viagem fantastica do nascimento até a morte
Depois de 40 semanas que o espermatozoide fecundou o óvulo, uma nova vida foi criada.
Uma simples célula deu origem a um bebê, os cientistas só sabem que nosso organismo sofre uma descarga de adrenalina mais intensa do que a de um ataque cardíaco. Essa descarga de adrenalina nos ajuda a sobreviver. É ela que força nossos pulmões a respirar pela primeira vez, com os pulmões ainda cheios de líquido amniótico, corremos o risco de morrer afogados, os músculos que precisamos contrair para respirar, de repente, entram em atividade, nossos pulmões despertam para a vida e inspiramos pela primeira vez, é a respiração mais importante de nossas vidas, o ar chega à traqueia e percorre os brônquios, que se dividem em bronquíolos cada vez mais finos, até dar nos alvéolos pulmonares, pequenas estruturas em forma de saco, onde o oxigênio é absorvido e o gás carbônico eliminado.
Agora, o cordão umbilical que nos unia ao corpo materno é cortado. Pela primeira vez, estamos por conta própria. Os órgãos do recém-nascido precisam se adaptar ao mundo externo. É uma tarefa desafiadora e cheia de riscos. Nosso coração, do tamanho de uma noz, já pulsava há oito meses; mas agora enfrenta uma complicação. Ele tem dois orifícios abertos: um na aorta e outro em suas paredes internas.
Esses orifícios vêm da vida intrauterina e serviam para desviar o sangue de nossos pulmões paralisados na direção dos vasos da placenta.
Mas, agora que os pulmões funcionam, os