o telefone
Contrariado com essa falta de perspectiva, Bell um dia chegou em casa e anunciou que iria para os Estados Unidos, “país onde estão inventando as coisas”. Arrumou sua maleta (parecida com a dos funcionários da Telerj), passou uns tempos na Alemanha, no Canadá e, finalmente, instalou-se em Boston onde depois de se naturalizar norte-americano deu um pulinho no Registro de Inventos e Patentes e, muito seguro de si, perguntou ao funcionário: “Por obséquio, eu gostaria de saber o que está faltando ser inventado aqui”. O funcionário pediu para aguardar um pouco e consultou uma longa lista: “Bem, ainda não apareceu ninguém para inventar o telefone”.
– Então, deixa comigo – afirmou Bell cheio de confiança.
Na realidade, Bell quase teve de inventar outra coisa para ver seu nome nas