sindrome-metabolica-abordagem-do-educador-fisico
GUIMARÃES GV e col.
Síndrome metabólica: abordagem do educador físico
EDUCADOR FÍSICO
GUILHERME VEIGA GUIMARÃES, EMMANUEL GOMES CIOLAC
Laboratório de Pesquisa em Insuficiência Cardíaca —
Instituto do Coração (InCor) — HC-FMUSP
Laboratório de Estudos de Movimento — Instituto de Ortopedia e Traumatologia —
HC-FMUSP
Endereço para correspondência: Av. Dr. Enéas Carvalho de Aguiar, 44 —
Cerqueira César — CEP 05403-900 — São Paulo — SP
A prática regular de atividade física tem sido recomendada para a prevenção e a reabilitação de doenças cardiovasculares e outras doenças crônicas por diferentes associações de saúde no mundo, como “American College of Sports Medicine”, “Centers for Disease Control and Prevention”, “American Heart Association”, “National
Institutes of Health”, “US Surgeon General” e Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Estudos epidemiológicos têm demonstrado relação direta entre inatividade física e presença de múltiplos fatores de risco como os encontrados na síndrome metabólica. Os efeitos benéficos do exercício físico têm sido demonstrados na prevenção e no tratamento da hipertensão arterial, na resistência à insulina, no diabetes, na dislipidemia e na obesidade. O condicionamento físico deve ser estimulado para todas as pessoas saudáveis e com múltiplos fatores de risco, desde que sejam capazes de participar de um programa de treinamento físico. Assim como a terapêutica clínica cuida de manter a função