Gestão de drenagem urbana no controle de enchentes: captação, reservação e armazenamento de águas pluviais

 

Com o crescimento populacional e consequentemente a intensificação da urbanização, muitas cidades evoluíram sem um prévio planejamento urbanoambiental, intensificando-se os impactos causados pela ocupação antrópica em ambientes naturais, exemplo destes, mudanças no ciclo hidrológico perceptíveis no aumento e severidade de inundações. Este trabalho tem como objetivo o estudo das técnicas não convencionais no sistema de drenagem urbana, para o controle de enchentes. Serão abordados conteúdos de grande relevância tais como: diferença dos conceitos das técnicas de drenagem convencionais e não convencionais, aspectos, impactos e elementos básicos do sistema de drenagem; obras de captação, armazenamento e reuso da água pluvial. A aplicação de técnicas de reservação dos escoamentos ao invés de canalização torna-se obrigatório, com leis decretadas que fomentam o uso e ocupação sustentável para a população. A implantação dos métodos não convencionais demonstra viabilidade técnica e econômica no controle das enchentes.

Palavras-chave: Drenagem Urbana. Captação de Água. Armazenamento e Reuso de Águas Pluviais.

A alteração das características naturais do ciclo hidrológico deve-se à alteração da condição do ambiente pré urbanização e da ocupação antrópica perto das áreas naturais de inundações. (REZENDE, 2010).

O aumento das áreas urbanizadas e, consequentemente, impermeabilizadas ocorreu a partir das zonas mais baixas, próximas às várzeas dos rios ou à beira-mar, face da necessária interação da população com os corpos hídricos, utilizados como fonte de alimento e dessedentação, além de transporte (CANHOLI, 2005, p.15).

O município de Belo Horizonte possui diversos córregos e ribeirões que circundam suas avenidas, ruas e vielas. Durante sua urbanização não foi levada em consideração sua hidrografia, “os córregos e ribeirões começaram a ser canalizados segundo o traçado das vias de tráfego, relegando-os a um papel secundário na paisagem urbana, como meros receptores de despejos sanitários” Plano de Saneamento de Belo Horizonte (2012 / 2015, p. 58).

 



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Ellen Thuany dos Santos Marques
ellen.marques.eng[arroba]gmail.com


 
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