resenha critica enfermagem
O ENFERMEIRO E A CONSTRUÇÃO DA AUTONOMIA PROFISSIONAL NO PROCESSO DE CUIDAR
Autor (es): Bueno, Marta Giglio Flora. Enfermeira mestre em Enfermagem, ouvidoria do Hospital de Clínicas UNICAMP. Queiroz, Marcos de Souza. Antropólogo Doutor em sociologia pela Universidade de Manchester, Inglaterra. Pesquisador do Centro de Memória da UNICAMP. Professor credenciado da Pós – graduação em enfermagem da FCM/UNCAMP. Fonte. Revista Brasileira de enfermagem; volume 59, número 2, páginas 222-227. Abril 200
O Artigo propõe que o enfermeiro possa escolher a prioridade do atendimento, mas, no âmbito institucional, rigorosamente, nenhum trabalho em saúde é absolutamente autônomo, restando-nos pensar na possibilidade de uma autonomia relativa para do exercício de ações específicas, porém, contendo momentos de complementaridade com outros trabalhos. A presença de diversos elementos na realidade do trabalho da enfermagem a configuram como uma profissão que possibilita ao enfermeiro amplos espaços de exercício de autonomia e de poder decisório, permitindo romper-se com o mito de ser a enfermagem uma profissão subalterna, assim considerada até mesmo por grande parte de seus próprios trabalhadores, porque estão impregnados, dentre outros, de sentimentos de impotência, limitação,desprestígio, desvalorização e falta de reconhecimento, no contexto das profissões da área da saúde. A importância do trabalho da enfermagem nos espaços institucionais reside na garantia da