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Intervenção Breve em Familiares de Dependentes Químicos - Resultados de um estudo de seguimento de 3 (página 2)

Marcelo Ribeiro

 

Metodologia

1. AMOSTRAGEM:

Trata-se de um estudo de seguimento, realizado na UNIAD (Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas), pertencente ao Depto de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo. Os participantes foram devidamente informados sobre a pesquisa e consentiram sua participação ao responder o questionário, sendo garantido o anonimato e sigilo.

A amostra inicial contou com 119 famílias que foram atendidas no grupo de Orientação Familiar em Dependência Química (12) e que completaram o tratamento proposto, no período de janeiro de 1996 a dezembro de 1998. Deste total, 25 famílias não foram localizadas, perfazendo 94 famílias estudadas que correspondem a 79% da amostra estudada.

Os dados demográficos referentes ao perfil dos familiares e dependentes assistidos no serviço ambulatorial estão demonstrados na Tabela 1.

2 . INSTRUMENTO:

Foi realizada uma entrevista por telefone, após 30 meses da última consulta do familiar no serviço, com duração média de 20 minutos, por 2 psicólogas previamente treinadas.

A entrevista continha a seqüência abaixo descrita:

  • Dados demográficos dos familiares e dependentes;
  • Atual condição de vida do dependente;
  • Versão adaptada para a língua portuguesa do Client Satisfaction Questionnaire (CSQ-8);
  • Questões sobre procura para tratamento por parte do dependente, antes e depois da participação no serviço, e utilização de substâncias psicotrópicas na atualidade;
  • Modificações ocorridas com os familiares e dependentes após a participação no serviço.

2.1. Adaptação Do CSQ-8:

O questionário foi traduzido por dois pesquisadores com domínio do idioma inglês, resultando na versão que foi submetida ao procedimento de "back-translation" por um nativo inglês com domínio da língua portuguesa.

O CSQ-8 é uma medida global do grau de satisfação do cliente frente ao serviço oferecido. Foi originariamente construído com 31 itens, no entanto os resultados da análise fatorial indicaram um tipo principal de satisfação que poderia ser avaliado através de 8 itens. Este instrumento tem sido utilizado com várias populações, incluindo grupos de auto-ajuda (20), programas de saúde comunitários(21), familiares de crianças que freqüentam serviços psiquiátricos (19), serviços de saúde mental em geral(15), mulheres com sintomas psiquiátricos (37), avaliação de tratamento (13) e população geriátrica(14). Possui uma confiabilidade de .78 a .93 e vários estudos de validade constataram a relação com outras variáveis que predizem a satisfação do cliente (21, 20, 28). Este instrumento também tem sido utilizado na avaliação de tratamentos em dependência química (22, 27).

2.2. Levantamento das Modificações ocorridas com os familiares e dependentes após a participação no Grupo de Orientação Familiar:

Foi realizado um estudo piloto com 20 familiares que levantaram modificações ocorridas tanto com os familiares, quanto com os dependentes após a participação no Grupo de Orientação Familiar, contribuindo para definição das categorias de modificações positivas e negativas e estruturação das respostas do questionário utilizado.

3. Análise Estatística:

Foi realizada uma análise descritiva das variáveis estudadas através do programa estatístico Statistical Package Science Social (SPSS).

Resultados

A média do escore do questionário Client Satisfaction Questionnaire foi de 23 com desvio padrão de 2, sendo que não foram encontrados resultados abaixo do escore 8 equivalente a uma fraca satisfação; 1% (n=1) apresentaram satisfação favorável com escores entre 9 e 16; 70% (n=66) apresentaram satisfação boa com escores entre 17 e 24 e 29% (n=27) apresentaram satisfação excelente com escores acima de 25.

Quanto aos dependentes, não ocorreram casos de morte na amostra estudada. Na ocasião do grupo de orientação familiar, 83% (n=78) do total estavam em tratamento, sendo que destes 91% (n=71) eram assistidos no local da pesquisa e 9% (n=7) em locais externos. Após o grupo de orientação familiar, 55% (n=52) da amostra estava em tratamento, sendo que 37% (n=20) faziam tratamento no local da pesquisa e 63%(n=32) realizavam tratamento em outros locais.

Na ocasião do estudo de seguimento, 52% (n=49) estavam abstinentes e 48% (n=45) continuavam utilizando drogas. Com relação ao tipo de droga utilizada pelo dependente, 53% (n=24) utilizavam álcool, 16% (n=7) maconha, 22% (n=10) cocaína / crack e 9% (n=4) poliuso com mediana de consumo de 2 anos (intervalo interquartil = 1-4 anos).

Foi perguntado aos familiares as modificações ocorridas no dependente após a participação no grupo de orientação familiar em Dependência Química e a maioria alegou modificações positivas (61%), e 37% alegou modificações negativas (Tabela 2).

Quanto as modificações relatadas pelos familiares após a participação no serviço, 86% relataram modificações positivas e 14% não relataram nenhum tipo de modificação (Tabela 3).

Discussão

A satisfação para com o serviço variou de boa (70%) a excelente (29%), correspondendo a praticamente o total da amostra estudada, sugerindo a efetividade do serviço estudado. O prazo de 30 meses, aplicado na presente pesquisa, também deve ser levado em consideração, uma vez que estudos mostram uma melhora significativa após 12 meses em pessoas que se submeteram a qualquer tipo de tratamento (25, 35). O dado de 52% de pacientes em abstinência também confere relevância ao tratamento proposto, embora deva ser levado em conta o fato da informação da abstinência ter sido transmitida por terceiros, o que pode ser passível de viés. Mas por outro lado, tal dado é condizente com o fato de que a maioria dos familiares alegou modificações positivas ocorridas no dependente após a participação na Orientação Familiar (61%), sendo interessante notar que aproximadamente 35% se referem a cessação ou diminuição do consumo da substância, seguido da melhora no relacionamento familiar e atividades efetuadas pelo dependente. Em contra partida, as modificações negativas referem-se a continuação do consumo, bem como problemas de ordem física e social.

A droga mais utilizada continua sendo o álcool em termos de prevalência em nosso meio (1), refletindo também a maior procura de tratamento por parte dos familiares, como pode ser confirmado na presente pesquisa, uma vez que 53% dos dependentes eram dependentes de álcool.

Um dado que chama atenção é a ausência de mortes, pois outro estudo no mesmo serviço com pacientes que não participaram de intervenção familiar, apresentou índice de mortalidade ao redor de 4,3% (42).

O número de dependentes em tratamento baixou de 83% para 55% na ocasião da pesquisa. Contudo, das pessoas que continuaram em tratamento, a maioria migrou para outro tipo de serviço, enquanto que na ocasião da Orientação Familiar a maioria estava sendo assistida no local, fato que reforça a necessidade de diferentes tipos de intervenção e que não existe uma forma única de tratamento para a dependência (6).

Vale ressaltar que mesmo perante o dado de que 37% dos dependentes químicos apresentaram modificações negativas após a Orientação Familiar, sendo que desta porcentagem, 23,4% continuaram utilizando a substância de abuso, 86% dos familiares apontaram modificações positivas ocorridas no próprio familiar, sendo que esta porcentagem pode estar relacionada com os resultados do CSQ, evidenciando que o familiar deve ser visto e tratado como uma das "peças-chave" no processo de recuperação em dependência química. Tal fato ressalta a necessidade de disponibilização deste tipo de serviço, bem como condições de acesso/custo e aceitabilidade viáveis para familiares de dependentes químicos, objetivando a disseminação desta forma de tratamento. Muitos fatores de diversas etiologias, contribuem para o desenvolvimento da dependência química, no entanto, a organização familiar mantém uma posição de saliência no desenvolvimento e prognóstico do quadro de dependência química. Por tal a terapia familiar deve ser considerada como parte do tratamento e um programa bem sucedido é essencial na prevenção de recaídas, pois durante o tratamento a família aprende novas formas de lidar com a problemática e a abordagem cognitiva-comportamental vêm demonstrando consistência no desfecho clínico da Dependência Química.

Este trabalho apresentou limitações:

1) de amostragem, pois foi pesquisado um único serviço;

2) estudo de uma única abordagem (cognitiva-comportamental). Daí a necessidade de ensaios clínicos que comparem a abordagem cognitiva-comportamental, modelo de doença e a abordagem sistêmica, visando verificar qual destas abordagens têm um impacto maior nas famílias de dependentes químicos, bem como no próprio dependente. Porém, de modo geral, o desfecho foi considerado positivo tanto do ponto de vista do familiar em termos de satisfação para com o serviço recebido, quanto da percepção de melhora no relacionamento com o dependente, evidenciando a efetividade do serviço pesquisado, como uma alternativa de intervenção breve em familiares de dependentes químicos.

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TABELA 1.
Dados demográficos de familiares e dos respectivos dependentes/usuários que participaram da Orientação Familiar
em Dependência Química, após 30 meses (n = 94).

Dados Demográficos

Familiares

Dependentes / Usuários de Drogas ou Álcool

SEXO:

Feminino

Masculino

 

87%

13%

 

14%

86%

IDADE (média e desvio padrão)

52 anos (12)

32,5 anos (12)

Estado Civil:

Casados

Não casados

 

65%

35%

 

33%

67%

Profissão:

Nenhuma

Do Lar

Cargos Operacionais

Cargos Administrativos

Aposentados

Outros

 

4%

31%

10%

20%

18%

17%

 

24%

-

32%

21%

5%

18%

Escolaridade:

Analfabeto

Até Ensino Fundamental

Até Ensino Médio

Até Ensino Superior

Não informado

 

2%

37%

40%

16%

5%

 

-

47%

24,5%

20%

8,5%

Renda familiar (salário mínimo):

1-5

5-10

10-20

Mais de 20

Não sabe

 

34%

31%

20%

7,5%

7,5%

 

42%

18%

15%

2%

23%

Tabela 2.
Modificações ocorridas no dependente relatadas pelos familiares em estudo de seguimento após a participação
em Orientação Familiar em Dependência Química (n = 94)

N

%

Modificações Positivas

Parou de Consumir

16

17

Diminui o consumo

17

18

Melhora no relacionamento familiar

11

12

Procurou tratamento

5

5,3

Começou trabalhar/estudar

4

4,3

Outros

4

4,3

Total Parcial

57

61

Modificações Negativas

Continuou o consumo

22

23,4

Problemas Legais

5

5,3

Outros

4

4,3

Perdeu emprego ou residência

2

2

Problemas Físicos

2

2

Total Parcial

35

37

Não informado

2

2

Total Geral

94

100%

Tabela 3.
Modificações ocorridas nos familiares em estudo de seguimento após a participação em Orientação Familiar
em Dependência Química (n = 94)

N

%

Modificações Positivas

Ficou mais calma e tranqüila

33

35

Passou a se cuidar mais

19

20

Outros

11

12

Melhora no relacionamento familiar

9

10

Procura de tratamento

5

5

Mais segurança

4

4

Total Parcial

81

86

Não ocorreram modificações

13

14

Total Geral

94

100%

 

Figlie, N. B.*; Payá, R.**; Krulikowski, P. F. P.***; Laranjeira, R. R.****
laranjeira[arroba]uniad.org.br

* Neliana Buzi Figlie - Psicóloga, Mestre em Saúde Mental e coordenadora de pesquisas da UNIAD .
** Roberta Payá - Psicóloga e pesquisadora da UNIAD - UNIFESP
***Patrícia França Proença Krulikowski - Psicóloga e pesquisadora da UNIAD – UNIFESP
**** Ronaldo Ramos Laranjeira – Psiquiatra, Professor Adjunto do Depto de Psiquiatria e coordenador da UNIAD.

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