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Componentes de produção e produtividade de grãos de arroz de sequeiro em função do espaçamento e da (página 2)

Carlos Alexandre Costa Crusciol; José Ricardo Machado; Orivaldo Arf; Ricard

 

MATERIAL E MÉTODOS

O trabalho de pesquisa foi conduzido em 1993/94 em uma área experimental localizada no município de Selvíria, no Estado do Mato Grosso do Sul, pertencente à Faculdade de Engenharia - UNESP, Campus de Ilha Solteira, apresentando como coordenadas geográficas 51o22' de Longitude Oeste de Greenwich e 20o22' de Latitude Sul, com altitude de 335 metros. O solo do local é um Latossolo Vermelho-escuro, epi-eutrófico álico, textura argilosa. A precipitação média anual é de aproximadamente 1.370 mm, a temperatura média anual está ao redor de 23,5oC e a umidade relativa do ar entre 70 e 80% (variação anual).

Antes da instalação do experimento foram coletadas amostras de solo da área experimental e realizadas as análises químicas, segundo metodologia proposta por Raij e Quaggio (1983), cujos resultados estão contidos no TABELA 1.

Durante a condução do experimento foram determinadas, diariamente, a temperatura mínima, média e máxima do ar no Posto Meteorológico da Fazenda de Ensino e Pesquisa da Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira - UNESP, distante, aproximadamente, 500 m do local. A precipitação pluvial foi determinada em um pluviômetro instalado na área do experimento. Os dados dos elementos climáticos estão representados em Crusciol et al. (1999).

O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, em esquema de parcelas subdivididas, sendo as parcelas constituídas por três densidades de semeadura (100, 150 e 200 sementes viáveis por metro quadrado) e as sub-parcelas, por três espaçamentos entre fileiras (30, 40 e 50 cm), com quatro repetições.

As fileiras mediram 6 metros de comprimento e cada sub-parcela continha cinco fileiras de plantas no espaçamento de 50 cm, seis fileiras de plantas no espaçamento de 40 cm e oito fileiras de plantas no espaçamento de 30 cm. Foi considerada como área útil para as avaliações as três fileiras centrais no espaçamento de 50 cm, as 4 fileiras centrais no espaçamento de 40 cm e as seis fileiras centrais no espaçamento de 30 cm. Na extremidade de cada fileira de plantas foram deixados 50 cm de bordadura.

O cultivar utilizado no experimento foi o IAC 201 proveniente do Instituto Agronômico de Campinas. "IAC 201" é a denominação comercial da linhagem de arroz de sequeiro (IAC 201) proveniente do cruzamento entre o cultivar IAC 165, de ampla adaptação no Estado de São Paulo, e o cultivar Labelle, de excelente qualidade de grão, realizado em Campinas - SP, no ano agrícola 1977/78. Apresenta como características principais nas condições de São Paulo: porte médio (100 cm), ciclo precoce (110 - 120 dias), 78 - 90 dias da emergência ao florescimento, glumelas amarelo-palha e glabras, espiguetas múticas ou microaristadas, grãos tipo longo fino (agulhinha), suscetível a brusone (Pyricularia oryzae Cav.) (São Paulo, 1992).

O solo foi preparado através de uma aração e duas gradagens, sendo a primeira gradagem logo após a aração e a segunda, às vésperas da semeadura.

A adubação constou da aplicação nos sulcos de semeadura, de 250 kg/ha da formulação 4-30-10 e 40 kg/ha de FTE BR-12 como fonte de micronutrientes (B = 1,3%; Cu = 0,30%; Fe = 3,0%; Mn = 2,0%; Mo = 0,1%; Zn = 9,0%).

A semeadura foi realizada no dia 25/11/93 e junto com as sementes aplicou-se 1,5 kg/ha de carborufan 5G (i.a.) visando principalmente o controle de cupins (Syntermes spp.) e da broca do colo (Elasmopalpus lignosellus). A emergência das plântulas ocorreu 6 dias após a semeadura.

O controle de plantas daninhas foi realizado através da utilização do herbicida oxadiazon (1 kg/ha de i.a.) em pré-emergência, um dia após a semeadura e, 2,4D (670 g/ha de i.a.) em pós-emergência, no dia 22/12/93.

A adubação em cobertura foi realizada 50 dias após a emergência das plântulas, utilizando-se 30 kg/ha de N, na forma de sulfato de amônio.

A colheita do arroz foi efetuada manualmente quando os grãos de 2/3 superiores de 50% das panículas apresentaram-se duros e os do terço inferior, semi-duros. A seguir, foi realizada a trilha manual, secagem à sombra e a limpeza do material, separando-se a palha e as espiguetas chochas com auxílio de uma peneira, através de abanação manual. Posteriormente, determinou-se a produção de grãos e calculou-se a produtividade de grãos por hectare.

Os parâmetros avaliados foram os seguintes: florescimento (número de dias após a emergência (DAE) até florescimento de 50% das panículas), maturidade (número de dias transcorridos da emergência das plântulas (DAE) à maturidade de 90% das panículas), altura da planta determinada durante o estádio de grão pastoso, acamamento, número de colmos e de panículas/m2, perfilhamento útil, número total de espiguetas por panícula, número de espiguetas granadas e espiguetas chochas por panícula, fertilidade das espiguetas, peso de 1000 grãos, peso hectolítrico e produtividade de grãos.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

As plantas de todos os tratamentos floresceram 80 dias após a emergência e apresentaram um ciclo de 104 dias, portanto com fenologia similar à observada por Oliveira (1994).

Houve efeito significativo apenas das densidades de semeadura sobra a altura de plantas (TABELA 2). A utilização da menor densidade resultou em maior altura de plantas, diferindo estatisticamente das demais. Quanto aos espaçamentos, não houve efeito significativo.

Os resultados de ocorrência de acamamento das plantas, estão contidos no TABELA 2, onde pode-se verificar que a redução do espaçamento entre fileiras aumentou o índice de acamamento, apesar deste ter sido pouco intenso. Quanto ao efeito da densidade de semeadura, não ocorreu diferenças, expressivas, no acamamento.

Na TABELA 3, pode-se verificar que houve efeito significativo da interação densidade e espaçamento sobre o número de colmos/m2.

Analisando espaçamento dentro de densidade, verifica-se que na menor densidade de semeadura o número de colmos não diferiu significativamente; com o uso de 150 sementes/m2, houve diferença significativa dos menores espaçamentos, que proporcionaram um maior número de colmos/2, quando comparado com os valores obtidos para o maior espaçamento; já com o uso de 200 sementes/m2, o maior número de colmos foi obtido no espaçamento de 30 cm, em relação aos demais. Quanto ao desdobramento densidade dentro de espaçamento, pode-se constatar efeito significativo somente dentro do espaçamento de 30 cm, no qual a densidade de 200 sementes/m2 proporcionou maior número de colmos (251), diferindo estatisticamente das demais. Este resultado é explicado pelo fato de que espaçamentos menores permitiram um melhor arranjo espacial das plantas.

Estes resultados são concordantes com os obtidos por Oliveira et al. (1977), que também observaram maior número de colmos/m2, na combinação da maior densidade de semeadura, com o espaçamento de 30 cm.

Supondo que cada semente resulte em uma planta, e analisando os resultados obtidos para número de colmos/m2 dentro de cada densidade, verifica-se que à medida que se aumentou a densidade de semeadura diminuiu a capacidade de perfilhamento do cultivar IAC201, ou seja, para densidade de 100 sementes/m2 o perfilhamento foi de 0,48 perfilhos por planta, para 150 sementes/m2, foi de 0,07, e para 200 sementes/m2 praticamente não ocorreu o perfilhamento.

Os resultados obtidos para número de panículas/m2 (TABELA 2) não seguiu a mesma tendência verificada para o número de colmos, ocorrendo, apenas, efeito significativo para espaçamento. Assim, o menor espaçamento, 30 cm, apresentou número significativamente maior de panículas/m2 (167), em relação aos demais (TABELA 2). Estes resultados se assemelham aos obtidos por Oliveira et al. (1977), Arf (1993), Oliveira (1994) e Stone & Pereira (1994).

Quanto aos resultados obtidos para perfilhamento útil (TABELA 2), estes não foram influenciados pelos tratamentos estudados, ou seja, não apresentaram diferenças significativas para as densidades e espaçamentos. Estes resultados levam a constatação de que o maior número de panículas produzido no menor espaçamento (30 cm), foi devido ao maior número de colmos e não ao perfilhamento útil ocorrido. Contudo, os valores obtidos quanto ao perfilhamento útil, resultam da porcentagem de transformações de gemas vegetativas em reprodutivas, decorrente obviamente, de um baixo índice de degeneração das panículas, no momento da sua formação, em virtude, principalmente, de temperaturas adequadas (Figura 1) ocorridas nestes estágios de desenvolvimento.

A temperatura mínima que paralisa o perfilhamento varia de 9oC a 19oC (Pedroso, 1980; Yoshida, 1981a; Pedroso, 1982). Abaixo de 20oC há uma considerável redução no número de perfilhos (Ramos, 1981). A temperatura máxima do ar que limita o perfilhamento é de 33oC (Nishiyama, 1976; Yoshida, 1981a). O número de perfilhos aumenta com a elevação da temperatura de 15oC para 33oC (Yoshida & Parao, 1976; Takada, 1987). Já para o número de panículas, tempereraturas do ar menores que 15 - 20oC impedem a diferenciação da panícula (Yoshida, 1981a), e maiores que 40oC são bastante prejudiciais neste estádio (Ferraz, 1987).

Com relação ao número total de espiguetas por panícula, este foi influenciado pela interação densidade e espaçamento, estando os desdobramentos da interação na TABELA 5. Analisando o desdobramento do espaçamento dentro de densidade, verifica-se efeito significativo somente na densidade de 150 sementes/m2, na qual o resultado obtido no espaçamento de 50 cm apresentou-se menor (179 grãos por panícula), diferindo estatisticamente dos demais (30 e 40 cm). Quanto ao desdobramento densidade dentro de espaçamento, observa-se efeito significativo nos espaçamentos de 30 e 50 cm. No espaçamento de 30 cm, o aumento da densidade de semeadura diminuiu o número total de espiguetas por panícula, ocorrendo diferenças significativas entre as densidades de 100 e 200 sementes/m2. Já no espaçamento de 50 cm, a diferença significativa foi obtida com a utilização da densidade de 150 sementes/m2, que apresentou menor valor (179 espiguetas por panícula), diferindo das demais densidades. Os dados médios obtidos para densidade, exprimem uma diminuição do número total de espiguetas por panícula pelo aumento da densidade de semeadura. Os resultados obtidos são concondantes, em parte, com os de Oliveira et al. (1977), nos quais houve uma relação linear negativa com o aumento da densidade de semeadura.

Quanto aos resultados referentes ao número de espiguetas granadas por panícula (TABELA 6), analisando-os, constata-se efeito significativo da interação densidade e espaçamento. Com relação ao desdobramento espaçamento dentro de densidade, verifica-se efeito significativo na densidade de 100 sementes/m2 para o espaçamento de 50 cm, que apresentou maior número de espiguetas granadas por panícula (177), diferindo dos demais espaçamentos (30 cm e 40 cm).

Já no desdobramento de densidade dentro de espaçamento, houve efeito somente para o espaçamento de 50 cm, em que a densidade de 100 sementes/m2 apresentou maior quantidade de espiguetas granadas, diferindo estatisticamente da densidade de 150 sementes/m2. Estes resultados são concordantes com Oliveira et al. (1977) e Stone & Pereira (1994), que obtiveram melhor resultado com a combinação do maior espaçamento com a menor densidade. A redução do número de espiguetas granadas pelo aumento da densidade de semeadura é explicado pela maior competição entre as plantas nas densidades maiores (Andrade et al., 1971; Arf, 1993).

Quanto ao número de espiguetas chochas por panícula (TABELA 7), houve efeito significativo da interação densidade e espaçamento. Analisando-se o desdobramento espaçamento dentro de densidade constata-se efeito significativo na densidade de 150 sementes/m2, que na combinação com o espaçamento de 50 cm, resultou em menor número de espiguetas chochas, diferindo estatisticamente dos demais espaçamentos.

No que se refere ao desdobramento densidade dentro de espaçamento, verifica-se efeito significativo no espaçamento de 30 cm, no qual a densidade de 200 sementes/m2 propiciou menor número de espiguetas chochas (49), diferindo estatisticamente da densidade de 150 sementes/m2.

Avaliando-se os resultados obtidos para espiguetas granadas e espiguetas chochas (TABELA 5 e 6) por panícula, constata-se que a utilização do maior espaçamento, 50 cm, permite uma maior proporção de espiguetas granadas por panícula, refletindo em maior fertilidade das espiguetas (TABELA 7). O cultivo no espaçamento de 50 cm propiciou um ganho de 5% na fertilidade das espiguetas, diferenciando significativamente dos demais espaçamentos. Estes resultados, em parte, são discordantes dos obtidos por Oliveira et al. (1977) e Arf (1993), que não observaram efeito de espaçamento na fertilidade das espiguetas, porém são concordantes quanto a não influência de densidades de semeadura, fato também observado por Oliveira (1994).

Quanto a combinação do maior espaçamento com a densidade de 150 sementes/m2 ter resultado em menor número de espiguetas chochas (40), pode -se inferir que é um reflexo do menor número total de espiguetas por panícula (179) alcançado nesta combinação. Assim, a conversão em espiguetas granadas por panícula (fertilidade das espiguetas), apresentou valores significativamente superiores para esta combinação (TABELA 7). Analisando o desdobramento espaçamento dentro de densidade, constata-se um efeito significativo na densidade de 100 e 150 sementes/m2, nas quais a combinação com o espaçamento de 50 cm resultou em maior fertilidade das espiguetas (77,42% e 77,41%), diferindo estatisticamente do espaçamento de 30 cm. No desdobramento densidade dentro de espaçamento não houve nenhum efeito significativo.

De maneira geral, os valores médios obtidos para fertilidade de espigueta (72,2%), são um reflexo da ação das altas temperaturas (Figura 1), que ultrapassaram constantemente os limites superiores preconizados na literatura, 300C (Sato, 1972), porém, raras vezes atingindo os limites inferiores, 15-200C (Satake, 1976; Yoshida, 1978; Pedroso, 1980; 1982; Infeld et al., 1983; Nishiyama, 1984; Terres & Galli, 1985; Takada, 1987; Mnzava et al., 1988; Machado, 1994).

Na TABELA 8 estão contidos os resultados médios de peso de 1000 grãos e peso hectolítrico. Analisando-os não se constata qualquer efeito significativo dos tratamentos para ambos os parâmetros. A obtenção deste resultado, apesar do experimento ter sido cultivado sob o sistema de sequeiro, pode ser atribuído as precipitações pluviais e sua distribuição durante a fase de florescimento e enchimento de grãos. Já, que em caso de ocorrência de um veranico, não foi o caso do presente trabalho, o maior consumo de água em altas densidades, pode levar a uma diminuição do peso de grãos, já que o esgotamento hídrico do solo é mais rápido. Além disso, este parâmetro é afetado, em maior intensidade, por fatores genéticos do que externos, já que o peso de grãos é um caráter varietal estável dependente do tamanho da casca (Yoshida, 1981b) e do desenvolvimento da cariópse (Matsushima, 1970), e portanto dependente das translocações de carboidratos para encher a casca (Machado, 1994). Os resultados obtidos, no presente trabalho, são concordantes, em parte, com os de Arf (1993) e Oliveira (1994), que também não verificaram efeito significativo quanto ao peso de grãos e peso hectolítrico com a variação da densidade de semeadura. No entanto, Arf (1993) observou que a redução do espaçamento causou aumento significativo do peso de grãos e o peso hectolítrico somente no cultivar Araguaia, discordando de Oliveira et al. (1977) e Stone & Pereira (1994), que constataram aumentos significativos do peso de 100 grãos com o aumento do espaçamento entre fileiras.

A análise dos resultados de produtividade de grãos, inserida no TABELA 8, permite constatar que não houve efeito significativo dos tratamentos. Neste caso, o maior número de panículas alcançado com a utilização do espaçamento de 30 cm, ou o maior número de espiguetas granadas, no de 50 cm, não refletiram em efeito significativo na produtividade de grãos. Isto leva a concluir que houve uma compensação entre os componentes da produção.

A compensação, pode estar relacionada a pequenos veranicos ocorridos durante o ciclo da cultura (Figura 1), já que, cultivos em maiores espaçamentos apresentam menor evapotranspiração, ou seja, menor consumo de água e consequentemente, esgotamento mais lento de água do solo, quando comparado a espaçamentos reduzidos (Brunini et al., 1981).

Além disso, há relatos de que a evapotranspiração e a eficiência do uso da água, por cultivares de arroz, estão intimamente relacionados ao índice de área foliar, à idade da planta e à densidade de semeadura.

As recomendações de espaçamento entre fileiras e densidade de semeadura contidas na literatura, para o sistema de sequeiro, são de 40 a 60 cm e 100 a 200 sementes viáveis/m2 (Embrapa, 1976; Mendes, 1978; Casão Júnior, 1980; Fornasieri Filho, 1983; Sant'ana, 1989; Campos, 1991). Segundo Stone & Pereira (1994), os cultivares de sequeiro tradicional, quando em deficiência hídrica, produzem mais em espaçamento reduzido, compensando o desenvolvimento limitado provocado pelo estresse hídrico, através do menor sombreamento mútuo e menor competição entre as plantas; já na ausência de deficiência hídrica, estes cultivares produzem mais em espaçamento mais largo, discordando dos resultados obtidos no presente experimento.

CONCLUSÕES

- O número de colmos e de panículas foi incrementado com a redução do espaçamento entre fileiras, no entanto houve uma redução do perfilhamento por planta.

- Em condições de sequeiro, a densidade de 100 sementes viáveis/m2 é a mais indicada para o cultivar de arroz IAC 201.

- Em cultivo de sequeiro sob alta precipitação e boa distribuição pluvial, o espaçamento de 30 cm entre fileiras de plantas do cultivar IAC 201 de arroz, proporcionou maior produtividade de grãos.

- O aumento da densidade de semeadura reduziu o perfilhamento por planta.

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1.Parte da Dissertação de Mestrado do primeiro autor. Projeto financiado pela FAPESP.

Carlos Alexandre Costa Crusciol2; José Ricardo Machado2; Orivaldo Arf3; Ricardo Antonio Ferreira Rodrigues3
arf[arroba]agr.feis.unesp.br
2Depto. de Agricultura e Melhoramento Vegetal-FCA/UNESP, C.P. 237, CEP: 18603-970 - Botucatu, SP.
3FE/UNESP, C.P. 54, CEP: 15378-000 - Ilha Solteira, SP.
 



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