nefropatia hipertensiva

983 palavras 4 páginas
Nefropatia Hipertensiva

Introdução

A hipertensão arterial pode resultar de qualquer forma de doença renal que diminua o número de néfrons funcionantes, levando a retenção de sódio e água. A nefropatia hipertensiva é a causa mais comum de doença renal progressiva. Historicamente, a relação entre hipertensão e insuficiência renal é reconhecida desde 1873. entretanto, ainda existe controvérsia se doença renal primária prece hipertensão ou se esta resulta secundariamente em dano renal. Dados recentes, tanto de registros americanos como de europeus ou latinos- americanos, têm indicados que a nefroesclerose hipertensiva é causa presumível e em franco crescimento de insuficiência renal crônica necessitando de terapia substitutiva
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Já a nefroesclerose maligna ocorre associada a hipertensão acelerada-maligna, de progressão rápida e, associada a retinopatia grau III (hemorragias) ou IV (papiledema), geralmente com lesão de outros órgãos alvo (coração, cérebro). Os rins são reduzidos de tamanho e apresentam petequias corticais, decorrente da rotura de pequenos vasos. A histolopatologia revela endarterite obliterante nas pequenas artérias renais e arteriolosclerose hiperplásica ou profilerativa (lesão em "bulbo de cebola"). Neste tipo de lesão, há profileração celular associada a deposição de colágeno, com importante espessamento da parede vascular. As paredes das arteríolas pode conter áreas de necrose fibrinóide, com infiltrado inflamatório de permeio (arteriolite necrosante). As lesões vasculares da hipertensão maligna levam a isquemia glomerular severa e difusa, precepitando uma insuficiência renal rapidamente por lesão artrófica do glomérulo e túbulo. O diagnóstico clínico da nefroesclerose benigna deve ser feito em um hipertenso de longa data, com elevação da creatinina sérica que apresenta alguns dos critérios: retinopátia grau I ou II; hipertrofia ventricular esquerda; sedimento urinário relativamente normal; leve redução do tamanho renal; exclusão de outras causas de insuficiência renal.
O primeiro achado é a microalbumina (30 a 300 mg em urina de 24 horas), faixas não detectadas em

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