Abstract
The execution of the Diagnosis of the Areas of Exclusion Inclusion Social search to establish relationships among the Geographical reality of the city represented by 356 Setores Censitários and the Demographic Data coming of the Censo IBGE (1991). The methodological structure built to approach the theme treats the Social Exclusion as a phenomenon multiple dimensions contained inside of four great Utopias Autonomy of Income, Quality of Life, Human Development and Equity. The Indexes supply, instead of rude rates, symbolic codes that oscillate in a scale between -1 and 1, where the pattern Utopian Minimum of Inclusion will have for symbol the number 0 starting from which the decreasing patterns of the Exclusion are assigned and, contrarily, the patterns crescents of the Inclusion. The Diagnos e will bring him the city a new perception of the s ituation of life of the population in the Territory, cons tituting an important ins trument for the Environ mental Urban Planning and for the direction of Future Po litics Publis h.
Ke ywords: Socia l Exc lus ion/Inclus ion, Social Exc lus ion Indicators , Geographical Informat ion Sys tems .
Baseado na metodologia desenvolvida para o Mapa da Exclusão/Inclusão Social realizado para a cidade de São Paulo (Sposati, 1996), o presente trabalho realizou uma observação quantitativa da área urbana do município de São José dos Campos – São Paulo, em seu contexto sócio- econômico, com a finalidade de diagnosticar as áreas de Exclusão/Inclusão Social no Município, demonstrando a viabilidade do uso de bases de dados georeferenciadas e geoprocessamento para a construção de indicadores que refletem as desigualdes sócio-espaciais urbanas.
Para este trabalho, adotamos uma unidade de análise diferente daquela adotada na experiência de São Paulo. A escala para a abordagem geográfica dos dados utiliza como unidade de análise territorial os Setores Censitários, definidos pelo IBGE para o Censo de 1991, a partir dos quais Índices e Indicadores foram associados permitindo um estudo da realidade intra-urbana do município em 1991.
A Exclusão Social é um fenômeno multidimensional (Dupas, 1999) que extrapola as dimensões da pobreza, vista enquanto renda, sendo diagnosticada através de outras dimensões como a saúde, a educação, o lazer, a qualidade ambiental, a política, a economia, etc.
Na metodologia desenvolvida em Sposati (1996), a definição de Exclusão está intimamente ligada à definição de Inclusão social, são processos sociais interdependentes que revelam desequilíbrios explícitos pela desigual distribuição de renda e oportunidades. Desta forma para se definir exclusão e necessário definir a dimensão utópica da inclusão social. A inclusão remete ao alcance de um padrão mínimo que garantiria acesso ao universo das quatro utopias básicas, autonomia de renda, desenvolvimento humano, qualidade de vida e equidade definidas abaixo:
Autonomia de Renda é compreendida como a capacidade do cidadão suprir suas necessidades vitais, culturais, políticas e sociais, sob as condições de respeito às idéias individuais e coletivas relacionando-se com o mercado não importando apenas as responsabilidades do indivíduo, mas também do Estado.
Qualidade de Vida envolve duas questões, a democratização dos acessos as condições de preservação do homem, da natureza e do meio ambiente, o que implica numa melhor redistribuição da riqueza social e tecnológica aos cidadãos bem como redução da degradação e precariedade ambiental.
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