNCIAS

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Zigomar Menezes de Souza (I); Antônio Claret Strini Paixão (II); Renato de Mello Prado (III); Luiz Gilberto Cesarin IV; Sandro Rogério de Souza (IV)
zigomarms[arroba]yahoo.com.br

I. Departamento de Solos e Adubos, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV), Universidade Estadual de São Paulo (UNESP). Via de acesso Prof. Paulo Donato Castellane s/n, 14870-900 Jaboticabal, SP, Brasil. E-mail: zigomar[arroba]fcav.unesp.br
II. Usina Santa Adélia, Jaboticabal, SP, Brasil. E-mail:
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III. Departamento de Solos e Adubos, FCAV/UNESP, Jaboticabal, SP, Brasil. E-mail:
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IV. Usina Santa Adélia, Jaboticabal, SP, Brasil. E-mail:
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